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AVEIRO: AERÓDROMO MUNICIPAL RECEBE LUZ VERDE DO GOVERNO – SÃO JACINTO

O Governo aprovou a criação do aeródromo municipal de Aveiro, que irá funcionar no Regimento de Infantaria (RI) nº. 10, em São Jacinto, culminando uma luta que durou uma década, informou hoje o presidente da câmara, Ribau Esteves.

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O Governo aprovou a criação do aeródromo municipal de Aveiro, que irá funcionar no Regimento de Infantaria (RI) nº. 10, em São Jacinto, culminando uma luta que durou uma década, informou hoje o presidente da câmara, Ribau Esteves.

“Foram 10 anos de luta para alcançar este objetivo”, disse à Lusa o autarca, esclarecendo que a decisão do Governo foi-lhe comunicada pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, na passada quinta-feira.

Segundo Ribau Esteves, o aeródromo municipal, com a gestão direta da Câmara de Aveiro, será dedicado à aviação civil não comercial, que tipicamente utiliza aeronaves de menor porte.

“Nós temos no nosso município e na região empresas multinacionais a pedir-nos para que o seu avião, onde viajam os seus administradores e diretores, possa aterrar no nosso aeródromo”, explicou o autarca.

Outro dos objetivos passa pela promoção do turismo militar na vertente da aeronáutica, valorizando o património edificado.

“A torre de controlo, os dois hangares de pista, o chamado hangar dos hidroaviões, são edifícios com um valor arquitetónico e patrimonial muito relevante e nós queremos trabalhar, explorar, dar dimensão a essa componente”, adiantou Ribau Esteves.

Depois de ter recebido a concordância do Exército, a proposta de criação ao Aeródromo Municipal foi apresentada pela câmara ao Governo socialista, que a rejeitou, em setembro de 2023, segundo uma nota camarária.

Com a entrada em funções do novo Governo, o projeto do Aeródromo Municipal de Aveiro, em São Jacinto, foi reapresentado em junho de 2024, tendo havido “múltiplos contactos, nomeadamente com a ministra do Ambiente e da Energia e com o ministro da Defesa Nacional”.

“Agora é tempo de tratar das formalidades e do desenvolvimento de todo o processo”, refere a mesma nota, adiantando que a autarquia vai dinamizar esta sua nova infraestrutura, gerida por si em estreita cooperação com o Exército/RI10, desenvolvendo ações e projetos no âmbito do Turismo Militar e Aeronáutico, Cultura, Educação e Formação, Ciência, Investigação e Desenvolvimento, Apoio à Indústria, entre outras.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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