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MAIA: SURTO PROVOCA 51 INFETADOS E DUAS MORTES EM LAR DA MISERICÓRDIA

Um surto de Covid-19 identificado no lar professor Vieira de Carvalho, da Santa Casa da Misericórdia da Maia, infetou 51 pessoas e provocou a morte a dois utentes, disse esta quarta-feira à Lusa o diretor técnico daquela estrutura.

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Um surto de Covid-19 identificado no lar professor Vieira de Carvalho, da Santa Casa da Misericórdia da Maia, infetou 51 pessoas e provocou a morte a dois utentes, disse esta quarta-feira à Lusa o diretor técnico daquela estrutura.

Em declarações à Lusa, Nuno Magalhães disse que os casos positivos de infeção pelo novo coronavírus dizem respeito a 26 utentes, dos quais três estão hospitalizados, e a 25 colaboradores (num universo de 78).

As duas mortes ocorreram em 26 de outubro e na segunda-feira, referiu. Entre os funcionários que testaram positivo ao novo coronavírus estão o diretor técnico da instituição, uma enfermeira, uma animadora e uma administrativa, sendo os restantes ajudantes de ação direta.

Dos três doentes internados, dois testaram positivo e o terceiro ainda aguarda confirmação, acrescentou Nuno Magalhães, referindo que os casos negativos (21) e positivos encontram-se alojados em pisos diferentes da estrutura.

Segundo o responsável, durante a tarde desta quarta-feira todos os idosos e funcionários do Lar da Misericórdia da Maia, no distrito do Porto, serão rastreados. Os primeiros testes foram realizados no início de outubro.

A maioria dos utentes estão assintomáticos, mas a situação pode reverter a qualquer momento. Temos vindo a fazer testes ao longo deste tempo. Esperamos que, entretanto, já haja utentes negativos”, acrescentou Nuno Magalhães.

O diretor técnico da instituição disse ainda à Lusa que “os colaboradores infetados têm vindo a ser substituídos”.

“Tem sido uma dificuldade, mas temos conseguido. Recorremos à Brigada de Intervenção Rápida da Segurança Social, que nos ajudou a assegurar quatro noites, até conseguirmos um número confortável, para que nada faltasse aos nossos utentes”, sublinhou.

Neste momento, o lar conta com um reforço de três colaboradores oriundos de uma agência de trabalho temporário e mais seis do centro de emprego, embora deste último grupo apenas quatro estão ao serviço, uma vez que, entretanto, dois testaram positivo.

Questionado sobre se o número de colaboradores seria suficiente, Nuno Magalhães disse que “neste momento existe um número confortável” de profissionais ao serviço, “o que não significa que não venham a ser necessários mais”.

Com capacidade para 50 utentes, o Lar Prof. Doutor José Vieira de Carvalho, da Misericórdia da Maia, tem estado a trabalhar em articulação com a autoridade de saúde local e em parceria com a Segurança Social e com uma clínica.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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