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MÉDICOS DE SAÚDE PÚBLICA DEFENDEM CONTINUIDADE DE USO DA MÁSCARA

A Associação de Médicos de Saúde Pública defendeu hoje a continuidade do uso de máscara para prevenir a covid-19 e a gripe, e poder passar um inverno “mais controlado”, permitindo ao SNS retomar o atraso na atividade assistencial.

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A Associação de Médicos de Saúde Pública defendeu hoje a continuidade do uso de máscara para prevenir a covid-19 e a gripe, e poder passar um inverno “mais controlado”, permitindo ao SNS retomar o atraso na atividade assistencial.

O Partido Socialista (PS) avançou à agência Lusa que não vai propor no parlamento a renovação da obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços públicos exteriores, diploma cuja vigência cessa no próximo dia 12, uma posição que disse ser coincidente com a da Direção-Geral da Saúde.

Também, em declarações à TSF, o presidente do Grupo Parlamentar do PSD, Adão Silva, afirmou que só um agravamento súbito da pandemia de covid-19 nos próximos dias impediria os sociais-democratas de defender o fim das máscaras na rua.

Em declarações à agência Lusa, o presidente em exercício da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Gustavo Tato Borges, afirmou que não existe uma data certa para deixar de usar a máscara.

“A Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública continua a sugerir que especialmente nesta fase de inverno que vamos entrar, a máscara continue a ser um equipamento de proteção individual utilizado por todos ou quase todos de maneira a que nos possamos proteger não só da covid-19, mas também da gripe”, defendeu Gustavo Tato Jorge.

Segundo o especialista, esta medida possibilitará passar “um inverno bastante mais controlado” no que diz respeito a estas duas patologias e permitirá também que o Serviço Nacional de Saúde possa retomar o atraso que tem relativamente às cirurgias, às consultas e ao acompanhamento dos outros doentes.

Para Gustavo Tato Borges, é fundamental que as pessoas percebam que a decisão de acabar com a obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços público é “uma decisão política”.

“São os políticos que devem assumir se continua ou não continua [o uso de máscara em espaços públicos] e, apesar de cair provavelmente essa obrigatoriedade [no domingo] é nosso dever continuarmos a tomar medidas que protejam a nossa saúde e a utilização da máscara é claramente uma delas”, vincou.

No seu entender, faz todo sentido que, pelo menos, durante o inverno se continue a usar máscara, especialmente os doentes mais frágeis, os doentes crónicos, os idosos os imunodeprimidos e todas as pessoas que têm algum familiar ou algum utente com quem contactem nestas situações para poderem estar mais protegidos.

A questão da renovação ou não da obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos exteriores é um dos assuntos que poderá ser objeto de análise na próxima quarta-feira, durante a reunião da conferência de líderes parlamentares, a qual fixará os primeiros agendamentos da nova sessão legislativa.

Questionado se o uso de máscaras no local de trabalho durante oito horas pode causar algum problema, Gustavo Tato Borges afirmou que tudo depende do local de trabalho e o tipo trabalho que está a ser realizado.

“Se for um trabalho muito físico poderá ser mais complicado usar a máscara tanto tempo, mas se for um trabalho não tão físico se calhar já é mais fácil fazê-lo”, comentou.

O especialista deu o exemplo dos profissionais de saúde que durante a pandemia têm usado máscara ininterruptamente durante o tempo que estão de serviço.

“Portanto, é possível usar [máscara], mas claro que compreendo que para alguns trabalhos possa ser mais difícil”, afirmou, apontando que nos locais em que os trabalhadores têm um distanciamento físico de dois metros poder ser possível retirar a máscara.

Desde março de 2020, a covid-19 já matou em Portugal 17.810 pessoas e foram contabilizados 1.047.710 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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