REGIÕES
PLANALTO MIRANDÊS COM APETÊNCIAS NATURAIS PARA O APARECIMENTO DE TRUFAS NEGRAS
O presidente da associação micológica “A Pantorra” defendeu hoje que o Planalto Mirandês tem apetência natural para o aparecimento da trufa negra ou trufa de inverno (‘Tuber melanosporum’), sendo este o fungo de maior valor gastronómico conhecido.
O presidente da associação micológica “A Pantorra” defendeu hoje que o Planalto Mirandês tem apetência natural para o aparecimento da trufa negra ou trufa de inverno (‘Tuber melanosporum’), sendo este o fungo de maior valor gastronómico conhecido.
“Na região do Planalto Mirandês, entre os concelhos de Vimioso e Miranda do Douro, há uma zona calcária, com apetência para o desenvolvimento das trufas de inverno, (…) dadas as características do subsolo, como é caso da zona mineira de Santo Adrião”, disse à Lusa Manuel Moredo.
De acordo com o micólogo, já houve experiências de prospeção de trufas no distrito de Bragança, com recurso a um especialista espanhol, que trouxe cães treinados para farejar a zonas com potencial para a trufa negra.
“Este fungo está enterrado no subsolo a profundidades variadas até cerca de 20 centímetros e o cão detetou e foram encontradas algumas trufas em pequenas áreas. No caso dos concelho de Vimioso e Miranda do Douro, a área é muita vasta e este fungo poderá aparecer dadas as características do subsolo”, indicou.
Segundo Manuel Moredo, o período ideal para se encontrarem trufas negras é entre novembro e março, onde estes fungos poderão alcançar vários milhares de euros.
“Neste período que as trufas negras, também conhecidas como trufas de inverno, estão em condições de serem apanhadas”, disse.
Esta revelação acontece na em vésperas do 24.º Encontro Micológico de Mogadouro, que acontece entre sábado e domingo, que prevê juntar cerca de 70 participantes vindos um pouco de todo o país.
Durante a iniciativa haverá uma saída de campo com a identificação de cogumelos silvestres, já que se trata de uma comida de risco.
“Todos os anos alertamos em vários encontros espalhados pelo país e pela vizinha Espanha, para o risco de colher cogumelos silvestres, sem os conhecer. Há uma maior sensibilização por parte dos apreciadores. Mas todos os cuidados são poucos”, indicou. Manuel Moredo.
Apesar do valor económico e todo o potencial gastronómico ou medicinal dos cogumelos silvestres, em Portugal ainda não há legislação que regulamente o setor e esse “vazio legal” não permite a “certificação” das mais variadas espécies para que se tornem numa mais-valia económica.
“Há mais de 25 anos que a associação A Pantorra, com sede em Mogadouro, luta por um código de conduta para a apanha dos cogumelos silvestres. Tem de haver legislação que acabe com a anarquia que tem havido, e há, em matéria da apanha destes fungos únicos”, reiterou Manuel Moredo.
A Pantorra já identificou mais de um milhar de espécies de cogumelos silvestres no Nordeste Transmontano nos últimos 24 anos.
“É impossível identificar todas as espécies de cogumelos. A última que nós edificámos foi há três anos, na zona de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda. Mas há milhões de espécies espalhadas por todo o mundo”, vincou este especialista em micologia silvestre.
Por esta altura do ano lameiros, florestas, soutos e pinhais, locais ideais para a apanha, e são batidos palmo a palmo nesta altura do ano pelos recoletores de cogumelos silvestres, alguns dos quais o fazem por gosto e outros porque encontraram nesta atividade uma forma de sustento.
Sanchas ou setas, boletos, repolgas, línguas de vaca, frades ou míscaros são, entre outras espécies nesta altura do ano, dos fungos mais procurados pelos apreciadores e recoletores na região do Interior Norte.
Os preços das mais variadas espécies de cogumelos silvestres em fresco podem variar entre os 12 euros por quilo no caso dos boletos e os quatro euros no caso das setas dos pinhos.
Manuel Moredo, acrescentou ainda que se está a atravessar uma boa altura para a apanha de cogumelos, porque há calor e humidade nesta época do ano, condições consideradas boas para a apanha dos fungos comestíveis.
REGIÕES
MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE
A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.
A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.
Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.
Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.
Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.
Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.
No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.
Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.
A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.
Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.
REGIÕES
MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”
Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.
Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.
Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.
Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.
No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
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