Vitória sem contestação do FC Porto, que foi dominador durante os 90 minutos. Geriu bem a posse de bola, marcou, criou oportunidades e condicionou, com uma boa pressão, a normal capacidade do Braga em transição, que se exibiu coletivamente muito abaixo do que fez ao longo desta temporada.

Excelente jogo dos 4 jogadores mais ofensivos, Evanilson, Francisco Conceição, Pepê e Galeno, bem acompanhados por todos os seus colegas que fizeram exibição segura e a controlar todo o jogo. Melhoria de Nico González, que se começa a afirmar e Fábio Cardoso mais seguro e tranquilo do que nos últimos jogos.

SC Braga com dificuldades na criação. Bem longe do critério e qualidade que revelou em todos os jogos anteriores. Foi o pior jogo do Braga esta época com uma sucessão de erros pouco habituais e sem capacidade para ligar o jogo do meio-campo para o ataque. Teve uma oportunidade de golo por Ricardo Horta em que Diogo Costa faz uma excelente defesa. Muito pouco para quem é o melhor ataque do campeonato.

Álvaro Djaló e João Moutinho sem se exibir ao nível habitual foram os melhores. Matheus, Paulo Oliveira, Borja, Vitor Carvalho, Ricardo Horta e em especial o influente Zalazar e Abel Ruiz tiveram prestação pouco de acordo com a sua real valia e o jogo coletivo do Braga ressentiu-se.

O árbitro Hélder Malheiro, não teve influência no resultado, mas não esteve isento de erros.

José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.