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MURÇA: CERCA DE 170 ALUNOS EM ISOLAMENTO E COM ENSINO À DISTÂNCIA

Cerca de 170 alunos do centro escolar e 2.º ciclo de Murça estão em isolamento e com ensino à distância, como medida de prevenção contra a covid-19, após terem sido detetados 10 casos positivos.

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Cerca de 170 alunos do centro escolar e 2.º ciclo de Murça estão em isolamento e com ensino à distância, como medida de prevenção contra a covid-19, após terem sido detetados 10 casos positivos.

De acordo com informações disponibilizadas pelo Agrupamento de Escolas de Murça, no distrito de Vila Real, foram comunicados 10 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, concretamente sete alunos, dois professores e um assistente operacional.

Como medida de prevenção contra a propagação da covid-19 e por decisão da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Marão Douro I, foram colocados em isolamento 174 alunos do pré-escolar, 1.º e 2.º ciclos.

O centro escolar está, neste momento, a funcionar com alguns alunos do pré-escolar, tendo ido para casa seis turmas do 1.º ao 4.º anos de escolaridade.

Contactado pela agência Lusa, o diretor do Agrupamento de Escolas de Murça, José Alexandre, referiu hoje que todos os alunos dos 1.º e 2.º ciclos estão em regime de ensino à distância.

O responsável referiu que, na quinta-feira, foi realizado um rastreio e acrescentou que o número de casos “não se alterou”, o que significa que a “situação está a estabilizar”.

Agora, explicou, vai ser cumprido o período de isolamento que foi determinado.

Os alunos foram sendo enviados para casa de forma gradual desde segunda-feira, dia 08 de novembro.

António Marques, vice-presidente da Câmara de Murça, disse que o município está a acompanhar a situação com “proximidade total” com o agrupamento de escolas, a saúde pública e o ACES.

“Todas as medidas estão a ser tomadas em partilha, sendo que o município não acrescenta nem retira nada daquilo que são as orientações da Direção-Geral da Saúde e da saúde pública”, salientou.

A covid-19 provocou pelo menos 5.071.273 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,37 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.231 pessoas e foram contabilizados 1.102.438 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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