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ONU ALERTA PARA CRISE GLOBAL DE ALIMENTOS E ENERGIA DEVIDO À GUERRA NA UCRÂNIA

A ONU defendeu hoje que a guerra na Ucrânia é uma crise global, devido ao impacto nos mercados de energia, alimentos e fertilizantes e aos riscos que representa para todos os países, especialmente os mais pobres.

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A ONU defendeu hoje que a guerra na Ucrânia é uma crise global, devido ao impacto nos mercados de energia, alimentos e fertilizantes e aos riscos que representa para todos os países, especialmente os mais pobres.

“Nenhum país se pode isolar de um colapso do sistema económico global, do efeito dominó do açambarcamento de alimentos ou combustíveis, ou do impacto a longo prazo do aumento da pobreza e da fome”, salientou o secretário-geral da ONU, António Guterres, citado pela agência de notícias EFE.

As declarações de António Guterres foram feitas na abertura da primeira reunião de uma equipa de crise criada pela ONU em março para coordenar uma resposta global à crise na Ucrânia.

O grupo inclui os líderes das principais agências e organismos da ONU, tais como o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio.

O secretário-geral da ONU salientou que, neste momento, a primeira prioridade é apoiar os ucranianos, mas também proteger as pessoas e países mais vulneráveis do mundo.

António Guterres recordou que muitos países em desenvolvimento já estavam a lutar para recuperar do impacto económico da pandemia da covid-19 e “agora enfrentam uma subida em flecha das faturas de alimentos, energia e fertilizantes”.

Guterres lamentou ainda que alguns países ricos estejam a apostar na redução da sua ajuda humanitária: “Temos de reunir países desenvolvidos e em desenvolvimento para encontrar soluções globais”, defendeu, lembrando que o mundo tem alimentos, energia e financiamento suficientes para todos os países ultrapassarem esta crise.

Mas, defende o secretário-geral da ONU, é preciso “evitar o açambarcamento e a especulação” e fazer reformas que permitam “àqueles que precisam de dinheiro comprar coisas essenciais para os seus países acederem a esses fundos, revendo as regras e os critérios de elegibilidade sempre que necessário”.

A ONU tem alertado para os impactos da guerra para muitos países, devido ao aumento dos preços dos combustíveis e ao facto de a Rússia e a Ucrânia serem dois dos maiores produtores mundiais de cereais e fertilizantes.

Os dois países em conflito são responsáveis por mais de metade do fornecimento mundial de óleo de girassol e de 30% do trigo.

De acordo com a ONU, só a Ucrânia produzia, até agora, mais de metade do trigo utilizado pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), a agência da ONU que apoia os países na luta contra a fome.

Além disso, existem 45 países que importam pelo menos um terço do seu trigo da Ucrânia ou Rússia e outros 18 que compram pelo menos metade do que consomem, incluindo o Egito, República Democrática do Congo, Líbano, Síria, Somália, Sudão e Iémen.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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INTERNACIONAL

METADE DOS JOVENS EUROPEUS JÁ SE ENVOLVEU EM ATOS DE CIBERCRIME

Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

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Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

O “Inquérito Europeu da Juventude CC-DRIVER 2021” conta com as respostas de quase oito mil jovens, entre 16 e 19 anos, do Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Países Baixos, Roménia, Suécia e Noruega.

Trata-se da primeira grande investigação que olha para os jovens não como vítimas do mundo digital, mas como possíveis agressores, salientou Tito de Morais, fundador do projeto MiúdosSegurosNa.Net, que convidou os investigadores responsáveis pelo estudo a participar numa conferência internacional no Porto.

O inquérito, realizado no verão de 2021, mostra a elevada prevalência da cibercriminalidade e do ciberdesvio entre os jovens.

A investigação mapeou tanto situações ligadas à criminalidade, como pirataria ou assédio, quanto outras atitudes que podem colocar os adolescentes em risco, como é o caso da divulgação de material pornográfico.

