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BEJA: AGENTES DA PSP ACUSADOS DE AGREDIR VÁRIAS PESSOAS NA PASSAGEM DE ANO

Agentes da PSP são acusados de agredir várias pessoas, “a maioria imigrantes”, na madrugada de passagem de ano, em Beja, por uma das alegadas vítimas, um português que já apresentou queixa a diversas entidades, incluindo o Ministério Público.

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Agentes da PSP são acusados de agredir várias pessoas, “a maioria imigrantes”, na madrugada de passagem de ano, em Beja, por uma das alegadas vítimas, um português que já apresentou queixa a diversas entidades, incluindo o Ministério Público.

Na queixa, à qual a Lusa teve hoje acesso, Nuno Matos, que a apresentou e é uma das alegadas vítimas, conta que, na madrugada do passado dia 01, cerca da 01:00, “houve uma carga policial contra algumas pessoas” que celebravam a entrada no novo ano na Praça da República”, local tradicional de várias celebrações na cidade de Beja.

“Estava cerca de uma dúzia de pessoas, dispersas em pequenos grupos”, e, “de forma abrupta”, chegaram “quatro veículos da PSP”, dos quais saíram “cerca de duas dezenas de agentes, aos gritos e insultos”, munidos de “cassetetes, distribuindo bastonadas indiscriminadamente, sem dirigir qualquer palavra antes”, alega Nuno Matos, de 58 anos, na queixa.

Nuno Matos relata que se afastou “calmamente do local”, mas foi “agredido de costas, com uma bastonada na mão esquerda”, tal como “outras pessoas presentes, com empurrões e violência injustificada”.

“A maioria das pessoas” que estavam na praça era constituída por “imigrantes”, os quais “foram cercados, agredidos e perseguidos, sem terem tido qualquer reação que não fugir ou tentar proteger-se”, argumenta.

Segundo o autor da queixa, “não houve nenhuma situação de resistência à autoridade, nenhuma ameaça, nem sequer comportamentos exagerados nas celebrações. Houve apenas uma desproporcional e desadequada demonstração de força”.

“Aliás, nem eu, nem outras pessoas presentes mais próximas foram sequer identificadas”, frisa, relatando que um dos presentes gravou em vídeo o ocorrido, “no sentido de recolher possíveis provas relevantes, tendo sido ilegitimamente coagido pelos agentes a não o fazer”.

Na queixa, Nuno Matos considera que “foi um evidente ato de uso exagerado da força e abuso de autoridade por parte dos agentes da polícia perante as circunstâncias, com laivos de xenofobia”.

Em declarações hoje à Lusa, Nuno Matos disse que, naquela madrugada, por volta da 01:00, foi à Praça da República para cumprimentar amigos e pessoas conhecidas que poderiam estar por ali.

Questionado pela Lusa sobre se algumas das pessoas estaria a violar regras decretadas para os dias de passagem de ano, nomeadamente a proibição de ajuntamentos de mais de 10 pessoas e de consumo de bebidas alcoólicas na via pública, Nuno Matos disse: “É possível”.

“Havia ali garrafas, havia copos. Eu tinha um copo na mão, não estava a beber, mas já tinha bebido. Mas, mesmo que a questão possa ser essa, o que me deixou indignado foi que não houve sequer tentativa de falar com as pessoas”, frisa.

Após a alegada agressão de que diz ter sido alvo, revela que ficou com ferimentos na mão esquerda e dirigiu-se às urgências do hospital, onde foi assistido.

Afirmando que está “incapacitado de usar a mão” e “impedido de trabalhar”, Nuno refere que pretende “pedir indemnização ou ser ressarcido de forma adequada”.

Após “dois dias a pensar no assunto”, diz que, por estar “indignado”, foi à Esquadra da PSP de Beja, na terça-feira, para relatar a situação e mostrar vídeos da mesma, mas foi-lhe dito que não havia registo de “nenhuma ocorrência fora do comum” naquela noite.

Nesse mesmo dia, acabou por apresentar queixas eletrónicas ao Ministério Público, à Inspeção-Geral da Administração Interna e ao Provedor de Justiça contra a PSP.

A Lusa contactou hoje o Comando Distrital de Beja da PSP, que remeteu esclarecimentos sobre o assunto para um comunicado a emitir.

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FIGUEIRA DA FOZ: JUDICIÁRIA DETEVE SUSPEITO DE ABUSAR DA FILHA DE 12 ANOS

Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.

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Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.

Em informação à agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ esclareceu que o detido, que não possui antecedentes criminais, é suspeito de ter abusado sexualmente da filha “de forma reiterada, ao longo de quatro meses, em casa” e durante a ausência da mãe da menor, “aproveitando a posição de superioridade” sobre a vítima.

“A menina, vendo-se numa situação bastante desconfortável, acabou por contar à mãe, que apresentou queixa” às autoridades, indicou a fonte da PJ.

O homem, português e trabalhador da área da construção civil, foi detido na sexta-feira e presente a tribunal no sábado, tendo-lhe sido decretada a prisão preventiva.

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VISEU: POLÍCIA JUDICIÁRIA DETEVE HOMEM E MULHER SUSPEITOS DE SEQUESTRO

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta segunda-feira a detenção de um homem e de uma mulher, em Viseu e em Coimbra, suspeitos dos crimes de sequestro, roubo, ofensa à integridade física grave e detenção de arma proibida.

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta segunda-feira a detenção de um homem e de uma mulher, em Viseu e em Coimbra, suspeitos dos crimes de sequestro, roubo, ofensa à integridade física grave e detenção de arma proibida.

Em comunicado, a PJ avançou que os crimes, cometidos no dia 2 de fevereiro, em Viseu, foram motivados por questões passionais.

Segundo a PJ, os suspeitos, “na companhia de um outro homem que, na altura, se encontrava evadido, a pretexto de consumirem produtos estupefacientes”, levaram um homem de 24 anos “até uma zona florestal nos arredores da cidade de Viseu”.

“No local, afastado de habitações, foi ameaçado com uma arma de fogo, violentamente agredido, amarrado e regado com combustível. Contudo, por ter conseguido libertar-se e fugir, acabou por não ter sido incendiado”, acrescentou.

O homem e a mulher foram detidos em Viseu e em Coimbra, em cumprimento de mandados de detenção.

Após o primeiro interrogatório nas autoridades judiciárias, o homem ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva e a mulher obrigada a apresentações semanais e proibida de contactar os restantes intervenientes.

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