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VILA REAL: HOSPITAL REATIVOU ZONA DE INTERNAMENTO COVID-19 – CHTMAD

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) reativou na quarta-feira uma das zonas de internamento planeada para a covid-19, revelou hoje a diretora clínica.

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O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) reativou na quarta-feira uma das zonas de internamento planeada para a covid-19, revelou hoje a diretora clínica.

No CHTMAD estão hoje internados 24 doentes com covid-19, quatro deles nos cuidados intensivos.

“Mas estamos longe de atingir a nossa capacidade. Nós já há várias semanas que estamos preparados para um aumento da afluência de doentes quer covid-19, quer não covid-19”, afirmou a diretora clínica, Paula Vaz Marques.

Segundo a mesma responsável, há um ano aquela unidade tinha “90 a 100 doentes covid-19 internados”.

“E, neste momento temos estes 24. Esta é a prova que as vacinas resultam”, salientou.

A diretora clínica falava à margem de uma visita hoje realizada àquela unidade de saúde pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, segundo o qual os hospitais estão a preparar-se para “poderem responder a picos de procura maiores”.

“Não sabemos se poderão surgir da pandemia covid-19, mas também não sabemos se poderão surgir da gripe que acontece quase todos os anos”, referiu o governante aos jornalistas.

O secretário de Estado lembrou que “é política do Ministério da Saúde que os hospitais estejam preparados e tenham as suas estruturas preparadas para poder aumentar o úmero de camas caso elas venham a ser necessária”.

Na quarta-feira, o Hospital de São João, no Porto, divulgou ter reativado os contentores destinados a doentes covid-19 devido à escalada de casos suspeitos que, nos últimos dias, duplicou, atingido uma média diária de 80 doentes, com picos que podem chegar aos 120.

“Estamos, neste mês de dezembro numa média de 80 doentes por dia suspeitos, com picos a chegar aos 120 por dia. Isso já não era comportável na área em que nós estávamos e, portanto, é com naturalidade que adaptámos a nossa função em termos do plano de contingência do Serviço de Urgência”, afirmou, em declarações à Lusa, o Diretor da Unidade Autónoma de Gestão de Urgência e Medicina Intensiva, Nelson Pereira.

Já o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho indicou ter 19 doentes internados com covid-19, dos quais três em cuidados intensivos, não vendo necessidade de ampliar a sua resposta no que se refere a infraestruturas.

“Não prevemos para já um aumento de casos de internamento que justifique a necessidade de ampliar a nossa resposta no que toca a infraestruturas”, indicou, em resposta à Lusa, aquela unidade hospitalar.

covid-19 provocou pelo menos 5.328.762 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.717 pessoas e foram contabilizados 1.211.130 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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