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COVILHÃ: AUTARQUIA FARÁ ‘TUDO’ PARA IMPEDIR A EXPLORAÇÃO MINEIRA NA SERRA DA ARGEMELA

O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, garantiu hoje que o município tudo fará para tentar travar a exploração de lítio na Serra da Argemela, cujo contrato de concessão foi assinado no dia 28 de outubro.

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O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, garantiu hoje que o município tudo fará para tentar travar a exploração de lítio na Serra da Argemela, cujo contrato de concessão foi assinado no dia 28 de outubro.

“Tudo faremos e tudo estamos a fazer no sentido de evitar essa exploração desta mina a céu aberto, no local em que está previsto”, apontou.

O autarca falava no fim da reunião do executivo realizada hoje e durante a qual foi aprovada por unanimidade uma moção contra a exploração, que reitera a preocupação para “riscos, incómodos e consequências gravosas” que a mina representará para o ambiente, a paisagem e património das freguesias que estão localizadas a pouca distância do local, bem como para a saúde das respetivas populações.

O documento, que se junta a outros produzidos ao longo do tempo, surge depois de o contrato de concessão da exploração ter sido assinado com a empresa PANNN – Consultores de Geociências, LDA., no dia 28 de outubro, como confirmou à agência Lusa a Direção-Geral de Energia e Geologia.

Segundo informou, “a concessionária só poderá iniciar a exploração após a obtenção de uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável ou favorável condicionada, em conformidade com o Plano de Lavra e o Estudo de Impacte Ambiental aprovados, nos termos da lei e do contrato”.

Uma avaliação que a Câmara da Covilhã aguarda com “expectativa”, por entender que a mina em causa será prejudicial para os interesses do território e também para o ambiente.

Vítor Pereira lamentou ainda que, no caso concreto, os pareceres dos municípios não sejam vinculativos, até porque são as autarquias que têm o real conhecimento do território.

“Nós é que estamos na linha da frente, nós é que estamos próximos dos nossos concidadãos, nós é que conhecemos a realidade, nós é que acompanhamos e temos de resolver os problemas das nossas populações e, portanto, devemos ser nós a dar a última palavra sobre estas mesmas concessões”, afirmou.

Garantindo que a autarquia continuará “incondicionalmente” ao lado das populações nesta luta, esclareceu ainda que estão a ser estudadas novas “frentes de trabalho” para tentar travar a exploração mineira em causa.

O processo para a concessão mineira de uma exploração de lítio e outros minerais na Serra da Argemela, nos concelhos da Covilhã e Fundão, foi iniciado em 2011.

Em 2017 foi publicado o pedido de atribuição de concessão por parte da empresa PANNN – Consultores de Geociências Lda., o qual foi renovado em 2020, visando uma área 403,7 hectares em plena Serra da Argemela e bastante próxima das freguesias.

As populações, as autarquias do Fundão e Covilhã, diferentes partidos políticos e Grupo pela Preservação da Serra da Argemela (GPSA) têm contestado o projeto, salientando os prejuízos ambientais, de saúde pública e a perda de valor patrimonial que a exploração irá provocar.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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