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MAIORIA CONCORDA COM SERVIÇO MILITAR VOLUNTÁRIO MAS 40% PREFERIA OBRIGATORIEDADE

Cerca de 60% dos portugueses concorda com o caráter voluntário do serviço militar e 40% defende o regresso à obrigatoriedade, percentagem que aumenta nas faixas acima dos 45 anos, indica um estudo do Instituto da Defesa Nacional.

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Cerca de 60% dos portugueses concorda com o caráter voluntário do serviço militar e 40% defende o regresso à obrigatoriedade, percentagem que aumenta nas faixas acima dos 45 anos, indica um estudo do Instituto da Defesa Nacional.

O inquérito, apresentado hoje, resulta de uma parceria entre o Instituto da Defesa Nacional (IDN), a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e o Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-Nova) e pretende perceber quais as opiniões da população portuguesa sobre a Defesa Nacional e das Forças Armadas.

O serviço militar deixou de ser obrigatório em Portugal em 2004 e a maioria dos inquiridos (59,7%) concorda com este modelo. No entanto, uma “franja relevante” de cerca de 40% mostra preferência por uma prestação militar obrigatória.

“Apesar da preferência pelo voluntariado ser maior em todos os grupos etários, é possível dar conta que à medida que aumenta a idade, aumenta também a percentagem de população favorável a um serviço militar de cariz obrigatório”, salienta-se no estudo.

Verificam-se variações significativas na análise por faixas etárias: a esmagadora maioria dos jovens entre os 18 e 24 anos é a favor do regime voluntário (74,1%) e entre os 25 e os 44 anos este número desce para os 65,1%.

É a partir dos 45 anos que a percentagem de inquiridos que preferia a obrigatoriedade do serviço militar supera a média (42,9%), sendo que acima dos 65 anos aproxima-se dos 50%.

Por sexo, são as mulheres que tendem a valorizar mais a natureza voluntária do serviço militar e, quanto aos níveis de escolaridade, “a percentagem de população favorável a um serviço militar voluntário aumenta nos níveis de escolaridade mais elevados, ultrapassando os 70% de entre quem tem o Ensino Superior”.

Questionados sobre o Dia da Defesa Nacional (DDN), atividade cívica de caráter obrigatório que visa sensibilizar os jovens que atingem a maioridade sobre a temática da Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas, a maioria mostra-se a favor (72%), principalmente os mais jovens, até aos 24 anos.

Quanto ao financiamento das Forças Armadas, 67% dos inquiridos considera “insuficientes” as verbas do Orçamento do Estado destinadas à Defesa, valor contrastante com os 6,4% que as classifica como “excessivas”.

Quanto à dimensão das Forças Armadas, considerando o nível de efetivos militares (que atualmente ronda os 23 mil), 44,9% dos inquiridos considera este número “insuficiente”, 42,2% acha-o “adequado” e apenas 12,9% considera-o “excessivo”.

O estudo adianta ainda que “existe uma perceção bastante saliente de que o mundo será mais inseguro na próxima década”, sendo que no caso de Portugal, os inquiridos destacam como ameaças mais prováveis “uma possível crise económica mundial” e o “surgimento de pandemias e epidemias”.

Neste campo, a Organização do Tratado do Atlântico Norte e a União Europeia, às quais Portugal pertence, são bem vistas e consideradas importantes para a segurança do país por uma clara maioria: 72,9% classifica como “importante/muito importante” a participação na NATO e 83,1% o papel de liderança internacional da UE.

Para este estudo foram inquiridos 1509 cidadãos portugueses, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes em Portugal Continental e Regiões Autónomas.

A recolha de informação foi feita entre os dias 07 de janeiro e 24 de fevereiro de 2021, em período pandémico, o que pode ter tido impacto sobre os resultados “quer em virtude de uma maior perceção de ameaça à segurança, quer pela maior visibilidade pública das Forças Armadas devido ao papel de relevo que assumiram na estratégia de combate à pandemia”.

