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MIRANDELA: URGÊNCIA DO HOSPITAL SEM CIRURGIA ATÉ AO FIM DE OUTUBRO

O hospital de Mirandela está sem cirurgia de urgência até ao final deste mês, denunciou hoje à Lusa o movimento Médicos em Luta.

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O hospital de Mirandela está sem cirurgia de urgência até ao final deste mês, denunciou hoje à Lusa o movimento Médicos em Luta.

“De acordo com a informação que temos, o hospital de Mirandela não terá médico de cirurgia de apoio à urgência durante todo o mês”, afirmou Susana Costa, porta-voz do movimento.

O motivo é a falta de médicos para preencher as escalas, que acontece por causa da escusa dos profissionais de saúde para realizar mais horas extraordinárias além das 150 previstas na lei.

Recorde-se que a unidade hospital mirandelense esteve sem cirurgiões afetos à urgência entre as 8.00h do dia 6 de outubro e a mesma hora do dia 8.

A escala desse dia (8 de outubro) foi preenchida, confirmou na altura à Lusa a mesma fonte. O que não tem vindo a acontecer desde então.

O serviço de cirurgia de urgência está a funcionar no hospital de Bragança.

Susana Costa, a 6 de outubro, adiantou ainda à Lusa que “para cima de 85%” dos profissionais de Cirurgia Geral do hospital de Bragança fizeram saber não estar disponíveis para trabalhar mais horas extraordinárias”.

Num documento hospitalar a que a Lusa teve acesso na mesma data, explicava-se que, devido a esta circunstância, havia a “consequente necessidade de concentrar recursos na Urgência Médico-Cirúrgica” do hospital de Bragança, o maior do distrito, o que justificava o encerramento ocorrido entre os dias 6 e 8 deste mês.

“A Cirurgia Geral continuará a funcionar no hospital de Bragança”, esclareceu hoje Susana Costa.

Por isso, os utentes que derem entrada na urgência do hospital de Mirandela e necessitarem de ser operados serão encaminhados para a capital de distrito, a cerca de 60 quilómetros de distância.

Ainda sobre o hospital de Mirandela, Susana Costa disse que a Medicina Interna está “a funcionar apenas com um médico” por dia e revelou ainda que tem sido preciso “recorrer a turnos do mesmo médico de 48 horas seguidas”, por norma médicos prestadores de serviços externos.

Susana Costa revelou ainda há mais serviços afetos à Unidade Local de Saúde do Nordeste que estão a acusar a falta de médicos.

“O que sabemos é que há uma redução de cerca de 33% das camas de cuidados intensivos [no hospital de Bragança]. As equipas dos cuidados intensivos terão menos um médico a trabalhar em cada 24 horas”, afirmou ainda Susana Costa, que acrescentou que “os transportes de doentes de cuidados intensivos ou mais críticos são feitos pelos anestesistas do hospital de Bragança”.

Isso implica, segundo Susana Costa, ficar apenas um anestesista disponível para todas as necessidades do hospital, o que é “manifestamente pouco”.

A falta de médicos vai ser agravada no próximo mês na maior parte dos hospitais, segundo Susana Costa, “porque grande parte das minutas [de escusa a mais horas extra] que neste momento estão a chegar aos Conselhos de Administração só terão impacto nas escalas do mês de novembro”.

A Lusa contactou a Unidade Local de Saúde do Nordeste, a que pertence a gestão dos hospitais de Mirandela e de Bragança, mas não teve resposta até ao momento.

Para Susana Costa, neste momento, “não há solução nem tanta aproximação” como gostariam em relação às negociações com o Governo.

“Há uma proposta métrica feita pela tutela, com muitas premissas, em que os valores que propõem e que transparecem para a opinião pública podem ser atingidos mediante trabalho a mais e objetivos. A maior parte das vezes não são exequíveis”, disse Susana Costa, reiterando que não é o que a classe pretende.

“Pretendemos uma valorização transversal das carreiras médicas”, concluiu.

