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VINHAIS: INCÊNDIO EM REBORDELO VOLTA A ESTAR DOMINADO

O incêndio de Rebordelo, concelho de Vinhais, distrito de Bragança, está novamente dominado, depois de uma forte reativação durante a tarde de hoje, avançou no local o comandante das operações.

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O incêndio de Rebordelo, concelho de Vinhais, distrito de Bragança, está novamente dominado, depois de uma forte reativação durante a tarde de hoje, avançou no local o comandante das operações.

A reativação ocorreu entre as 15h00 e as 16h00. O fogo tinha sido dado como dominado às 04h20 da madrugada. O fogo começou às 16h21 deste domingo.

Cerca das 22h00, João Noel Afonso, comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, fez um ponto de situação aos jornalistas no posto de comando, instalado junto à localidade de Palas.

“Aquela reativação muito forte que ocorreu acabou por ser dominada agora com o esforço de todos os operacionais que foram inexcedíveis no trabalho combate a este incêndio”, declarou João Noel Afonso.

O comandante explicou ainda que a área onde decorreu este fogo apresenta uma orografia muito complexa. A reativação acabou por abrir numa das linhas de água, o que originou duas frentes de fogo.

O vento também dificultou os trabalhos, seguindo o padrão de domingo, intensificando-se ao final da tarde e início da noite, potenciando a reativação.

As chamas voltaram a estar perto de Nuzedo de Baixo, o que levou outra vez a ativar o programa Aldeia Segura Pessoas Seguras, à semelhança da noite de domingo, em que os 70 habitantes foram confinados no centro da aldeia, por precaução.

Hoje, 10 idosos moradores nos bairros mais próximos do fogo foram levados de casa para o mesmo local predefinido pelas autoridades como ponto seguro, junto à igreja de Nosso Senhor dos Aflitos de Nuzedo de Baixo, por volta das 18h00.

Depois das 21h00 foram reconduzidos pelos operacionais às suas habitações.

“Não há vítimas nem danos estruturais em nenhuma das habitações. A situação está perfeitamente normalizada”, assegurou João Noel Afonso.

Os meios terrestres estão a ser reforçados e irão sê-lo ao longo da noite, explicou ainda o comandante, para encurtar as distâncias que cada grupo está a vigiar, detalhou o chefe das operações.

“Tudo está a ser feito para evitar que haja reativações. Mas, repito, estamos a falar de uma zona muito complexa, com uma orografia muito difícil e, portanto, o risco zero não existe neste tipo de teatro de operações, está presente. Tentamos mitigá-lo o máximo possível”, concluiu João Noel Afonso.

Mobilizados para este incêndio, às 22h40, segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, estavam 312 apoiados por 113 viaturas.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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