Ligue-se a nós

REGIÕES

BRAGA: AUTARQUIA ATIVA PLANO DE CONTIGÊNCIA DEVIDO AO FRIO

A Câmara de Braga ativou na tarde de segunda-feira e até à manhã de sábado o Plano de Contingência para pessoas em situação de sem-abrigo, devido à previsão de tempo frio, anunciou esta terça-feira o município.

Online há

em

A Câmara de Braga ativou na tarde de segunda-feira e até à manhã de sábado o Plano de Contingência para pessoas em situação de sem-abrigo, devido à previsão de tempo frio, anunciou esta terça-feira o município.

Em comunicado, a autarquia liderada por Ricardo Rio adianta que o plano prevê a ativação do Centro de Alojamento de Emergência (CAE), localizado junto à Sé, assim como a manutenção da intervenção das equipas de rua da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).

Em declarações à agência Lusa, o vereador com o pelouro da Proteção Civil indicou que na última noite pernoitaram no CAE quatro pessoas, três homens e uma mulher, “todos portugueses”, sublinhando que a tendência é que este número aumente nos próximos dias.

Altino Bessa explicou que o município garante as instalações, a segurança e a alimentação de quem recorre ao CAE, enquanto o acompanhamento e o encaminhamento dos sem-abrigo no terreno é feito pelas equipas da CVP.

O plano vai estar em vigor até à manhã de sábado e, nessa ocasião, segundo o vereador da Proteção Civil de Braga, será feita uma avaliação para se decidir se o plano é prolongado por mais tempo.

No comunicado, o município de Braga acrescenta que ativou “o Plano de Contingência para Pessoas em Situação de Sem-abrigo no nível Amarelo devido à previsão de tempo frio, nomeadamente de temperaturas mínimas de 0ºC e -1ºC, com especial incidência nos dias 15 e 18 de janeiro”.

“Recorde-se que o Plano de Contingência para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo tem por objetivo definir e descrever a estrutura de coordenação das ações de resposta de âmbito municipal, respetiva gestão operacional, bem como a forma como são mobilizados e ativados os recursos existentes de apoio à população de pessoas em situação de sem-abrigo face à ocorrência de períodos de frio”, lê-se ainda no comunicado.

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

REGIÕES

BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

Online há

em

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.

Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.

O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.

“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.

A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.

“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.

Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.

“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.

O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.

“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

LER MAIS

REGIÕES

MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

Online há

em

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.

Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.

No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.

O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.

A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.

LER MAIS

MAIS LIDAS