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ALIJÓ: RÉPLICA DE SANTA MAIOR MAIOR SERÁ USADA EM PROCISSÕES PARA PROTEGER A ORIGINAL

Uma réplica da imagem de Santa Maria Maior, padroeira da vila de Alijó, foi impressa com recurso a tecnologia 3D para substituir a santa original esculpida em madeira nas procissões, foi anunciado esta quinta-feira.

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Uma réplica da imagem de Santa Maria Maior, padroeira da vila de Alijó, foi impressa com recurso a tecnologia 3D para substituir a santa original esculpida em madeira nas procissões, foi anunciado esta quinta-feira.

A iniciativa é da comissão de festas de Alijó (2022-2024), em conjunto com a paróquia, e a imagem 3D vai apresentada à comunidade no domingo, durante a celebração da eucaristia na igreja matriz daquela vila do distrito de Vila Real.

“Nós temos uma imagem original, que pesa cerca de 80 quilos, e não pode sair da igreja porque tem que ser preservada, já é muito antiga e quisemos fazer uma réplica igual em 3D para dar à população”, afirmou à agência Lusa Luís Pereira, um dos elementos da comissão de festas.

Digitalizada e impressa com recurso a tecnologia 3D, a “nova santa” tem cerca de 1,60 metros e pesa 25 quilos e, segundo o responsável, “mantém todos os traços e detalhes da imagem original”.

“Em 3D porque era uma solução mais rápida, a nível de valores não difere muito com a escultura, só que era mais rápida e não se estraga tanto. A madeira com o calor incha, rasga, e com o material da impressão pode apanhar altas e baixas temperaturas e não cede”, explicou.

A impressão foi feita em petg – material leve e resistente a variações de temperatura – o que, de acordo com Luís Pereira, vai permitir preservar a imagem original e, ao mesmo tempo, manter a tradição de utilizar a Santa Maria Maior nas procissões.

A réplica impressa em 3D de Santa Maria Maior vai sair à rua a 15 de agosto, na procissão anual, inserida na festa da vila de Alijó.

Nos últimos anos, a imagem original, que data dos inícios do século XX, deixou de ser utilizada nas procissões devido à deterioração provocada pela fragilidade do material em condições de calor e humidade.

O responsável acredita que este “é o primeiro protótipo de uma imagem religiosa com estas dimensões” e referiu que a reação do padre local ao recurso às novas tecnologias para servir a religião “foi muito boa”.

A criação da imagem demorou aproximadamente 10 semanas de trabalho ininterrupto de duas impressoras 3D.

A imagem foi digitalizada e impressa no FabLab Alijó – Laboratório de Fabricação Digital e Prototipagem e na empresa Raitec3D, e a pintura ficou a cargo da Carvalho – Conservação e Restauro.

Luís Pereira avançou que o investimento da comissão de festas rondou os 3.100 euros, entre material, trabalho e pintura.

Para chegar ao resultado final, foi utilizado um ‘scanner’ 3D para a digitalização da santa original, com uma resolução de 0,1 milímetros, obtendo-se 5.146.024 vértices e 10.292.488 triângulos, que permitiram reconstruir a imagem de “forma realista e detalhada”.

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VIANA DO CASTELO: EÓLICAS DEVEM “REPENSAR” AS COMPENSAÇÕES A PESCADORES

A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

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A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

“Tínhamos pedido para libertarem, para a pesca, toda a Zona Livre Tecnológica prevista para Viana do Castelo. Mas só foi libertada metade dessa área. Isso vai prejudicar algumas embarcações, porque há zonas de pesca que vão desaparecer, e algumas terão de ser abatidas. As contrapartidas vão ter de ser repensadas”, disse à Lusa Portela Rosa, que representa a cooperativa VianaPescas de produtores de peixe de Viana do Castelo, com cerca de 450 associados.

O responsável reagia ao Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER), esta sexta-feira publicado em Diário da República e que reduziu a área norte e eliminou a área sul de Viana do Castelo.

“Prejudicaram metade do que estava previsto libertar a norte. Há barcos que pescam nessa zona e que vão ter de ir para outros sítios”, observou Portela Rosa.

O projeto que teve início com o anterior Governo socialista previa a criação de um parque eólico ‘offshore’ em Portugal, com 10 gigawatts (GW) de potência, e delimitava como possíveis áreas de exploração de energias renováveis Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines.

Várias associações do setor da pesca manifestaram preocupações quanto ao impacto nas comunidades piscatórias e fauna marinha e a Avaliação Ambiental Estratégica do projeto assumia que a instalação de eólicas ‘offshore’ “deve conduzir ao abate de embarcações” e reduzir a pesca.

O plano esta sexta-feira publicado prevê uma área total para exploração de 2.711,6 km2, valor que inclui uma área de 5,6 km2 na Aguçadoura (Póvoa de Varzim), para instalação de projetos de investigação e demonstração não comerciais, o que representa uma diminuição de 470 km2 face à proposta submetida a discussão pública.

Assim, prevê-se uma área de 229 km2 em Viana do Castelo, para uma potência de 0,8 gigawatts (GW), 722 km2 em Leixões (2,5 GW), 1.325 km2 na Figueira da Foz (4,6 GW), 430 km2 em Sines (1,5 GW) e 5,6 km2 em Aguçadoura.

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PORTO: FUNCIONÁRIO DE ATL DETIDO POR SUSPEITA DE ABUSO DE MENORES

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

Em comunicado, a PJ revelou que o suspeito, de 45 anos, foi detido na quinta-feira.

Segundo a PJ, as duas menores estavam à guarda e responsabilidade daquele funcionário no âmbito da sua atividade profissional.

A detenção aconteceu depois de uma das menores ter revelado que o homem a tinha molestado sexualmente e que uma outra teria uma “relação especial” com aquele, explicou.

A PJ indicou que os abusos terão ocorrido na casa do suspeito e de uma das menores e no carro do centro de estudos.

“Recolhidos elementos probatórios de natureza material e digital foi possível ainda atestar a prática de inúmeros crimes de abuso sexual de crianças e de pornografia de menores”, sublinhou.

O suspeito terá ainda criado na menor de 12 anos a ilusão de que tais práticas correspondiam a uma relação de namoro.

O detido, sem antecedentes criminais e suspeito de diversos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Matosinhos, no distrito do Porto.

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