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AVEIRO: OITO ANOS DE PRISÃO PARA O ‘BURLÃO DOS CRÉDITOS’

O Tribunal de Aveiro condenou hoje a oito anos de prisão um homem envolvido num esquema de obtenção ilícita de créditos no valor de mais de 180 mil euros, aplicando penas suspensas a outros dois arguidos.

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O Tribunal de Aveiro condenou hoje a oito anos de prisão um homem envolvido num esquema de obtenção ilícita de créditos no valor de mais de 180 mil euros, aplicando penas suspensas a outros dois arguidos.

A pena mais gravosa foi aplicada a um homem, de 62 anos, que foi condenado a um cúmulo jurídico de oito anos de prisão, por 17 crimes de burla qualificada.

A companheira deste arguido, de 52 anos, foi condenada a quatro anos de prisão por quatro crimes de burla qualificada, mas o coletivo de juízes decidiu suspender esta pena.

Um terceiro arguido, de 63 anos, foi condenado por um crime de burla qualificada a dois anos e nove meses de prisão, igualmente suspensa na sua execução por igual período.

Além da pena de prisão, os três arguidos terão de pagar cerca de 90 mil euros às instituições de crédito lesadas.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), os factos ocorreram entre 2011 e 2013.

De acordo com a investigação, os três arguidos residentes em Águeda elaboraram um plano no sentido de convencer indivíduos com carências económicas, cognitivas e com reduzido suporte familiar a assinar contratos de crédito em nome deles, para adquirirem bens para si e usá-los em seu benefício, sem proceder ao pagamento das prestações devidas.

Na execução desse plano, os arguidos forneceram informações falsas relativamente ao património desses terceiros e elaboraram recibos de vencimento falsos e declarações de IRS contendo informações patrimoniais falsas, com o objetivo de fazer crer às instituições de crédito que estes tinham capacidade económica para os cumprir.

Deste modo, os arguidos conseguiram comprar automóveis, motociclos, eletrodomésticos, material informático, mobília e diversos bens, no valor global superior a 180 mil euros.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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