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COIMBRA: SUSPEITO DE HOMICÍDIO EM PRISÃO PREVENTIVA

Um homem de 34 anos ficou em prisão preventiva após ser detido por suspeita da prática de um crime de homicídio qualificado, na forma tentada, em Coimbra, anunciou esta quinta-feira a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 34 anos ficou em prisão preventiva após ser detido por suspeita da prática de um crime de homicídio qualificado, na forma tentada, em Coimbra, anunciou esta quinta-feira a Polícia Judiciária (PJ).

O crime aconteceu na madrugada do dia 19 de fevereiro à porta de um espaço de diversão noturna, na Praça da República, na cidade de Coimbra.

O ofendido, de 21 anos, estudante universitário, estava “na companhia de um amigo nesse bar e houve ali uma confusão relacionado com outro grupo de pessoas”.

O homem de 34 anos, que trabalhava nesse bar, interveio na situação e “depois dessa intervenção há ali tensões, empurrões e algumas agressões físicas”, disse fonte da PJ à agência Lusa.

“Os indivíduos, o ofendido e o amigo, afastaram-se do local e esse indivíduo, funcionário do bar, vai atrás deles e surpreende-os, esfaqueando um deles“, na zona de Celas, acrescentou. Um deles consegue afastar-se, “percebendo as intenções dele [do detido]”. No entanto, a “vítima não consegue e é surpreendida com um esfaqueamento”.

Dada a gravidade dos ferimentos, o amigo da vítima conduziu-o ao hospital universitário, onde ficou internado.

Segundo a PJ, a situação foi estabilizada e a vítima teve alta hospitalar. A PJ deu ainda nota de que o suspeito possui um “extenso cadastro criminal”, designadamente por crimes de homicídio na forma tentada e crime de tráfico de estupefacientes.

O homem foi detido na terça-feira e presente a primeiro interrogatório judicial, na quarta-feira, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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