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FENPROF PEDE ALARGAMENTO DA VACINAÇÃO URGENTE DE PROFESSORES

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defendeu esta quarta-feira a marcação urgente de mais um fim de semana para vacinar os trabalhadores docentes e não docentes em falta contra a Covid-19, incluindo os do ensino superior.

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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defendeu esta quarta-feira a marcação urgente de mais um fim de semana para vacinar os trabalhadores docentes e não docentes em falta contra a Covid-19, incluindo os do ensino superior.

Em comunicado, a Fenprof destaca que existem ainda 45.000 trabalhadores docentes e não docentes (número dado pela Task Force para a vacinação e que não inclui trabalhadores do ensino superior) de vários agrupamentos e escolas de norte a sul do país ainda por vacinar.

“Há situações verdadeiramente estranhas, como por exemplo, no AE (Agrupamento Escolar) do Restelo, em Lisboa, em que nenhum professor do 1.º Ciclo foi vacinado. Há, também, por todo o país, muitos casos de docentes de educação especial ainda não vacinados, o que é tanto mais grave quando se constata que boa parte deles nunca deixaram de exercer atividade em regime presencial, alguns, como acontece com os que se encontram na intervenção precoce, a deslocarem-se aos domicílios para trabalhar com as crianças e as famílias”, realça a Fenprof.

Por isso, a Federação defende que este problema seja resolvido com a máxima urgência, ou integrando os docentes nos próximos dias de vacinação ou, dado o elevado número ainda em falta, prever-se um novo fim de semana de vacinação para estas 45.000 pessoas.

A Fenprof lembra que chegou a estar previsto um terceiro fim de semana para vacinação dos trabalhadores das escolas, mas acabou por ser anulado.

Quanto aos motivos de tantos trabalhadores da Educação e do Ensino não terem sido chamados, a Fenprof diz que são desconhecidos.

“Mesmo quem tentou perceber a razão de ter sido excluído/a não obteve resposta, pois as autoridades que, eventualmente, poderiam esclarecer não encontraram justificação, fossem as da Educação ou as da Saúde. Face à situação, há docentes e trabalhadores não docentes com doenças de risco que se têm mantido a trabalhar, mas agora admitem resguardar-se, pois em muitas escolas onde há casos de covid-19 e turmas em isolamento ou quarentena, os docentes e não docentes continuam em regime presencial”, salientou a Fenprof.

No que diz respeito ao ensino superior, a Fenprof reiterou a posição já antes tomada no sentido de estes trabalhadores, docentes e não docentes, serem integrados no processo de vacinação, juntamente com os colegas de outros níveis e graus de ensino.

“A única justificação que, até hoje, se ouviu chegou do ministro Manuel Heitor, que afirmou não haver necessidade, pois as turmas daquele nível de ensino tinham menos alunos do que as do secundário, o que, na maior parte dos casos, não é verdade”, indicou a Fenprof.

O primeiro exercício de vacinação do pessoal das escolas decorreu no fim de semana de 27 e 28 de março, em que foram vacinados mais de 60 mil professores e não docentes do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino público e privado.

No fim de semana de 17 e 18 de abril foi a vez dos trabalhadores das escolas do 2.º ciclo ao ensino secundário, incluindo também alguns profissionais do pré-escolar e 1.º ciclo que não tinham sido chamados para as primeiras datas. Nesses dois dias, foram administradas 183 mil vacinas.

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NACIONAL

MAIS DE 570 MIL PORTUGUESES ADULTOS VIVEM COM ASMA

Mais de 570.000 adultos vivem com asma em Portugal e um em cada três doentes asmáticos não têm o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde primários, indica um estudo que é hoje apresentado em Lisboa.

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Mais de 570.000 adultos vivem com asma em Portugal e um em cada três doentes asmáticos não têm o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde primários, indica um estudo que é hoje apresentado em Lisboa.

De acordo com o estudo, o primeiro sobre asma em Portugal e que vai ser apresentado no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), 70% dos doentes sem registo de diagnóstico não teve tratamento nos últimos 12 meses, o que mostra a “necessidade de medidas para melhorar o acesso ao diagnóstico e acompanhamento da doença”.

“Nós identificamos um conjunto considerável de pessoas que, provavelmente, estarão a ser seguidas (…) no privado ou noutros locais, e os seus médicos assistentes não têm o diagnóstico registado”, explicou à Lusa Jaime Correia de Sousa, um dos coordenadores do estudo Epi-Asthma, que abrangeu 38 unidades dos cuidados de saúde primários.

O especialista reconheceu que tem havido “um esforço muito grande” por parte da Direção-Geral da Saúde — através do Programa Nacional de Controlo da Asma – e até por parte de outras organizações para melhorar o registo e que, apesar de ser cada vez menor, “ainda existe algum estigma em assumir o diagnóstico, sobretudo em crianças”.

Jaime Correia de Sousa apontou problemas de “baixa literacia [da população] em saúde respiratória”, explicando: “as pessoas não querem assumir que há uma doença crónica, tratando-a apenas quando têm sintomas”.

