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BRAGANÇA: DISTRITO MAIS AFETADO PELA DOENÇA HEMORRÁGICA EPIZOÓTICA – DGAV

O distrito de Bragança é o mais afetado do país por casos registados de doença hemorrágica epizoótica (DHE), com 122 explorações de gado afetadas, 291 animais contaminados e 17 mortos, desde 17 de julho.

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O distrito de Bragança é o mais afetado do país por casos registados de doença hemorrágica epizoótica (DHE), com 122 explorações de gado afetadas, 291 animais contaminados e 17 mortos, desde 17 de julho.

De acordo com o último relatório da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), emitido na sexta-feira, em Bragança Vinhais é o concelho mais afetado com 107 explorações pecuárias atingidas pela doença.

O primeiro foco de DHE referente a 2024 foi detetado no concelho de Vinhais, no distrito de Bragança, em 17 de julho.

No distrito de Bragança há ainda uma exploração de veados afetada, com o registo de três animais contaminados, visto que a DHE também ataca os cervídeos.

Segue-se o distrito de Vila Real, com 83 explorações com casos positivos para DHE, e 120 bovinos afetados, e uma morte, com destaque para os concelhos de Vila Pouca de Aguiar onde se registam 31 explorações com focos de DHE.

Já o distrito de Braga apresenta 21 explorações afetadas e 26 casos. Viana do Castelo tem 13 explorações afetadas com um total de 13 casos positivos para DHE e uma morte.

No resto do país, foram também detetados alguns casos na Guarda (quatro explorações), em Leiria (uma exploração), Aveiro (uma), Faro(uma), Porto (uma), Santarém (uma) e Beja (uma).

No total são 249 explorações afetadas no país inteiro, com 463 animais contaminados por DHE e 20 animais mortos.

O relatório de casos de infeção ou morte por DHE é atualizado todas as semanas, por norma no último dia útil.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Vinhais, Luís Fernandes, disse que o município está a apoiar os produtores pecuários na compra da desinfeção do estábulo.

“Pretendemos reunir com a DGAV e com a Direção Regional de Agricultura, tendo em atenção a vacina existente para doença, porque ainda há muitas dúvidas em relação à sua utilização. Não há dúvida que o concelho de Vinhais foi este ano dos mais afetados pela doença hemorrágica e era bom que houvesse algum apoios do Governo para os produtores afetados”, indicou o autarca.

Luís Fernandes falou em perdas de animais contaminados pelas doenças e outros que ficam afetados pela DHE.

“Há que vários prejuízos que se acumulam e que não tem só a ver com a morte dos animais e haver uma dominação do efetivos o que prejudica os concelho. Estamos a falar de um concelho em que a pecuária tem um grande importância em termos económicos, vincou.

O autarca relembrou que o município ao qual preside é dos que mais apoia a sanidade animal e continua disposto a apoiar.

“Mas, não podemos apoiar sem ter um suporte técnico daquilo que podemos fazer e, daí, um pedido de reunião com autoridades competentes”, acrescentou

A diretora-geral de Alimentação e Veterinária, Susana Pombo, disse em 06 setembro que a DHE apareceu pela primeira vez em 2023 e, como é transmitida por um vetor [mosquito], está muito associada às altas temperaturas se fizeram sentir.

“Este ano temos uma situação [epidemiológica] diferente, relativamente ao ano passado, porque a indústria farmacêutica disponibiliza uma vacina autorizada pela DGAV para utilização temporária pelo prazo de um ano, cuja data de comercialização teve início na passada quinta-feira”, 5 de setembro, indicou na altura a responsável.

Susana Pombo acrescentou ainda na mesma data que a DGAV atualizou o seu Edital, sendo que “esta vacina é de aplicação voluntária por parte dos produtores pecuários. A vacina está disponível nos distribuidores nacionais”.

A responsável pela DGAV disse ainda que “qualquer médico veterinário com cédula profissional ativa pode prescrever a vacina contra a DHE e de acordo com as condições sanitárias que apresentem, entenda que os animais possam ser mais protegidos”.

Susana Pombo apelou ainda à utilização de desinsetização já que o veículo transmissível da doença é um mosquito.

A responsável alertou ainda que a DHE só afeta animais e não é transmissível a humanos, sendo “importante que as pessoas tenham essa noção”.

A DGAV informou ainda através de Edital que os animais com sinais clínicos de DHE não podem ser movimentados.

Os principais sintomas da DHE registados nos bovinos são coxeia, falta de apetite e úlceras na boca, uma situação que provoca a degradação do estado de saúde dos bovinos, que os pode “levar à morte.

A DHE é uma doença de etiologia viral que afeta os ruminantes, em especial os bovinos e os cervídeos selvagens, com transmissão vetorial (por mosquito), que está incluída na lista de doenças de declaração obrigatória da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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