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PAPA DEFENDE DENUNCIA DA EXPLORAÇÃO DOS TRABALHADORES DO MERCADO LIVREIRO

O Papa Francisco denunciou hoje “os mecanismos de morte” que exploram os trabalhadores, na sequência de angústias demonstradas pelo escritor e jornalista italiano Maurizio Maggiano sobre exploração no mercado livreiro.

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O Papa Francisco denunciou hoje “os mecanismos de morte” que exploram os trabalhadores, na sequência de angústias demonstradas pelo escritor e jornalista italiano Maurizio Maggiano sobre exploração no mercado livreiro.

Num texto publicado hoje nos jornais italianos Secolo XIX e La Stampa, o Papa Francisco responde ao escritor e jornalista Maurizio Maggiani que dirigiu recentemente uma carta aberta ao chefe da Igreja Católica.

Dirigindo-se ao Papa, Maggiani referia-se “à vergonha” que diz ter sentido ao “descobrir” que os livros que publica, assim como de outros autores, são impressos por migrantes paquistaneses vítimas de exploração.

Na carta aberta, Maggiani perguntava ao Papa se “vale a pena produzir beleza graças ao trabalho de escravos.”

“Não estás a fazer uma pergunta vaga porque o que está em jogo é a dignidade das pessoas. Dignidade que hoje e com demasiada frequência e facilidade se consegue através do ‘trabalho escravo’, e sob o silêncio cúmplice e ensurdecedor de muitos”, denuncia o Papa na resposta publicada hoje.

“Inclusivamente, a literatura, ‘pão para as almas’, expressão que eleva o espírito humano, está ferida pela voracidade de uma exploração que atua nas sombras escondendo os rostos e os nomes”, acrescenta o Papa Francisco.

“Publicar escritos bonitos e edificantes criando injustiças não é correto. Para um cristão, qualquer forma de exploração é um pecado”, diz ainda o Papa na carta publicada hoje.

Como solução, o Papa escreve que “renunciar à beleza seria também injusto e uma omissão do bem” pelo que indicou “que a esferográfica ou o teclado de um computador oferecem outra possibilidade: denunciar e escrever coisas incómodas para tirar as pessoas da indiferença, estimular as consciências e perturbá-las para que não se deixem anestesiar”.

Deste modo, o chefe da Igreja Católica diz que a “cultura não se deve subjugar pelo mercado”.

“Necessitamos de uma denúncia que não ataque as pessoas mas sim que mostre as manobras obscuras que em nome do ‘deus do dinheiro’ afogam a dignidade do ser humano. É importante denunciar os mecanismos da morte”, propõe o Papa.

Francisco diz ainda que é necessário demonstrar “um forte sinal” e renunciar a posições e comodidades “aos que não têm espaço (para o fazer)” e “provar que é possível uma economia diferente com escala humana”.

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ADVOGADOS DE TRUMP DECLARAM EX-PRESIDENTE INOCENTE NO INÍCIO DE JULGAMENTO

Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

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Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

Nas declarações iniciais do julgamento de Trump, os procuradores defenderam que o ex-presidente “orquestrou um esquema criminoso para subverter” as eleições presidenciais de 2016.

Os advogados de defesa alegaram que Trump está inocente, acrescentando que o gabinete do procurador distrital de Manhattan “nunca deveria ter aberto este caso”.

Um painel de jurados nova-iorquinos — 12 jurados e seis suplentes — tomou posse na passada sexta-feira, após quatro dias de seleção do júri, e começou hoje a participar naquele que é o primeiro julgamento criminal contra um ex-presidente dos EUA.

Trump é acusado de falsificar registos comerciais como parte de um alegado esquema para dissimular histórias que acreditava que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016.

No centro das acusações está um pagamento de cerca de 100 mil euros feito à atriz pornográfica Stormy Daniels por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, para evitar que fosse conhecida uma relação extramatrimonial com o empresário.

Os procuradores dizem que Trump dissimulou a verdadeira natureza dos pagamentos falsificando documentos comerciais.

O ex-presidente nega ter tido um encontro sexual com Daniels e os seus advogados argumentam que os pagamentos feitos a Cohen foram despesas legais legítimas, declarando-se inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais.

Um dos advogados de defesa de Donald Trump concentrou-se durante as declarações iniciais em repetir argumentos colocando em questão a credibilidade de uma das principais testemunhas da acusação: Michael Cohen.

O advogado Todd Blanche forneceu um extenso relato sobre o cadastro criminal de Cohen e sobre o facto de ele já ter sido condenado por mentir sob juramento.

Blanche acusou Cohen de ser “obcecado pelo ex-presidente”, dizendo que “o seu sustento financeiro depende da destruição da reputação de Trump.

“Não se pode tomar uma decisão séria sobre o presidente Trump confiando nas palavras de Michael Cohen”, argumentou Blanche.

Antecipando os prováveis ataques da defesa à sua principal testemunha, o procurador Matthew Colangelo reconheceu o cadastro criminal de Cohen, logo no início do julgamento.

Os advogados de defesa argumentaram ainda que Trump não teve nada a ver com os pagamentos feitos para evitar que histórias sobre a sua vida sexual se tornassem públicas, nas vésperas das eleições presidenciais de 2016.

Blanche questionou em particular a insinuação feita pela acusação de que o pagamento a Stormy Daniels se destinava a tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais.

“Não há nada de errado em tentar influenciar uma eleição. Isso chama-se democracia”, concluiu o advogado.

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RÚSSIA VAI TOMAR MEDIDAS SE A POLÓNIA INSTALAR ARMAS NUCLEARES

Moscovo declarou que vai tomar medidas para garantir a própria segurança se a Polónia acolher armas nucleares, depois de o Presidente polaco ter evocado a possibilidade de instalar esse armamento no país.

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Moscovo declarou que vai tomar medidas para garantir a própria segurança se a Polónia acolher armas nucleares, depois de o Presidente polaco ter evocado a possibilidade de instalar esse armamento no país.

“As Forças Armadas vão, naturalmente, analisar a situação e, em qualquer caso, tomar todas as medidas de retaliação necessárias para garantir a nossa segurança”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

O porta-voz do chefe de Estado russo referia-se diretamente às declarações do Presidente polaco Andrzej Duda, que declarou que a Polónia é um país “pronto a aceitar armas nucleares” de países aliados.

Numa entrevista publicada pelo diário polaco “Fakt”, Duda afirmou que “a Rússia está a militarizar cada vez mais Kaliningrado”, o antigo enclave russo que faz fronteira com a Polónia e a Lituânia, e que Moscovo “também tem transferido armas nucleares para a Bielorrússia”.

“Se os nossos aliados decidirem instalar mísseis nucleares no nosso território, estamos preparados”, afirmou.

“Fazemos parte da Aliança do Atlântico Norte e, por conseguinte, temos obrigações nesta matéria, o que significa que aplicamos simplesmente uma política de interesses comuns”, acrescentou.

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