Foram selecionados 20 comportamentos-chave, dos quais 13 são cibercriminosos e os restantes sete são atitudes desviantes ou atos perigosos, como ‘sexting’ ou a partilha de imagens violentas.

Quase metade dos inquiridos (47,76%) admitiu ter cometido alguma forma de cibercrime entre o verão de 2020 e o verão de 2021.

O crime mais recorrente foi a pirataria digital, com um em cada três jovens a admitir fazê-lo.

Mas também são muitos os que frequentam mercados ilegais de jogos de azar (um quinto) ou que aceitam fazer lavagem de dinheiro ou transportar dinheiro de um lado para o outro.

“Um em cada oito jovens funcionou como mula financeira”, sublinhou Tito de Morais. Seguem-se os discursos de ódio, ‘ciberbullying’ ou ‘hacking’, que são praticados por cerca de 10% dos jovens.

Um em cada onze jovens admitiu ter estado envolvido em ações de ‘phishing’ para obter dados pessoais de terceiros, ter partilhado sem autorização conteúdos íntimos, ter realizado fraudes ‘online’, participado no roubo de identidade ou em discursos racistas ou xenófobos.

O estudo revela ainda que um em cada 13 jovens se envolveu em situações de extorsão sexual online.

Mas nem todos os comportamentos perigosos estão tipificados como crimes, até porque a maioria esteve envolvida em ações consideradas desviantes ou de risco (69,1%).

Um em cada cinco admitiu ter trocado mensagens eróticas (‘sexting’) ou ter partilhado materiais violentos, mas foram ainda mais os que seguiram alguém na internet sem que a pessoa soubesse (‘tracking’) ou que chatearam alguém online intencionalmente (‘trolling’).

Outros dos comportamentos mais habituais foram enviar mensagens de ‘spam’ ou mensagens de cariz sexual (um em cada sete).

Os jovens portugueses não foram inquiridos, mas Tito de Morais acredita que a realidade nacional não deverá ser muito diferente, até porque o estudo mostrou “não haver grandes variações entre os jovens dos nove países”.

“A internet é um nivelador. O que acontece nos outros países acontece também aqui, mas era importante ter um estudo nacional sobre esta matéria”, defendeu Tito de Morais em entrevista à Lusa.

Tal como no mundo ‘offline’, os rapazes têm mais probabilidades (74%) de se envolver em cibercrime ou de se colocarem em situações de perigo do que as raparigas (65%) e há mais casos entre jovens que já têm um histórico de “delinquência ‘offline’”.

Os investigadores salientam que a adolescência é, por definição, um momento da vida em que as pessoas se sentem mais atraídas pelo perigo e o estudo mostra que a maioria dos participantes esteve em espaços ‘online’ perigosos.

O estudo alerta também para a elevada percentagem de jovens (37,8%) que gasta diariamente o equivalente a um dia de trabalho, ou seja, pelo menos oito horas diárias, em frente a um ecrã.

Apenas 11,6% estão menos de três horas diárias ‘online’ e quase metade está entre quatro e sete horas nos seus dispositivos digitais.

Entre os jovens, é normal ter várias contas da mesma plataforma (cerca de 67%), uma mais pública e aberta a todos e outras para grupos mais restritos, o que os investigadores dizem apontar “para utilizações dissimuladas das redes sociais”.

Quase metade dos inquiridos (46,8%) acredita que os comportamentos perigosos ‘online’ aumentaram devido às restrições e confinamento provocados pela pandemia de covid-19.

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INTERNACIONAL

RÚSSIA: “PUTIN SUCEDE A PUTIN” E INICIA QUINTO MANDATO COMO PRESIDENTE

O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

“Juro (…) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo”, declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.

Putin disse que liderar a Rússia “é um dever sagrado” e prometeu que o país saíra “mais forte” do “período difícil” que atravessa.

A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.

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