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CRISE/ENERGIA: CONSUMO DE ELETRICIDADE AUMENTA 4% EM NOVEMBRO DEVIDO AO FRIO

O consumo de eletricidade aumentou 4%, em novembro, impulsionado pelo frio que se fez sentir, corrigindo para 0,8% considerando os efeitos da temperatura e do número de dias úteis, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, hoje divulgados.

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O consumo de eletricidade aumentou 4%, em novembro, impulsionado pelo frio que se fez sentir, corrigindo para 0,8% considerando os efeitos da temperatura e do número de dias úteis, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, hoje divulgados.

De acordo com a gestora das redes energéticas, no final de novembro, o consumo acumulado anual de energia elétrica registou um crescimento de 1,7%, ou 2,1% com correção de temperatura e dias úteis, face ao mesmo período do ano passado.

Já relativamente a 2019, registou-se um decréscimo de 1,8%, acrescentou a REN.

No mês em análise, a produção hidroelétrica enfrentou condições “particularmente negativas”, com o índice de produtibilidade a registar 0,37 (média histórica igual a 1), enquanto o de produtibilidade eólica se aproximou das condições médias, registando 0,97 (média histórica igual a 1).

Segundo a entidade, a produção de energia de fontes renováveis foi responsável pelo abastecimento de 54% do consumo, enquanto a não renovável abasteceu 35%.

Os restantes 11% do consumo de novembro corresponderam a energia importada.

Numa análise ao período entre janeiro e novembro, a REN concluiu que o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 1,01 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica 0,97 (média histórica igual a 1).

Naqueles 11 meses, a produção renovável abasteceu 59% do consumo, repartida pela hidroelétrica e eólica com cerca de 24% cada, biomassa com 7% e fotovoltaica, que se aproximou dos 4%, o que corresponde a um crescimento anual de 36%.

Já a produção não renovável abasteceu 32% do consumo, repartida por gás natural com 30%, carvão com 2%, enquanto os restantes 10% foram abastecidos com recurso a importação.

A REN lembrou que a central termoelétrica do Pego, em Abrantes, a última a carvão em território nacional, encerrou a sua atividade no final do mês de novembro, deixando de se produzir energia elétrica em Portugal com recurso àquele combustível.

Relativamente ao mercado de gás natural, apesar do comportamento positivo do mercado elétrico, manteve-se a tendência negativa registada nos últimos meses, com uma contração homóloga de 5,7%, em novembro, e uma quebra de 16% no segmento convencional, parcialmente compensada por um crescimento de 11% no segmento de produção de energia elétrica.

Entre janeiro e novembro, o consumo de gás natural registou uma variação negativa de 4,8%, face ao mesmo período do ano passado, com o segmento convencional a registar uma variação marginalmente positiva de 0,1% e com o segmento de produção de energia elétrica a recuar cerca de 13%.

Já relativamente ao mesmo período de 2019, registou-se uma quebra de cerca de 6%.

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RECICLAGEM EM PORTUGAL CONTINUA AQUÉM DAS METAS DEFINIDAS

A recolha seletiva de resíduos em Portugal continua abaixo das metas definidas para 2025, sendo o plástico o menos reciclado, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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A recolha seletiva de resíduos em Portugal continua abaixo das metas definidas para 2025, sendo o plástico o menos reciclado, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

No relatório da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre reciclagem relativo a 2022, a recolha indiferenciada (lixo comum) representa 77% dos resíduos recolhidos, enquanto a recolha seletiva (reciclagem) representa apenas 21%.

A APA alerta que, apesar de algumas melhorias na recolha seletiva, que tem aumentado na última década, a taxa de recolha indiferenciada “mantém-se elevada” e que “é crucial inverter” o panorama.

Segundo os dados do relatório, o vidro foi o resíduo mais reciclado em 2022, representando cerca de 55% da recolha, enquanto a percentagem de plástico reciclado é de apenas 22% e a de papel e cartão de 47%.

A agência refere que nos resíduos urbanos produzidos em Portugal, a maioria – cerca de 57% – é depositada em aterro e apenas 16% são encaminhados para reciclagem.

A recolha de resíduos indiferenciados representa cerca de 80% do recolhido em 2022, sendo este um indicador “que ao longo dos anos não tem dado sinais de melhoria”, apesar dos investimentos efetuados para o efeito.

A APA diz ainda que os resíduos recolhidos de forma indiferenciada têm “um enorme potencial” que é pouco aproveitado, por terem como destino o aterro ou a valorização energética.

Citada em comunicado a propósito do Dia Internacional da Reciclagem, que se comemora hoje, a diretora executiva da Sociedade Ponto Verde, Ana Trigo Morais, defende que Portugal “tem feito um trabalho notável no que diz respeito à reciclagem de embalagens” e o sistema “tem vindo a evoluir”, mas considera que “é preciso acelerar” porque o país “tem novas metas para cumprir”.

“Motivar para gerar ainda mais ação é fundamental. São os cidadãos que depositam as suas embalagens nos ecopontos e, por isso, a par de terem ao dispor um serviço de qualidade e conveniente, há que investir em campanhas de proximidade e diferenciadoras, ensinando o impacto positivo que este gesto tem no planeta”, argumenta.

De acordo com os objetivos definidos pela União Europeia, os estados-membros devem reciclar cerca de 65% de todas as embalagens colocadas no mercado até ao final de 2025.

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ECONOMIA & FINANÇAS

IMPOSTOS: COBRANÇA COERCIVA DE DÍVIDAS FISCAIS DISPARA 21% EM 2023

O valor da cobrança coerciva de dívidas fiscais ascendeu a 1.294,9 milhões de euros em 2023, mais 20,9% face ao ano anterior, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, hoje divulgada.

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O valor da cobrança coerciva de dívidas fiscais ascendeu a 1.294,9 milhões de euros em 2023, mais 20,9% face ao ano anterior, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, hoje divulgada.

A Conta Geral do Estado de 2023, publicada hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) e entregue na quarta-feira à Assembleia da República e ao Tribunal de Contas, revela que foi registado em receita do Estado decorrente da cobrança coerciva um acréscimo de 223,6 milhões de euros em 2023 face a 2022, totalizando 1.294,9 milhões de euros.

Para este acréscimo contribuíram, essencialmente, o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), com um acréscimo de 24,3%, o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), com um aumento de 15,2%, e nos juros de mora, de 34,8%.

Apenas se observa um decréscimo pouco significativo na recuperação de dívidas relativas ao Imposto do Selo (IS) e nas reposições não abatidas nos pagamentos, de 23,1% e 37,8%, respetivamente, o correspondente a cerca de 3,4 e 0,4 milhões de euros.

O IRS é o imposto com o maior peso das dívidas fiscais recuperadas (29,7%), totalizando 384,8 milhões de euros, seguido pelo IRC (14,8%), com um total de 191,2 milhões de euros, e pelo IVA (23,3%), que ascendeu a 301,3 milhões de euros.

Por outro lado, as reposições não abatidas nos pagamentos têm o menor peso das dívidas fiscais recuperadas (0,1%), seguida pelo imposto do selo (1%).

De acordo com a CGE, a receita por cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) — passado o prazo de cobrança voluntária – ascendeu a 26.757,7 milhões de euros no final de 2023, representando um aumento de 10,2% face ao valor de 2022.

O documento indica que “para esta evolução contribuiu o aumento de 721,4 milhões de euros (+10,1%) da dívida ativa e de 1726,6 milhões de euros (+19,9%) da dívida incobrável”.

No final de 2023, 29,9% da carteira correspondia a dívida ativa, 31,6% a suspensa e 38,9% classificada como incobrável.

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