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AÇORES: DOIS FERIDOS EM INCÊNDIO NUMA FÁBRICA NA RIBEIRA GRANDE

Um incêndio num reservatório de combustível de uma fábrica de laticínios na Ribeira Grande, nos Açores, provocou hoje ferimentos em dois funcionários da unidade industrial, que tiveram de ser transportados para uma unidade de saúde, disse fonte dos bombeiros.

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Um incêndio num reservatório de combustível de uma fábrica de laticínios na Ribeira Grande, nos Açores, provocou hoje ferimentos em dois funcionários da unidade industrial, que tiveram de ser transportados para uma unidade de saúde, disse fonte dos bombeiros.

O comandante dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, adiantou à agência Lusa que o incêndio ocorreu na fábrica de laticínios da Bel, cerca das 09:30 locais (10:30 em Lisboa), na sequência de “uma explosão num reservatório de combustível”.

Ainda segundo José Nuno, na altura estariam nas imediações “dois funcionários” da fábrica que “acabaram por ficar feridos devido à explosão”.

Os dois funcionários, que apresentavam queimaduras com alguma “gravidade” ainda foram assistidos no local e, posteriormente, transportados para uma unidade de saúde, acrescentou à Lusa o comandante dos Bombeiros da Ribeira Grande.

Posteriormente, fonte do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores indicou à Lusa haver um terceiro ferido, que foi encaminhado para o Centro de Saúde da Ribeira Grande.

Quanto aos outros dois feridos, foram encaminhados para o Hospital da CUF, na cidade da Lagoa, na ilha de São Miguel

José Nuno explicou ainda que, “numa primeira fase, o incêndio ficou circunscrito ao reservatório” e foi dado como extinto cerca das 11:00 locais (12:00 no continente).

No combate ao incêndio e tratamento dos feridos estiveram cerca de 20 elementos dos bombeiros da Ribeira Grande, apoiados por Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Ponta Delgada e Ribeira Grande.

Os bombeiros deslocaram para o local seis viaturas.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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