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MOGADOURO: AUTARQUIA RECORRE A AUTOTANQUES PARA ABASTECER 15 ALDEIAS

O presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel, afirmou hoje que 15 aldeias do concelho estão a ser abastecidas de água por autotanques devido à seca e elevadas temperaturas que se fazem sentir.

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O presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel, afirmou hoje que 15 aldeias do concelho estão a ser abastecidas de água por autotanques devido à seca e elevadas temperaturas que se fazem sentir.

“Oproblema que estamos a sentir verifica-se nas aldeias que são abastecidas por pequenas captações de água. Aqui, como prevíamos, verifica-se um aumento das dificuldades. Nós, em abril, prevíamos que cerca de uma dezena de aldeias viesse a ter problemas de abastecimento de água, neste momento são já 15”, disse à Lusa o autarca social-democrata daquele município do distrito de Bragança.

Face às elevadas temperaturas registadas na região, disse António Pimentel, “houve um aumento do consumo de água”, sobretudo devido às atividades agropecuárias existentes nestas localidades que precisam de ser abastecidas por camiões-cisterna.

António Pimentel referiu, contudo, que este problema se colocaria independentemente do aumento das temperaturas, e de imediato procurou uma solução, que passa “pela aquisição de autotanque com capacidade para 30 a 35 mil litros de águas para abastecer as povoações mais necessitadas”.

“Ainda não foi possível adquirir este autotanque com capacidade para abastecer as povoações. Eu próprio já diligenciei junto do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), engenheiro Pimenta Machado, havendo um compromisso de se fazer um protocolo com o município de Mogadouro para aquisição do referido veículo”, explicou.

António Pimentel admite “alguma preocupação” no abastecimento de água, “dado que ainda se está no início do verão e há que tomar medidas antecipadas”.

“Mogadouro ainda não tem os problemas de outros concelhos, mas há que tomar medidas adequadas, antecipadamente, para que não haja falta de água”, frisou.

O autarca referiu ainda que até agora o município tem recorrido aos meios e recursos do Corpo de Bombeiros de Mogadouro para levar água às localidades mais afetadas pela seca, mas alertou que “os serviços de Proteção Civil têm a obrigação de colocar os seus recursos à disposição de outros concelhos e regiões, em casos de incêndios ou outras ocorrências, sempre que tal lhe seja solicitado e sem possibilidade de previsão”, o que “o pode afetar o abastecimento de água a populações mais necessitadas”.

“Nestas situações, as populações que necessitam de ser abastecidas de água ficarão sem esse suprimento, por um período de tempo imprevisto”, explicou.

Atualmente, de acordo com um documento a que Lusa teve acesso, há três localidades do concelho de Mogadouro que estão a ser abastecidas por camiões-cisterna diariamente, e outras com uma frequência de uma a duas vezes por semana, com quantidades que se situam entre os 15 e os 60 metros cúbicos de água.

O autarca adiantou ainda que para colmatar esta situação em tempo de seca, está a preparar o projeto de abastecimento de água ao setor nascente do concelho.

“Na aldeia de Brunhosinho já dispomos de um depósito com capacidade para três milhões de litros de água, cuja água é de uma captação no rio Douro e que será distribuída através um sistema de adutoras, a partir da serra do Variz, para que as aldeias que são abastecidas por pequenas captações ou furos deixem de ter problemas com o abastecimento de água”, concluiu o autarca.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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