Ligue-se a nós

REGIÕES

FOGOS DE CARRAZEDA DE ANSIÃES, POMBAL E OURÉM QUEIMARAM MAIS DE 6.300 HECTARES

Os incêndios que nos últimos dias lavraram em Carrazeda de Ansiães, Ourém e Pombal queimaram uma área estimada de cerca de 6.347 hectares, revelou hoje o comandante nacional da Proteção Civil.

Online há

em

Os incêndios que nos últimos dias lavraram em Carrazeda de Ansiães, Ourém e Pombal queimaram uma área estimada de cerca de 6.347 hectares, revelou hoje o comandante nacional da Proteção Civil.

De acordo com André Fernandes, o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPC), o fogo que na quinta-feira teve início em Marzagão, Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, queimou uma área estimada em 2.798 hectares, com um perímetro de incêndio de 52 quilómetros.

O incêndio que começou na quinta-feira à tarde no concelho de Ourém, no distrito de Santarém, e que alastrou a Alvaiázere (Leiria) e Ferreira do Zêzere tem uma área ardida estimada de 2.984 hectares.

Já o fogo que começou na sexta-feira em Vale da Pia, no concelho de Pombal, e que se estendeu a Ansião, distrito de Leiria, queimou 565 hectares, segundo a estimativa da Proteção Civil.

Até às 12:00 de hoje tinham sido registados 30 fogos, “não havendo nenhum significativo ativo”, invertendo-se “a tendência de subida de ignições” dos últimos dias.

Aqueles três incêndios foram dominados, mas estão no local ainda cerca de 1.500 homens para estabilizar o perímetro dos fogos.

André Fernandes salientou que, apesar da situação de alguma acalmia, a possibilidade de reativação é muito grande nos casos de incêndios com grandes áreas afetadas e com perímetros muito longos e, por isso, os dispositivos vão manter-se no local.

A partir da tarde de hoje e durante os próximos quatro dias, as previsões indicam agravamento das condições meteorológicas com aumento das temperaturas para valores superiores a 40 graus.

“Tudo vamos fazer para que nenhuma reativação saia fora do perímetro, mas estas reativações podem ser violentas e alguma coisa pode correr menos bem”, salientou.

O responsável alertou que a população civil deve afastar-se das zonas atingidas por incêndios, garantir a sua própria segurança e, “acima de tudo”, não usar o fogo em espaços rurais, nem de maquinaria, além de colaborar com as autoridades em caso de evacuações preventiva.

Em 2021, registaram-se 8.223 incêndios rurais, menos 54% do que a média dos dez anos anteriores, e a área ardida totalizou 28.415 hectares (ha), inferior em 78% à média no decénio 2010-2020, segundo o relatório da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

REGIÕES

OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Online há

em

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

LER MAIS

MAIS LIDAS