Esta atitude, segundo o especialista, faz com que muitos doentes não tenham a doença controlada, sendo que a asma é considerada controlada “quando não se tem sintomas nas últimas quatro semanas”.

Para o mau controlo da doença contribui também a baixa adesão dos doentes à medicação — “as pessoas sentem-se melhor e param de utilizar” — e a desaprendizagem da técnica inalatória — “aprendem, mas depois começam a facilitar e passam a usar o produto em quantidade insuficiente, porque se não inalarem bem ele não chega aos brônquios”.

Jaime Correia de Sousa lembrou que as manifestações clínicas da doença são sazonais e podem variar muito ao longo do ano e que a simples aplicação de um questionário permite perceber se a doença está ou não controlada.

Defendeu que é preciso não só maior literacia dos doentes, mas também mais atenção dos profissionais de saúde “para proativamente vigiarem estes doentes”. “Em relação às doenças respiratórias atitude ainda é muito passiva”, referiu.

Lembrou que já existem indicadores de desempenho nas Unidades de Saúde Familiar (USF) para as doenças respiratórias, o que pode começar a aumentar a atenção dos profissionais para melhorarem a vigilância periódica destes doentes, assim como o registo, por exemplo, criando uma área específica para as doenças respiratórias no sistema informático dos cuidados de saúde primários.

Admitiu um subdiagnóstico, mas disse que só posteriormente esse critério será analisado: “sabemos que há, mas neste estudo só medimos o sub-registo”.

Considerou ainda que muita da passividade relativamente a doenças como a asma acontece porque “não é vista como uma doença preocupante”, porque “quase não se morre de asma em Portugal”.

“Quem morre são pessoas que já têm mutas comorbilidades e idosos”, recordou, sublinhando: “Apesar de tudo, temos uma razoável qualidade dos cuidados, quer de internamentos por asma, quer de mortalidade por asma. (…) Tratamos muita coisa, mas podia estar muito melhor”.

E acrescentou: “Há doenças que têm baixa mortalidade, mas que se arrastam durante muitos anos ao longo da vida com uma alta morbilidade”.

O coordenador do estudo lembrou que a asma pode desencadear outros problemas de saúde graves, caso não esteja controlada, e exemplificou: “uma pessoa que tem asma e que tem uma agudização da sua asma e que tem outras doenças, (…) pode ter um desfecho nefasto que não teria se a sua asma estivesse bem controlada”.

Quanto à organização das respostas no Serviço Nacional de Saúde, defendeu a criação de uma rede de referenciação para a asma grave que permita ter respostas multidisciplinares e mais diferenciadas apenas nalguns hospitais.

O Epi-Asthma percorreu o país, através de uma carrinha, com o objetivo de determinar a prevalência da asma, de acordo com a gravidade da doença, assim como caracterizar o perfil do doente asmático. Foi promovido pela AstraZeneca, em colaboração com o Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Universidade do Minho, e contou com o patrocínio científico da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).

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NACIONAL

MAIS DE 428 MIL UTENTES PEDIRAM AUTODECLARAÇÃO DE DOENÇA

Cerca de 1.180 utentes recorreram, em média, por dia ao SNS24 para pedir uma baixa de curta duração por doença, totalizando mais de 428 mil pedidos num ano, segundo dados oficiais avançados hoje à agência Lusa.

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Cerca de 1.180 utentes recorreram, em média, por dia ao SNS24 para pedir uma baixa de curta duração por doença, totalizando mais de 428 mil pedidos num ano, segundo dados oficiais avançados hoje à agência Lusa.

Dos mais de 428 mil pedidos, 246 mil foram feitos por mulheres e mais de 181 mil por homens, precisam os dados, adiantando que “em ambos os géneros, o grupo etário com maior número de solicitações situa-se entre os 19 e os 44 anos, seguindo-se a faixa etária entre os 45 e os 64 anos”, adiantam os dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais pedidos, ascendendo a 147 mil, seguida da região Norte com mais de 144 mil e a região Centro com 49 mil.

Os meses com maior número de pedidos foram dezembro (54.606) e janeiro (61.260), precisam os dados avançados à Lusa a propósito da entrada em vigor há um ano, em 01 de maio, do projeto de Auto Declaração de Doença (ADD) através do SNS24.

“Em fevereiro registou-se uma acentuada descida, para metade e, desde então, tem-se verificado uma estabilização dos pedidos. Em março foram emitidas 36.489” baixas, referem os SPMS.

A aplicação SNS24 é o meio mais utilizado, com cerca de 60% dos pedidos, seguindo-se a área pessoal do Portal SNS24.

A autodeclaração da doença pode ser requerida por qualquer trabalhador na área pessoal do Portal SNS24, na aplicação SNS24 ou na Linha SNS24 (808 24 24 24) e permite justificar a ausência ao trabalho nos primeiros três dias de doença, não havendo lugar ao pagamento de retribuição por parte da entidade patronal.

Cada cidadão pode solicitar duas baixas de curta duração por ano, se estiver doente, por sua responsabilidade, justificando assim as faltas ao trabalho.

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