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CAMPO MAIOR: GNR TERMINA FESTA ILEGAL COM MAIS DE 70 PESSOAS

A GNR acabou na segunda-feira com uma festa ilegal com mais de 70 pessoas num bairro em Campo Maior (Portalegre), tendo identificado “alguns” dos participantes, revelou hoje à agência Lusa fonte daquela força de segurança.

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A GNR acabou na segunda-feira com uma festa ilegal com mais de 70 pessoas num bairro em Campo Maior (Portalegre), tendo identificado “alguns” dos participantes, revelou hoje à agência Lusa fonte daquela força de segurança.

De acordo com o comandante do Destacamento Territorial de Elvas da GNR, João Lourenço, os militares da GNR tomaram conhecimento da situação “através de várias denuncias” que relatavam que se ouvia “algum ruído” num bairro daquela vila alentejana.

“A patrulha, ao deslocar-se ao local, verificou que havia um grande aglomerado de pessoas, movimento na via pública. Tratava-se de uma festa, um evento não autorizado e que os participantes não respeitavam o dever de recolhimento domiciliário”, disse.

Segundo o capitão da GNR, foram de imediato solicitados reforços a outros postos daquela zona e “uma hora depois” a situação estava resolvida.

“Houve algumas pessoas identificadas, que são conhecidas e que foi possível identificar. Nesta nossa ação o intuito, considerando que era um elevado número de pessoas, foi dispersar e encaminhar todas as pessoas para os seus domicílios, mas naturalmente foram identificadas algumas das pessoas”, explicou.

O comandante do Destacamento Territorial de Elvas da GNR, que não avançou dados em relação ao número de pessoas identificadas, apenas acrescentou que está a ser nesta altura “elaborado expediente relativamente às contraordenações” a aplicar.

O capitão da GNR acrescentou ainda que esta ação numa fase inicial contou com “alguma resistência” por parte dos participantes na festa, mas depois “foram acatadas as indicações” dos militares da Guarda.

Portugal registou hoje 63 mortes relacionadas com a covid-19 e 1.032 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico da DGS revela também que estão internados 3.012 doentes (menos 310 do que na segunda-feira), dos quais 597 em cuidados intensivos, menos 30.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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