Os resultados são hoje apresentados no IDN, em Lisboa, pelos coordenadores científicos, Pedro Magalhães, investigador principal do ICS – Universidade de Lisboa, e Raquel Vaz-Pinto, investigadora integrada do IPRI-Nova, numa sessão que conta com a diretora do IDN, Helena Carreiras, na abertura e na moderação do debate, e com o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, no encerramento.

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MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

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Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.

Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.

Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.

A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.

Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.

Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.

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PORTUGUESES MAIS PREOCUPADOS DO QUE ESPANHÓIS COM A “DESINFORMAÇÃO”

A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

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A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

Mais de dois terços (70%) dos cidadãos portugueses “afirmam estar preocupados” com a desinformação na Internet “face a 64% em Espanha”, refere o estudo “Padrões de consumo de desinformação em Portugal e Espanha”, elaborado pelo Iberifier, um projeto que visa combater a desinformação.

O estudo confirma ainda a “tendência de que a desinformação ganha um maior relevo em fenómenos pontuais, como seja a pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia”.

Outra das conclusões, num total de 10, é que “apesar de as dietas noticiosas terem em comum a elevada dependência da televisão como fonte de notícias, a perda de protagonismo do setor da imprensa e a ascensão das redes sociais, no que se refere à confiança os níveis apresentados por Portugal e Espanha são completamente distintos”.

Além disso, conclui-se que Portugal está entre os países que mais confiam nas notícias, com 58%, segundo o Digital News Report de 2023 (DNR 2023), e Espanha encontra-se com 33%, e “é o terceiro na tabela da confiança”.

Depois, Portugal e Espanha têm em comum o “facto de os jovens considerarem que não é o jornalismo nem as notícias a solução para os problemas da desinformação”, sendo que “é na faixa entre os 18 e os 24 anos que esta proporção é mais baixa”.

O relatório conclui também que é “entre os mais jovens, e em particular entre os mais pobres e menos instruídos, que os comportamentos negativos em torno das notícias, como o evitar ativo de notícias e a perda de interesse, é maior”.

Os investigadores destacam este aspeto, considerando que “tem um impacto no potencial crescimento da polarização em ambos os países”.

Em Portugal, “apesar da polarização ser historicamente baixa e de haver ausência de campanhas de desinformação intencionais, deliberadas e generalizadas, há razões para preocupação devido a um cenário de redes sociais dominado por pequenos partidos mais radicalizados que podem adotar estratégias de longo alcance baseadas na desinformação”.

O estudo conclui ainda que “os impactos da desinformação estão longe de se limitarem às esferas mediática, noticiosa e política, tendo profundas replicações na sociedade em várias dimensões”.

O Iberifier salienta que o relatório “corrobora a ideia desenvolvida em contribuições anteriores” do Observatório de que a desinformação “é um fenómeno multidimensional, necessitando de uma abordagem multidisciplinar para o seu estudo e compreensão” e que “a sua mitigação só é possível através de uma resposta interinstitucional sistemática, envolvendo atores da sociedade civil, legisladores, partidos políticos, governos, reguladores e forças de segurança”.

A aplicação desta resposta “só é sustentável se assentar em enquadramentos legais eficientes e ativos que, tal como evidenciado pelos investigadores do Iberifier, e no que diz respeito a Espanha e Portugal, ainda existem como meras adaptações das orientações gerais da UE e da CE para os países membros”.

O Observatório Ibérico de Media Digitais recomenda que não só estas questões sejam abordadas e apreendidas, como devem ser debatidas “no contexto contemporâneo adequado em 2024, um ano em que mais de 40 países vão passar por processos eleitorais (incluindo os EUA, com implicações globais bem conhecidas), em que há dois conflitos ativos (Ucrânia e Médio Oriente) e uma tensão crescente sobre a situação de Taiwan”.

O Iberifier integra 23 centros de investigação e universidades ibéricas, as agências de notícias portuguesa, Lusa, e espanhola, EFE, e fact checkers como o Polígrafo e Prova dos Factos — Público, de Portugal, e Maldita.es e Efe Verifica, de Espanha.

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