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COVID-19: GOVERNO DIZ QUE PRIORIDADE NOS REGISTOS FOI SOLUCIONAR ACUMULAÇÃO DE PEDIDOS

A secretária de Estado da Justiça afirmou hoje que “o grande foco” do Governo e do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) durante a pandemia de covid-19 foi “encontrar soluções que rapidamente mitigassem os constrangimentos por acumulação de pedidos”.

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A secretária de Estado da Justiça afirmou hoje que “o grande foco” do Governo e do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) durante a pandemia de covid-19 foi “encontrar soluções que rapidamente mitigassem os constrangimentos por acumulação de pedidos”.

Anabela Pedroso adiantou no parlamento que o foco do governo e do IRN durante os últimos 18 meses foi também disponibilizar soluções que “retirassem a necessidade de deslocações presenciais aos serviços de atendimento, que tradicionalmente, ronda os 18.000 atendimentos diários”.

“A nossa maior preocupação foi com o Cartão de Cidadão (CC)”, apontou a secretária de Estado responsável pelos Registos e Notariado, ao ser ouvida na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a requerimento do PCP, que se mostrou preocupado com o défice de recursos humanos no setor e com os problemas que têm afetado o funcionamento daqueles serviços, nomeadamente junto da Loja do Cidadão.

Segundo Anabela Pedroso, o alargamento do período de validade do CC até 31 de dezembro de 2021, “ajudou muito a descomprimir o atendimento no período mais crítico da pandemia”, mas admitiu que o Governo sabia que era necessário encontrar soluções que mitigassem os efeitos dos pedidos que se iriam acumular depois deste alargamento, uma vez que, por mês, cerca de 200 mil CC caducam.

A governante precisou que, durante o ano 2020, avançou-se com pedidos de renovação via SMS, um piloto de entrega em casa, que culminou em 2021, com a renovação automática de CC. O IRN – explicou – envia para casa de todos os cidadãos maiores de 25 anos, a carta PIN que para além dos códigos de acesso, inclui uma referência multibanco. Com o pagamento, o cidadão confirma que não quer alterar dados e só tem de esperar a chegada do CC a sua casa.

“Com estas medidas, conseguiu-se evitar durante o período de pandemia 2,2 milhões de deslocações para atendimento presencial (pedidos de cartão e respetiva entrega): um milhão de CC foram entregues em casa pelos CTT e efetuadas 1,2 milhões de renovações automáticas, ‘online’ ou SMS”, justificou a secretária de Estado da Justiça.

Uma outra medida que Anabela Pedroso salientou foi, em abril de 2020, com o encerramento dos balcões Nascer Cidadão nos hospitais, a possibilidade do registo de nascimento ‘online’, evitando que os pais se tivessem de deslocar às conservatórias.

“Esta medida, disponível para todos os portugueses em Portugal e já em alguns países no estrangeiro, já registou 42.921 registos, dos quais 462 foram realizados no estrangeiro”, vincou.

A responsável do setor referiu ainda que o regresso progressivo à normalidade “significou igualmente a reabertura do atendimento público espontâneo”, sendo que, no caso das conservatórias, esse atendimento foi progressivamente efetuado desde junho, dando prioridade local às urgências. Contudo, para melhor conveniência do cidadão e dos próprios serviços, o agendamento prévio mantém-se como uma opção válida.

No caso do CC, mantendo-se válido até final do ano e sendo os cidadãos alertados para a sua caducidade 60 dias antes, os agendamentos, sobretudo nas Área Metropolitana de Lisboa e Porto e alguns municípios no Algarve, estão sobrecarregados até final de outubro, admitiu Anabela Pedroso, enfatizando que nada pode ser descontextualizado do período de pandemia de covid-19, que dura desde março de 2020.

Face a tantos pedidos presenciais, observou que o IRN abriu o atendimento no Campus de Justiça aos sábados, (desde dia 21 de agosto), entre as 9:00 e as 15:00, para “dar resposta às necessidades de atendimento espontâneo, tanto para cartão de cidadão como para o passaporte”.

“Depois deste balcão, outros abriremos, e em paralelo, continuamos a trabalhar com a área governativa da Modernização Administrativa, bem como com as autarquias locais, procurando tirar todo o partido de soluções que melhorem as condições de atendimento espontâneo, seja em Lojas do Cidadão seja em Espaços Cidadão”, prometeu

Numa outra vertente, Anabela Pedroso reconheceu que com a disponibilização de serviços, as soluções – sejam elas de natureza organizacional ou de natureza tecnológica – “não podem existir sem capital humano”.

“Desse ponto de vista, o IRN é um dos organismos da administração pública que mais se encontra representado no território. Com as suas 433 conservatórias, em todos os municípios do país, incluindo regiões autónomas, em 47 Lojas do Cidadão e cerca de 700 Espaços Cidadão. Presente ainda, nos serviços que presta através da rede consular para além dos serviços online”, apontou.

O IRN – notou – faz todos os dias cerca de 18 mil atendimentos presenciais, contando com a colaboração dedicada de 542 Conservadores de Registos e 3615 oficiais de Registos, além de 479 trabalhadores das carreiras gerais (e de informática) e de cargos dirigentes.

“Não escamoteio, como o Governo nunca fez, que existem necessidades de pessoal, sobretudo nas áreas de atendimento. Para tal, estamos a preparar várias ações de recrutamento, com recurso, no caso de atendimento, à reserva de recrutamento de assistentes técnicos”, disse.

Quanto ao apetrechamento tecnológico e de melhoria de condições das instalações, frisou que o IRN continua “a investir fortemente”, como são demonstrativas as novas instalações da Amadora, Marinha Grande e Porto, anunciando uma verba de 42,5 milhões de euros, (15% do Plano de Recuperação e Resiliência da Justiça), para nos próximos quatro anos avançar em novos sistemas de suporte ao atendimento, sobretudo telefónico, para simplificar e tornar atendimento mais ágil.

Antes, António Filipe (PCP) alertou para a falta de pessoal nos registos, atraso nos concursos públicos para ingresso de novos trabalhadores e para a elevada média de idade dos funcionários do setor, indicando uma série de constrangimentos e estrangulamentos no funcionamento dos serviços de registos.

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NACIONAL

TEMPERATURAS SOBEM E PODEM ULTRAPASSAR OS 30 GRAUS ESTA SEMANA

As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.

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As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.

“Existe uma melhoria significativa do estado do tempo e também uma recuperação significativa das temperaturas nos próximos dias. As temperaturas começam a subir na terça-feira e na quarta voltam a subir, podendo superar os 30 graus em alguns locais”, disse.

De acordo com o meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), hoje ainda poderão ocorrer alguns aguaceiros fracos até ao final da manhã e descida da temperatura mínima.

“Na terça-feira vamos ter uma subida na ordem dos cinco a seis graus e na quarta-feira volta a subir na mesma ordem de grandeza. As mínimas só sobem na quarta-feira, prevendo-se para hoje e terça-feira manhãs frias”, indicou.

Segundo Pedro Sousa, a partir de terça-feira estão previstas máximas acima dos 25 graus, sendo igual ou superiores a 30 no Alentejo, Região Sul e Vale do Tejo.

“As temperaturas ficam estáveis ao longo da semana, podendo haver uma tendência de descida no fim de semana, mas pelo menos até sexta-feira não parece haver muitas alterações”, disse.

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NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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