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ALIJÓ: AUTARQUIA INVESTE 500 MIL EUROS NA REQUALIFICAÇÃO DE EDIFÍCIO HISTÓRICO

A Câmara de Alijó iniciou hoje as obras de requalificação de um edifício emblemático, no centro da vila, num investimento de meio milhão de euros para a instalação de uma incubadora de empresas e um centro de negócios.

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A Câmara de Alijó iniciou hoje as obras de requalificação de um edifício emblemático, no centro da vila, num investimento de meio milhão de euros para a instalação de uma incubadora de empresas e um centro de negócios.

O presidente da Câmara de Alijó, José Paredes, afirmou que a intervenção visa também devolver as características originais do “Café da Paz”, instalado no rés do chão do edifício e que, ao longo dos anos, foi sendo descaracterizado.

O investimento ronda o meio milhão de euros e conta com financiamento de 85% do Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU).

“Esta nova infraestrutura municipal representa um investimento na criação de condições de instalação e apoio a empreendedores e jovens empresas nas suas primeiras etapas de vida”, afirmou o autarca.

No rés do chão permanecerá o “Café da Paz” e, nos andares superiores, será instalado um espaço de ‘coworking’ e um outro será destinado à incubação de empresas.

Pretende-se, segundo José Paredes, criar condições para ajudar à instalação de novas empresas, à criação de emprego e à fixação de pessoas neste concelho do distrito de Vila Real.

“Proporcionar um local de trabalho, com todas as condições para quem necessitar. Os nómadas digitais terão também ali o seu espaço. Mas sobretudo criar um espaço onde empresas tenham um espaço adequado para desenvolver os seus negócios”, frisou.

Relativamente ao “Café da Paz”, José Paredes explicou que se trata de um “espaço emblemático” na vila e que está em funcionando deste o tempo da Segunda Guerra Mundial”.

“E o nome veio exatamente desse período, em que as pessoas não tinham muitos meios para tomarem conhecimento das notícias da guerra e era ali, via rádio, que se reuniam para ouvir as notícias e para discutiram assuntos de política, quer local quer nacional”, contou.

A empreitada teve início hoje e prevê-se que se prolongue por 10 meses.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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