Ligue-se a nós

REGIÕES

COVID-19: CENTROS DE VACINAÇÃO DO DOURO NORTE REDUZEM HORÁRIO PARA METADE

Os quatro centros de vacinação covid-19 do Douro Norte reduzem para metade o horário de funcionamento a partir de terça-feira e, no final do mês, os meios começarão a ser deslocados para os centros de saúde.

Online há

em

Os quatro centros de vacinação covid-19 do Douro Norte reduzem para metade o horário de funcionamento a partir de terça-feira e, no final do mês, os meios começarão a ser deslocados para os centros de saúde.

A informação foi dada hoje pelo diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Douro I – Marão e Douro Norte, Gabriel Martins, que referiu que o volume de utentes que se querem vacinar “começa a ser residual”.

Na área deste ACES, que abrange sete municípios – Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião e Vila Real -, foram vacinados com a primeira dose da vacina 82% dos utentes e a taxa de vacinação completa está na ordem dos 79%.

“Começamos a ter um volume de utentes que já é ou resistente à vacinação ou então é em número muito pequeno e, como tal, não justifica termos equipas inteiras a garantir a permanência dos centros de vacinação para uma afluência tão baixa e, numa lógica de poupança e de otimização de recursos, vamos reduzir 50% aquilo que é a nossa capacidade instalada nos centros de vacinação”, explicou Gabriel Martins.

Assim, a partir de terça-feira, o centro instalado no Regia Douro Park, em Vila Real, passa a funcionar das 08:00 às 14:00 de segunda-feira a sábado, as unidades de Alijó e Murça passam a estar abertas às sextas-feiras, das 08:00 às 14:00 e, no Peso da Régua, o centro de vacinação passa a estar aberto quinta e sexta-feira, das 08:00 às 14:00.

Estas estruturas estarão a funcionar em regime de casa aberta.

“E a partir do final de setembro vamos tendencialmente começar a deslocar os meios dos centros de vacinação para os centros de saúde”, acrescentou o responsável.

No entanto, Gabriel Martins ressalvou que terão ainda que ser equacionadas “algumas incógnitas”, nomeadamente qual vai ser a opção em relação a terceiras doses, ou seja, quais os grupos que poderão vir a ser alvo de uma terceira dose da vacina contra a covid-19.

O diretor salientou o “esforço bastante intenso” que está a ser feito para vacinar os poucos utentes que ainda não o fizeram.

“Temos estado a fazer convocatórias por telefone de utentes que ainda estão em atraso e a nossa taxa de repescagem de utentes é baixa. Ou seja, nós em 100 telefonemas conseguimos muitas vezes 15 ou 20 utentes que se vêm vacinar”, referiu.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal atingiu, no domingo, 85% da população com uma dose da vacina.

No país, desde março de 2020, morreram 17.798 pessoas e foram contabilizados 1.047.047 casos de infeção confirmados

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

REGIÕES

VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

Online há

em

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

MAIS LIDAS