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PORTO: MP QUER FERNANDO MADUREIRA E “POLACO” NA PRISÃO POR AGRESSÃO A POLÍCIAS

O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

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O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

O processo, que está a ser julgado no Tribunal do Bolhão, no Porto, tem nove arguidos, incluindo Madureira, líder da claque Super Dragões, Hugo Carneiro, conhecido por “Polaco” – ambos em prisão preventiva no âmbito da “Operação Pretoriano” -, e outros sete elementos, acusados do crime de participação em rixa no contexto de espetáculo desportivo.

Nas alegações finais, a procuradora do MP pediu a condenação de todos os arguidos, alguns a penas efetivas de prisão, mas sem especificar nomes, admitindo que, em relação aos arguidos primários (sem antecedentes criminais), as penas possam ser suspensas ou substituídas pelo pagamento de multa.

A magistrada sustentou que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços”, sublinhando “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes” na rixa, que, refere a acusação do MP, envolveu o arremesso de pedras e de tochas contra os agentes policiais, que protegiam os adeptos do Benfica que chegavam à estação de Metro do Dragão, para assistirem ao jogo de hóquei em patins, em abril de 2018, no Pavilhão Dragão Caixa.

Para a procuradora do MP, os testemunhos dos agentes da PSP e as imagens de videovigilância “desmentem” as versões apresentadas em julgamento por Fernando Madureira e por outros três arguidos – cinco mantiveram-se em silêncio -, segundo as quais nada tiveram a ver com a rixa, pois estavam a distribuir bilhetes quando se aperceberam “da confusão instalada junto ao metro”.

O MP frisa que as testemunhas colocaram “todos os arguidos” no local da contenda, lembrando que um dos agentes policiais foi atingido na face por uma pedra arremessada pelo grupo.

Advogados de defesa argumentam

Já o advogado de Fernando Madureira, que assistiu à sessão por videoconferência a partir do estabelecimento prisional onde está em prisão preventiva, apontou “incongruências” aos depoimentos dos agentes policiais, sustentando não ter havido qualquer tipo de premeditação ou “coautoria moral” por parte do seu cliente.

Gonçalo Cerejeira Namora sublinhou que nada se pode provar contra o seu constituinte, pois o mesmo nada teve a ver com os factos em julgamento, acrescentando que Madureira estava a distribuir cerca de 600 bilhetes para o jogo de hóquei em patins.

Nesse sentido, o advogado pugnou pela absolvição do seu constituinte.

O advogado de Hugo “Polaco” também pediu a absolvição do seu cliente e de outro arguido, negando a participação dos seus constituintes na rixa, mas admitiu a condenação de outros dois arguidos, os quais assumiram a sua intervenção nos factos, mas a penas de multa, pois, disse, são ambos primários.

As restantes defesas pediram igualmente a absolvição dos respetivos constituintes.

A leitura da sentença ficou marcada para 23 de maio, às 9h30.

Em julgamento estão alegadas agressões a adeptos do Benfica e a agentes da PSP cometidas antes de um jogo de hóquei em patins, em 2018, nas imediações do Estádio do Dragão e do pavilhão do FC Porto.

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AVEIRO: ATLETA MORREU EM MARATONA APÓS PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA

Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

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Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

Segundo a fonte, o incidente ocorreu ao quilómetro 33, a vítima foi assistida no local e transportada ainda com vida para o hospital onde acabou por morrer.

O atleta era português, residente na Grande Lisboa, acrescentou.

O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19.290.

O atleta português melhor classificado nesta prova foi Carlos Costa que chegou à meta em quinto lugar.

A maratona levou a Aveiro mais de 20 mil pessoas, de 91 nacionalidades diferentes.

Organizada pela Global Sport, promovido pelo Município de Aveiro e Turismo do Centro de Portugal e com o apoio do Município de Ílhavo, a prova dividiu-se em quatro distâncias: a maratona, 42 quilómetros, a meia-maratona, 21 quilómetros, corrida, 10 quilómetros, e a caminhada, 5 quilómetros.

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