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OURÉM: CERCA DE 300 PESSOAS EVACUADAS DEVIDO A FOGO NA FREIXIANDA

Cerca de 300 pessoas já foram retiradas da freguesia de Freixianda, no concelho de Ourém, devido ao incêndio que começou na quinta-feira neste município do distrito de Santarém, informou hoje a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

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Cerca de 300 pessoas já foram retiradas da freguesia de Freixianda, no concelho de Ourém, devido ao incêndio que começou na quinta-feira neste município do distrito de Santarém, informou hoje a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Num balanço feito pelas 19:00 na sede da ANEPC, em Carnaxide, no concelho de Oeiras (Lisboa), o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, deu conta dos incêndios que ao final da tarde de hoje mais preocupavam as autoridades e da necessidade que houve de fazer algumas evacuações “preventivas”, como foi o caso da ocorrida na freguesia de Freixianda, no concelho de Ourém.

“Foram acionados dois pelotões militares, no total de 44 militares para dar apoio àquilo que são as evacuações e a análise e o apoio às vítimas”, explicou André Fernandes, sublinhando que a prioridade das autoridades é “salvar a vida das pessoas e garantir a sua segurança”.

O incêndio que teve início na quinta-feira na localidade de Cumeada, no concelho de Ourém, é aquele que neste momento está a mobilizar mais meios de combate.

Pelas 20:30, segundo o `site` na ANEPC, o fogo mobilizava 420 operacionais, apoiados por 125 meios terrestres e quatro meios aéreos.

Ainda de acordo com os números avançados por André Fernandes, o incêndio da Cumeada provocou danos em 11 habitações, três anexos e uma oficina, obrigando também à evacuações de Quebrada de Baixo, Casal Pinheiro e Santa Teresa, estando ainda a ser contabilizado o número de pessoas que foram retiradas destas localidades.

Outro incêndio que começou na sexta-feira, na localidade de Vale de Pia, concelho de Pombal, distrito de Leiria, também continua ativo e, pelas 20:30, mobilizava 242 operacionais, apoiados por 67 viaturas e um meio aéreo.

Já hoje, às 12:06, deflagrou outro fogo no concelho de Ourém, na localidade de Cumieira. No terreno, a combater as chamas, estavam, igualmente pelas 20:30, 355 bombeiros, com 79 veículos e dois meios aéreos.

Um minuto mais tarde, às 12:07, foi dado o alerta para um fogo que teve início na localidade de Caranguejeira, no concelho de Leiria, e que estava ao início da noite a mobilizar 359 operacionais, apoiados por 103 viaturas e um meio aéreo.

Este incêndio já levou a Câmara de Leiria a pedir à população entre as localidades de Figueiras e Mata dos Milagres para se deslocar para o pavilhão dos Pousos ou para o Estádio Municipal e obrigou ao corte da Autoestrada 1 em ambos sentidos, entre Pombal e Fátima, assim como ao encerramento do Itinerário Complementar (IC) 2, em Leiria, e do IC8, entre Pombal e Ansião.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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