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INCÊNDIOS: GNR DETEVE 44 PESSOAS E REGISTOU 606 CONTRAORDENAÇÕES ESTE ANO

A GNR deteve este ano 44 pessoas pelo crime de incêndio florestal e registou 605 contraordenações por falta de limpeza dos terrenos e por queimas e queimadas, indicou hoje à Lusa a corporação.

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A GNR deteve este ano 44 pessoas pelo crime de incêndio florestal e registou 605 contraordenações por falta de limpeza dos terrenos e por queimas e queimadas, indicou hoje à Lusa a corporação.

As 44 detenções efetuados até junho pela Guarda Nacional Republicana aproximam-se do número realizado em todo o ano de 2021, quando foram efetuadas 52.

A GNR especifica que registou até junho 605 autos de contraordenação por violação das normas vigentes, nomeadamente proteção do edificado, aglomerados populacionais, queimas e queimadas e utilização de maquinaria.

Segundo aquela força de segurança, foram ainda registados até ao momento 2.460 crimes de incêndio florestal, sendo efetuadas 44 detenções e identificado 497 cidadãos considerados suspeitos, decorrendo atualmente os processos de investigação por este crime.

Em todo o ano de 2021, a GNR elaborou 4.740 autos de contraordenação, foram registados 4.860 crimes de incêndio florestal, sendo efetuadas 52 detenções e identificado 857 cidadãos considerados suspeitos.

Na resposta enviada à Lusa, a Guarda Nacional Republicana refere também que, no âmbito da Campanha Floresta Segura 2022, monitorizou as 1001 freguesias consideradas prioritárias devido ao risco de incêndio e sinalizou 10.967 situações em incumprimento às normas de gestão de combustível.

A GNR avança que, desde 01 de maio e até ao momento, fiscalizou cerca de 61% das situações identificadas em incumprimento, tendo-se registado uma taxa de cumprimento voluntário na ordem dos 65% relativamente às situações fiscalizadas.

A corporação indica ainda que mais de 60% das ocorrências de incêndio se devem ao uso negligente do fogo.

Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dão conta que este ano deflagraram 5.075 incêndios rurais que provocaram 12.473 hectares de área ardida, 69% dos quais em matos e 25% em povoamentos florestais.

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NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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