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LISBOA: IDOSOS COM SERVIÇOS DE SAÚDE GRATUITOS A PARTIR DE 16 DE JANEIRO

Os serviços do plano de saúde gratuito ‘Lisboa 65+’, para 130 mil lisboetas com mais de 65 anos, vão estar disponíveis a partir de 16 de janeiro, contando já com 500 idosos inscritos, revelou hoje o presidente da câmara.

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Os serviços do plano de saúde gratuito ‘Lisboa 65+’, para 130 mil lisboetas com mais de 65 anos, vão estar disponíveis a partir de 16 de janeiro, contando já com 500 idosos inscritos, revelou hoje o presidente da câmara.

“Neste momento, o balanço é que temos 500 pessoas que se inscreveram, mas foi em muito pouco tempo, tivemos aqui este período do Natal, e espero que consigamos, realmente, aumentar e muito este número, porque isto é para os 130 mil lisboetas que têm mais de 65 anos”, declarou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD).

Numa visita à Farmácia São Tomé, na freguesia lisboeta do Lumiar, na fronteira com o território de Santa Clara, Carlos Moedas foi perceber ‘in loco’ como está a decorrer o processo de inscrição ao plano de saúde gratuito “Lisboa 65+”, que conta já com 175 farmácias aderentes das 250 que existem em Lisboa, existindo essa resposta nas 24 freguesias da cidade.

Pelas 10:30, a Farmácia São Tomé, que é a que regista maior número de inscritos, “mais de 90”, somou mais duas inscrições ao plano de saúde, uma de Mabilde Glória, de 78 anos, que se manifestou “mais descansada” com este complemento ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), e outra de Maria Vitória Godinho, de 82 anos, que disse que “dá jeito” ter acesso direto a serviços de saúde. Ambas consideraram que “foi fácil” fazer a inscrição, em que apenas é necessário o Cartão de Cidadão, para atestar que têm 65 anos ou mais e que são residentes e recenseados em Lisboa.

“Vamos lá ver se isso vai em frente, que Deus queira que sim, porque nós já somos velhos e precisamos de um amparo”, desabafou Maria Vitória Godinho, após a inscrição, em que recebeu um porta-chaves que tem gravado o número de telefone – 800 910 665 -, para aceder a uma teleconsulta.

Apesar de não ter ouvido as declarações desta idosa aos jornalistas, Carlos Moedas assegurou: “A partir do dia 16 de janeiro, as pessoas podem telefonar, já têm o acesso direto ao médico, e esse médico vai falar com a pessoa, vai ver se é preciso ir a casa, isso é um acesso direto, 24 horas por dia, 365 dias”.

Os beneficiários do “Lisboa 65+” podem ter, de modo gratuito, acesso a teleconsultas de medicina geral e familiar, assistência médica ao domicílio em caso de necessidade e transporte em ambulância. O processo de inscrição arrancou em 21 de dezembro, através das farmácias aderentes ou através da página na Internet: 65mais.lisboa.pt.

Para os mais vulneráveis, nomeadamente cerca de 5.000 cidadãos beneficiários do complemento solidário para idosos, o programa prevê “um leque de serviços ainda mais reforçado”, a disponibilizar também a partir de janeiro, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com acesso gratuito a consultas de várias especialidades, como oftalmologia e estomatologia, incluindo a atribuição gratuita de óculos e próteses dentárias, assim como a comparticipação total de medicamentos, entre outros apoios sociais.

“Neste mês fica tudo em funcionamento”, garantiu o autarca.

O presidente da Câmara de Lisboa defendeu que o plano de saúde gratuito “é um complemento enorme”, lembrando que no país existem 1,5 milhões de pessoas que não têm médico de família.

“Conseguir fazer isto em Lisboa é um exemplo para o país, é extraordinário para as pessoas”, afirmou Carlos Moedas, referindo que a capital portuguesa “quer liderar a dar o exemplo”, seja com os transportes públicos gratuitos para jovens e idosos, seja com o plano de saúde “Lisboa 65+”, considerando que ter essas duas medidas é “único” a nível nacional e até na Europa.

O autarca, ex-comissário europeu para a Investigação, Inovação e Ciência, reforçou a ideia de ter estado social local, “uma vez que o estado social nacional está fraco, está fraco em muitas partes da Europa, mas em Portugal está muito fraco”.

“O que importa são as pessoas, é ter uma medida que chega às pessoas”, frisou Carlos Moedas, acreditando que na política é preciso “pensar fora da caixa” para encontrar soluções, colocando de lado “se é de esquerda, se é de direita, se é privado, se é público”, porque isso “não interessa”.

O social-democrata disse que quer “dar o exemplo, como político, que é possível fazer de maneira diferente”, centralizando a discussão na resposta aos problemas das pessoas.

A visita à Farmácia São Tomé contou com a presença dos presidentes das juntas de freguesia do Lumiar, Ricardo Mexia (PSD), e de Santa Clara, Maria da Graça Ferreira (PS), assim como do virologista Pedro Simas, que foi candidato da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) nas autárquicas de 2021 e que foi o “pai” do plano de saúde gratuito “Lisboa 65+”.

O plano de saúde, que deverá ser implementado em 2023, 2024 e 2025, está orçado em cerca de 1,5 milhões de euros por ano, dos quais 600 mil euros para assegurar os serviços de teleconsulta e de assistência médica ao domicílio, através da contratualização de uma empresa privada.

O presidente da câmara indicou que já foi escolhida a empresa a contratar para a prestação destes serviços de saúde, sem revelar qual o nome, referindo que foram consultadas oito empresas que têm experiência de planos de saúde, assegurando que o processo de seleção foi transparente e que o município escolheu “ter o melhor possível, para que seja um plano de saúde que forneça ilimitadamente esse acesso à consulta”.

Para a implementação do plano, o município celebrou protocolos com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e com o Instituto da Segurança Social, para partilha de informação sobre os utentes com mais de 65 anos e sobre os que são beneficiários do complemento solidário para idosos, bem como com a Associação Nacional de Farmácias, a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, prevendo ainda a participação dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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