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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

GOOGLE TRADUTOR PASSA A INCLUIR PORTUGUÊS DE PORTUGAL

A Google anunciou hoje que está a implementar 110 novos idiomas no Google Tradutor, ferramenta de tradução da tecnológica, sendo a “maior expansão de todos os tempos”, e que inclui o português de Portugal.

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A Google anunciou hoje que está a implementar 110 novos idiomas no Google Tradutor, ferramenta de tradução da tecnológica, sendo a “maior expansão de todos os tempos”, e que inclui o português de Portugal.

Em 2022, a Google tinha adicionado 24 novos idiomas utilizando a tradução automática ‘zero-shot’, onde um modelo de aprendizagem de máquina aprende a traduzir para outro idioma sem nunca ver um exemplo e anunciou “a Iniciativa 1.000 Línguas, um compromisso para construir modelos de IA [inteligência artificial] que vão oferecer suporte aos 1.000 idiomas mais falados no mundo”, recorda a Google.

“Agora, estamos a usar a IA para expandir a variedade de idiomas suportados” e, “graças ao nosso grande modelo de linguagem PaLM 2, estamos a começar a implementar 110 novos idiomas no Google Tradutor, a nossa maior expansão de todos os tempos, incluindo o português de Portugal”, refere, numa publicação ‘online’.

Ou seja, o Google Tradutor vai passar a distinguir as variantes do português (Portugal versus Brasil).

“Do cantonês ao Q’eqchi’, estas novas línguas representam mais de 614 milhões de falantes, permitindo traduções para cerca de 8% da população mundial”, refere a Google.

Cerca de um quarto das novas línguas “são de África e representam a nossa maior expansão de línguas africanas até à data, incluindo Fon, Kikongo, Luo, Ga, Swati, Venda e Wolof”, adianta.

Entre os idiomas que agora passam a ser suportados no Google Tradutor estão o afar, uma língua tonal falada no Djibouti, Eritreia e Etiópia. “De todos os idiomas neste lançamento, afar teve o maior número de contribuições voluntárias da comunidade”, sublinha.

Depois, o cantonês, que era há muito “um dos idiomas mais solicitados no Google Tradutor”, prossegue.

Outros exemplos são o manx, língua celta da Ilha de Man, que foi quase extinta com a morte do seu último falante nativo em 1974, mas “graças a um movimento de renascimento em toda a ilha, existem agora milhares de falantes”, e o nko, uma forma padronizada das línguas Manding da África Ocidental que unifica muitos dialetos numa língua comum.

“O seu alfabeto único foi inventado em 1949 e possui uma comunidade de pesquisa ativa que hoje desenvolve recursos e tecnologia para ele”, refere a Google, na sua publicação.

Há ainda o punjabi (Shahmukhi), variedade do punjabi escrito na escrita perso-árabe (Shahmukhi) e é a língua mais falada no Paquistão, o tamazight, língua berbere falada no Norte da África, e o tok pisin, um “crioulo de origem inglesa e a língua franca da Papua Nova Guiné”.

As línguas “têm uma imensa variação: variedades regionais, dialetos, diferentes padrões ortográficos” e, na verdade, “muitos idiomas não possuem um formato padrão, por isso é impossível escolher a variedade ‘certa’”.

Mas “a nossa abordagem tem sido priorizar as variedades mais usadas comummente em cada idioma”, adianta.

“O PaLM 2 foi uma peça-chave neste puzzle, ajudando o Tradutor a aprender com mais eficiência idiomas intimamente relacionados entre si, incluindo idiomas próximos do hindi, como awadhi e marwadi, e os crioulos franceses, como o crioulo das Seicheles e o crioulo das Maurícias”, explica.

E à medida que a tecnologia evoluiu “e continuamos a fazer parcerias com linguistas especializados e falantes nativos, apoiaremos, ao longo do tempo, ainda mais variedades linguísticas e convenções ortográficas”.

