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OPERAÇÃO NATAL: EM QUATRO DIAS A GNR REGISTA 976 ACIDENTES COM NOVE MORTOS

A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou 976 acidentes com nove vítimas mortais, 26 feridos graves e 275 feridos leves desde as zero horas de 20 de dezembro, dia em que iniciou a operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou 976 acidentes com nove vítimas mortais, 26 feridos graves e 275 feridos leves desde as zero horas de 20 de dezembro, dia em que iniciou a operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”.

Segundo os dados hoje divulgados pela GNR, as vítimas mortais, que tinham entre os 19 e os 76 anos, resultaram de quatro despistes, três motociclos e um veículo ligeiro, três colisões e dois atropelamentos.

Os despistes registaram-se na Estrada Nacional número 125 (EN125), em Albufeira, (Faro); em Fonte Coberta, concelho de Barcelos (Braga); em Biscainho, concelho de Coruche (Santarém); e na Autoestrada número 23 (A23), em Benquerenças (Castelo Branco).

As colisões aconteceram em Boliqueime (Faro); no Itinerário Principal número 2 (IP2) em Beja; e no Itinerário Complementar número 2 (IC2), em Santa Maria da Feira (Aveiro).

Um dos atropelamentos registou-se em Pedroso, Vila Nova de Gaia (Porto) e o outro na A19, em Leiria.

Durante a operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, a GNR também já fiscalizou 41.970 condutores, dos quais, 547 conduziam com excesso de álcool e, destes, 270 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 78 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 6.536 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 1.929 por excesso de velocidade; 277 excessos de álcool; 196 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (SRC).

E ainda 136 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 682 por falta de inspeção periódica obrigatória; 212 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Durante a operação, que termina dia 02 de janeiro, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, uso indevido do telemóvel.

Também irá estar atenta à utilização correta do cinto de segurança, à falta de inspeção periódica obrigatória, à falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e à incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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