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NACIONAL

DIRETOR NACIONAL DA PSP DEFENDE DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE ESQUADRAS

O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública defendeu hoje a diminuição do número de esquadras, considerando que a reorganização das instalações policiais “permitirá obter ganhos de eficiência e eficácia”.

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O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública defendeu hoje a diminuição do número de esquadras, considerando que a reorganização das instalações policiais “permitirá obter ganhos de eficiência e eficácia”.

Na cerimónia de aniversário da PSP e dirigindo-se ao ministro da Administração Interna, Magina da Silva identificou como um dos “desafios mais relevantes” a reorganização e racionalização do dispositivo de instalações policiais.

“De forma transparente e participada, urge racionalizar e diminuir o número de subunidades operacionais da Polícia de Segurança Pública, concretamente de esquadras, o que permitirá obter ganhos de eficiência e eficácia”, disse, frisando que “um número elevado de esquadras consome polícias apenas para se manterem abertas” e “diminui o número de polícias disponíveis para responder a solicitações urgentes”.

O responsável sustentou que “não são as esquadras que respondem às ocorrências, mas sim os carros-patrulha e as respetivas tripulações”.

Como exemplo, referiu a situação da polícia nacional de Espanha, na área metropolitana de Madrid, para uma população superior a seis milhões tem 36 edifícios policiais, dos quais 31 comissariados operacionais.

Por sua vez, o Comando Metropolitano de Lisboa, para uma população de cerca de 1.760.000, tem 109 edifícios policiais, dos quais 66 esquadras.

Magina da Silva apontou ainda “como desafios mais relevantes” o aumento da atratividade da função policial e maior cobertura da videovigilância dos espaços públicos e de acesso público.

O diretor nacional da PSP deu também conta que 150 agentes reforçaram o plano de contingência do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para os aeroportos portugueses durante os meses de verão.

O responsável avançou igualmente com uma “preocupante tendência” registada após o fim do confinamento, devido à pandemia de covid-19, que passa por “um aumento da intensidade da violência usada para praticar crimes violentos, especialmente com o uso de armas brancas e de fogo”, bem como pelo “desrespeito e hostilidade relativamente a intervenções legais e legítimas dos polícias”.

“Temos que estudar e compreender estas preocupantes tendências, cientes de que a sua inversão não dependerá apenas da ação policial, mas do envolvimento de toda a nossa sociedade”, referiu.

Num discurso virado para dentro da instituição PSP, depois de notícias que davam conta de um descontentamento interno e de pedidos da sua demissão, Magina da Silva sustentou que “somente com polícias motivados é possível cumprir a missão”.

“Dentro da nossa esfera de competência, atuamos na motivação dos polícias, em diversas frentes”, disse, destacando “uma comunicação interna intensa, baseada na frontalidade e lealdade”, “celeridade aos complexos e demorados procedimentos de concurso para promoção”, revisão do regime de horários e desmaterialização de diversos processos internos.

“Na qualidade de vosso diretor nacional, manifesto-vos o meu orgulho e admiração pela vossa dedicação e disponibilidade permanentes, pela vossa determinação, profissionalismo e espírito de missão, apesar das inúmeras dificuldades, riscos e desafios que enfrentamos, todos os dias. É um orgulho servir ao vosso lado”, sustentou.

O diretor da PSP pediu ainda aos polícias para que na Polícia de Segurança Pública se trabalhe “em conjunto e não uns contra os outros”.

A cerimónia do 155.º aniversário da PSP foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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