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VILA REAL: SETE SUSPEITOS DE TRÁFICO DE DROGA EM PRISÃO PREVENTIVA

O Tribunal de Vila Real decretou a prisão preventiva para sete dos nove detidos, na quarta-feira, pela suspeita de integrarem uma rede de tráfico de droga que atuava junto de escolas no Norte, anunciou hoje a GNR.

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O Tribunal de Vila Real decretou a prisão preventiva para sete dos nove detidos, na quarta-feira, pela suspeita de integrarem uma rede de tráfico de droga que atuava junto de escolas no Norte, anunciou hoje a GNR.

Os nove suspeitos são sete homens e duas mulheres com idades compreendidas entre os 25 e os 51 anos e, no âmbito da operação que decorreu na quarta-feira, foi apreendida droga com um valor de mercado estimado de 70 mil euros.

Em comunicado, a GNR informou hoje que, após terem sido presentes no Tribunal Judicial de Vila Real, sete dos detidos ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva e dois à medida de coação de apresentações semanais no posto policial da sua área de residência.

A investigação foi desencadeada pelo Núcleo de Investigação Criminal de Vila Real e as detenções foram efetuadas nos concelhos de Braga, Porto, Santa Maria da Feira, Santa Marta de Penaguião, São Pedro do Sul, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.

Aquando da operação, que decorreu na semana passada, o comandante do destacamento territorial de Vila Real, o tenente João Ribeiro, disse que a GNR acredita ter colocado fim a uma rede de tráfico de droga.

“Eram situações que ocorriam junto de comunidades escolares, junto de população mais jovem”, afirmou, em conferência de imprensa.

O comandante concretizou que, segundo apurou a investigação, algumas vendas se efetuavam junto de escolas, incluindo universidades, de distritos como, por exemplo, Vila Real, Viseu e Aveiro.

A investigação teve início numa denúncia, decorreu durante cerca de dois anos e culminou com o cumprimento de 23 mandados, entre os quais nove de detenção e 14 de busca domiciliária.

O comandante disse que alguns dos detidos já possuem antecedentes criminais por tráfico de estupefacientes.

No decorrer da operação foram apreendidas 7.030 doses de haxixe, 819 doses de canábis, 699 doses de cocaína e ainda drogas sintéticas como 180 selos de LSD, dois frascos de LSD líquido, 675 doses de MDMA, 220 doses de ecstasy.

Foram também apreendidas quatro balanças de precisão, material de corte e embalamento, 13 telemóveis, 18.009 euros, 225 dólares americanos, nove viaturas e uma réplica de arma de fogo.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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