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FC PORTO: MAIA NEGA IRREGULARIDADES NA HASTA PÚBLICA DE TERRENOS

A Câmara Municipal da Maia (Porto) desmentiu hoje qualquer ilegalidade no processo de venda em hasta pública dos terrenos que seriam destinados à construção da academia do FC Porto e catalogou como “falsas” quaisquer informações nesse sentido.

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A Câmara Municipal da Maia (Porto) desmentiu hoje qualquer ilegalidade no processo de venda em hasta pública dos terrenos que seriam destinados à construção da academia do FC Porto e catalogou como “falsas” quaisquer informações nesse sentido.

“A Câmara Municipal da Maia desmente categoricamente que, em relação à hasta pública de terrenos destinados a um parque desportivo, vulgo Academia da Maia, se tenha verificado qualquer ilegalidade ou sequer irregularidade”, escreveu o município em comunicado enviado às redações.

A autarquia liderada por António Silva Tiago (PSD/CDS-PP) afirma, por isso, que tem havido “uma tentativa de intoxicação da opinião pública através da divulgação de informações falsas, com propósitos poucos claros” e vinca que se rege por “estritos critérios de legalidade”.

“Estão, por isso, votadas ao insucesso quaisquer tentativas protagonizadas por inimigos internos da Maia de lhe apontar vícios procedimentais, mesmo treslendo, truncando ou descontextualizando de má-fé o que é dito e confirmado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda a propósito da hasta pública”.

A Câmara da Maia lembra, nesse sentido, que o “ofício que veio a público” refere que, e passa a citar, “o processo de submissão e pagamento foi concluído no dia 26 de março de 2024, tendo a publicação ocorrido na mesma data”, conforme estipulado “pela portaria 318-A/2023 de 25 de outubro”.

A anterior direção da SAD do FC Porto, liderada por Pinto da Costa, apresentou um projeto para uma nova academia na Maia, para onde seria transferida a atividade do Olival, em Vila Nova de Gaia, com campos, residência para atletas, um pequeno estádio, entre outras valências.

Nesse sentido, adquiriu os terrenos para o efeito em hasta pública e pagou um primeiro sinal, no valor de 680 mil euros, sendo que falhou o pagamento do segundo, no valor de 510 mil euros, apesar de ter passado “um cheque que não obteve provisão”.

“Finalmente, a FC Porto SAD comunicou expressamente ao município da Maia que desistiu da aquisição. Nos termos do programa da hasta pública e da lei, essa desistência tem consequências que eram e são conhecidas pela FC Porto SAD, nomeadamente a perda dos valores pagos”, lembra o município.

Já na quarta-feira, Silva Tiago tinha defendido, num encontro com jornalistas, “não haver nada a devolver” ao FC Porto pela desistência da compra dos terrenos.

“Recebemos o primeiro sinal no ato da adjudicação, 680 mil euros, e depois havia um prazo para entregar um reforço de 510 mil. Na altura, a SAD anterior entregou o cheque, o cheque não teve provimento, esperou-se um bocado, depois houve as eleições para a SAD [do FC Porto] e esperámos uns dias. Foi-nos dito, já com a nova direção, que iam criar condições para que o cheque tivesse provimento, nós aguardámos, o banco aguardou, mas isso não veio a acontecer”, explicou o autarca.

E continuou: “Eu tive uma conversa com o novo presidente da SAD [André Villas Boas] que me deu conta que ia criar essas condições, mas depois isso não aconteceu. Foi-me dito que a SAD não teria condições para avançar agora com o projeto e nós compreendemos”.

Questionado sobre o destino do valor já pago, Silva Tiago defendeu que “não há nada a devolver”.

“O negocio ao cair nós ficamos com o sinal e ficamos com os terrenos, é isso que dizem as condições e nós não podemos subverter aquilo que colocámos nas condições da hasta publica”, explicou.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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