REGIÕES
LISBOA: PSP EFETUOU DISPAROS PARA O AR PARA ACABAR COM AJUNTAMENTOS ‘ILEGAIS’
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve várias pessoas, fez várias apreensões e teve de efetuar disparos para o ar, na noite de sexta-feira, para acabar com ajuntamentos no Cais do Sodré, em Lisboa, anunciou hoje aquela força policial.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve várias pessoas, fez várias apreensões e teve de efetuar disparos para o ar, na noite de sexta-feira, para acabar com ajuntamentos no Cais do Sodré, em Lisboa, anunciou hoje aquela força policial.
Num comunicado, a polícia indica que fez “detenções, apreensões e contra ordenações em noite com milhares de pessoas”.
Numa operação de policiamento em zonas de diversão noturna para verificação do cumprimento das medidas de contenção da pandemia de covid-19, designadamente no Bairro Alto e Cais Sodré, a PSP faz saber que acabou “com diversos ajuntamentos com música na via pública, procedeu a detenções, apreensões e contra ordenações”.
Entre os detidos estão duas pessoas por roubo e uma por agressão a agente de autoridade, afirma aquela entidade.
No comunicado, a PSP diz ainda que, “após o encerramento de todos os estabelecimentos” abertos, procurou “evitar os ajuntamentos entre grupos de centenas de pessoas no Cais do Sodré, tendo sido recebida com o arremesso de pedras de calçada e de garrafas de vidro”.
“Para fazer cessar estes comportamentos desordeiros e violentos, os meios policiais procederam à dispersão das pessoas, com recurso a meios coercivos de baixa potencialidade letal, incluindo o disparo de duas munições menos letais”, admitiu.
A PSP acrescenta que “desta ação resultaram ferimentos ligeiros em polícias, que não careceram de tratamento, bem como danos em material policial”.
A polícia específica ainda na nota que apreendeu dez colunas de som “por atividade ruidosa na via pública ou produção de um espetáculo sem licenciamento”, detetou duas infrações num estabelecimento, por venda de bebidas alcoólicas para o exterior em vasilhamento e aplicou nove autos por consumo de álcool na via pública e outro dois a pessoas que não usavam máscara.
Foram ainda detetadas duas infrações de venda ambulante com apreensão de dezenas de cervejas e foram elaborados dois autos por falta de licenciamento de esplanada, dois por funcionamento de estabelecimento fora de horas e um por falta de livro de reclamações.
A PSP elaborou mais dois autos a uma discoteca por estar a funcionar, tendo sido encerrada pela polícia.
Afirmando que vai continuar com estas ações preventivas e de fiscalização, a PSP apela ao cumprimento das normas em vigor no âmbito da luta contra a covid-19, nomeadamente a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública, o uso obrigatório de máscara na via pública, sempre que não seja possível cumprir o distanciamento físico recomendado e a não concentração de pessoas na via pública.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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