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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

MODELO DA META DE “PAGAR OU CONSENTIR” QUEBRA LEI DOS MERCADOS DIGITAIS DA UE

A Comissão Europeia concluiu hoje, após uma avaliação preliminar, que a Meta, detentora do Facebook e Instagram, utiliza um modelo de “Pagar ou Consentir” que quebrou a legislação europeia, limitando as opções dos utilizadores sobre consentimento de dados.

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A Comissão Europeia concluiu hoje, após uma avaliação preliminar, que a Meta, detentora do Facebook e Instagram, utiliza um modelo de “Pagar ou Consentir” que quebrou a legislação europeia, limitando as opções dos utilizadores sobre consentimento de dados.

Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que depois de uma investigação preliminar, pôde inferir que a Meta, o grupo que agrega as principais redes sociais, incluindo o WhatsApp, quebrou a Lei dos Mercados Digitais com o seu modelo de “Pagar ou Consentir”.

Este modelo pressupõe que os utilizadores das redes sociais que não consintam com as alterações à política de privacidade e utilização dos dados que são recolhidos, paguem. Caso contrário, os consumidores são obrigados a consentir com a utilização dos seus dados.

A Comissão considerou que este modelo só dá uma “opção binária” — pagar ou consentir — e que os obriga a uma de duas opções, e também “falha em providenciar uma versão menos personalizada, mas equivalente das redes sociais da Meta”.

Esta política, por exemplo, está em prática na exibição de publicidade ao longo do ‘feed’ do Facebook ou Instagram. Para não ver publicidade — que é selecionada com base nas preferências dos utilizadores — a Meta dá a possibilidade de pagar para usar as redes sociais sem anúncios.

Citada no comunicado, a vice-presidente da Comissão Margrethe Vestager, que tem a pasta da política de competitividade, disse que a investigação à Meta tem por base assegurar que estas empresas protegem os dados de “milhões de cidadãos da União Europeia armazenados ao longo de muitos anos”.

“Queremos dar poder aos cidadãos para que controlem a sua própria informação e escolham uma experiência publicitária menos personalizada”, sustentou.

A Meta tem a possibilidade de “exercer os seus direitos e examinar os documentos da investigação”, mas a Comissão vai continuar a desenvolvê-la, prevendo concluí-la até março do próximo ano.

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JAPÃO LANÇA SATÉLITE DE OBSERVAÇÃO DA TERRA “ALOS-4”

O Japão lançou hoje um novo satélite de observação da Terra, o ALOS-4, a bordo do novo foguetão H3, que tem sido alvo de preocupações depois do fracasso do voo inaugural no ano passado.

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O Japão lançou hoje um novo satélite de observação da Terra, o ALOS-4, a bordo do novo foguetão H3, que tem sido alvo de preocupações depois do fracasso do voo inaugural no ano passado.

O foguetão H3 número 3 descolou do Centro Espacial de Tanegashima, ilha a sudoeste da prefeitura de Kagoshima (sul), às 12:06 (04:06 em Lisboa), tal como previsto, numa manhã nublada e quente, depois do adiamento de um dia devido ao mau tempo.

O voo decorreu sem problemas até o satélite se separar, 16 minutos e 34 segundos após o lançamento, como se vê na transmissão em direto na Internet fornecida pela agência aeroespacial do Japão JAXA.

O ALOS-4 é um satélite de observação da Terra destinado a avaliar os danos em caso de catástrofes naturais ou a controlar as anomalias da atividade vulcânica, tendo também outras missões.

Os lançamentos do H3 têm sido seguidos com grande expectativa desde o voo inaugural, em março de 2023, quando o motor da segunda fase não acendeu e a JAXA teve de ordenar a autodestruição em voo.

Em 17 de fevereiro, o foguetão H3 fez o primeiro voo bem sucedido, mas nessa ocasião transportava carga útil simulada.

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