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ALFÂNDEGA DA FÉ: CEREJA COM QUEBRA NA PRODUÇÃO MAS GARANTIA DE QUALIDADE

Alfândega da Fé recebe de 7 a 9 de junho mais uma edição da Festa da Cerejas&Co, com quebras na produção a rondar os 60% mas fruto garantido para o certame e com qualidade, disse hoje fonte da autarquia.

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Alfândega da Fé recebe de 7 a 9 de junho mais uma edição da Festa da Cerejas&Co, com quebras na produção a rondar os 60% mas fruto garantido para o certame e com qualidade, disse hoje fonte da autarquia.

“O reporte que me tem sido transmitido pelos diversos produtores é que as quebras são factos que não podemos negar. Sabemos que a qualidade da cereja está de excelência mas podemos ter de contar com quebras os 60%. (…) A chuva foi bastante prejudicial na altura do desenvolvimento do fruto e agora também, ao provocar a sua rachadela”, explicou a vice-presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Maria Manuela Silva.

A autarca garantiu, contudo, que não vai faltar cereja para este fim de semana, onde se costumam vender nove toneladas do fruto.

Há cerca de 20 anos que o investimento na produção de cereja em Alfândega da Fé tinha vindo a diminuir. Uma realidade que está a mudar.

“Neste momento, além de produtores jovens que estão a investir, a Cooperativa Agrícola está a fazer uma renovação dos seus pomares, em parte a transitar para produção biológica. Portanto, é uma aposta que se está a reforçar.”, detalhou à Lusa a vice-presidente, referindo ainda que já estão a sentir resultados no concelho desta revitalização que se iniciou há cerca de nove anos.

Na área de produção da cereja de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, (onde se incluem algumas aldeias do concelho vizinho de Macedo de Cavaleiros) há 10 produtores do fruto, um dos maiores a Cooperativa Agrícola local, que colhe em média 14 toneladas anuais em 20 hectares.

Está quase finalizado o processo de certificação de Indicação Geográfica Protegida (IGP).

Maria Manuela Silva adiantou que já há parecer positivo da Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Contudo, foi solicitada uma alteração à proposta inicial, que agora está a ser analisada pela entidade. A previsão é que a breve prazo esteja implementada.

Nos três dias da Festa da Cereja vão estar presentes 10 produtores e 100 expositores da região, onde a fruta da época vai estar acompanhada pela amêndoa, o azeite, os vinhos e os doces típicos do concelho, como os barquinhos e os rochedos.

Durante os dias festivos, vai também ser apresentado o Parque Micológico de Alvazinhos, que é uma mata de 40 hectares que está a ser reabilitada, inclusive com percursos pedestres, para que os visitantes possam conhecer as variedades de cogumelos locais.

No programa desportivo, está de regresso pela segunda vez o encontro de ‘stand up paddle’, que vai juntar 100 participantes nos Lagos do Sabor.

“Este é um segundo encontro de muitos, certamente, porque não vamos desistir. No município já temos materiais próprios e temos um projeto-piloto com uma turma do primeiro ciclo para implementar a habituação às atividades náuticas”, partilhou Maria Manuela Silva.

Durante os três dias da Festa da Cerejas&Co há ainda espetáculos musicais no cartaz, a começar com David Antunes com Jéssica Cipriano. No sábado atua Nininho Vaz Maia. A fechar, João Pedro Pais.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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