Ligue-se a nós

REGIÕES

TÂMEGA E SOUSA: EMPRESÁRIOS PEDEM MAIS APOIOS PARA RESISTIR À PANDEMIA

O Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa respeita o dever de permanência no domicílio decretado para Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, mas reclama do Governo “atenção redobrada” no apoio às empresas, disse esta segunda-feira o presidente daquela organização.

Online há

em

O Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa respeita o dever de permanência no domicílio decretado para Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, mas reclama do Governo “atenção redobrada” no apoio às empresas, disse esta segunda-feira o presidente daquela organização.

Apelamos ao cumprimento destas medidas, mas também a uma atenção redobrada em termos de política de apoio por parte do Governo às empresas da região”, afirmou à Lusa Emídio Monteiro.

Aqueles concelhos do Vale do Sousa (distrito do Porto), onde os casos de Covid-19 têm estado a aumentar nos últimos dias, têm em vigor, desde sexta-feira, o dever de permanência no domicílio.

O Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa (CETS) reúne as associações empresariais dos 12 concelhos daquele território, incluindo os agora abrangidos pela medida governamental, onde predominam as indústrias de calçado, mobiliário e têxtil, empregando dezenas de milhar de pessoas.

Dizendo respeitar às medidas anunciadas pela tutela, o empresário e dirigente do CETS apela à “cooperação de todos nesta fase em que o número de infetados cresce em Portugal”.

“Trata-se de uma questão de saúde pública em que todos somos chamados a fazer a nossa parte. O dever de permanência salvaguarda exceções, tais como a possibilidade de deslocações por motivos de trabalho, que se esperam impreteríveis”, anotou ainda.

Por outro lado, Emídio Monteiro admite que, em consequência do dever de permanência em vigor nos três concelhos, haja “a retração do consumo originada pelas restrições à circulação e perda de poder de compra”, com impacto na indústria e comércio tradicional, em especial hotéis, restaurantes e cafés.

Questionado sobre o impacto da aplicação, em várias empresas, dos planos de contingência devido à ocorrência de casos de Covid-19, sinalizou que “as consequências [dessa situação] para as empresas são manifestas, desde logo pelas quebras na produção” provocadas pela indisponibilidade de mão-de-obra.

No entanto, chamou à atenção que “as empresas têm vindo a adaptar-se a esta nova realidade e a todos os constrangimentos criados”.

“Tem existido um esforço coletivo. Neste momento, urge reforçar cuidados em todas as áreas de atuação”, concluiu o dirigente do CETS.

Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros de quinta-feira, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicou que as populações dos três concelhos, no distrito do Porto, têm o “dever de permanência domiciliária, com exceção de um conjunto de atividades, à semelhança do que tinha acontecido no passado no conjunto de 19 freguesias [na Grande] Lisboa”.

Nos três concelhos está também em vigor a proibição de quaisquer celebrações e eventos com mais de cinco pessoas (salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar), bem como a obrigatoriedade de os estabelecimentos encerrarem às 22:00, com algumas exceções.

Ficou ainda definido o teletrabalho obrigatório para todas as funções que o permitam, independentemente do vínculo laboral.

A realização de feiras e mercados de levante estão igualmente proibidas nestes três concelhos, onde as visitas a lares de idosos, a unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Integrados e noutras respostas dedicadas a pessoas idosas, bem como as atividades de centro de dia, estão suspensas.

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

REGIÕES

MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Online há

em

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Online há

em

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

LER MAIS

MAIS LIDAS