Ligue-se a nós

INTERNACIONAL

POPULAÇÃO MUNDIAL DO PLANETA CHEGOU A OITO MIL MILHÕES DE PESSOAS

A população mundial atingirá os oito mil milhões de pessoas na manhã de terça-feira, segundo projeções da ONU, que fala de um “crescimento sem precedentes” e de um “marco no desenvolvimento humano”.

Online há

em

A população mundial atingirá os oito mil milhões de pessoas na manhã de terça-feira, segundo projeções da ONU, que fala de um “crescimento sem precedentes” e de um “marco no desenvolvimento humano”.

De acordo com as Nações Unidas, o tão grande crescimento deve-se ao aumento gradual da duração da vida humana, às melhorias na saúde pública e avanços na medicina, mas também a fatores como a nutrição, a higiene pessoal, e elevada e persistente fertilidade em alguns países.

No anúncio do número simbólico a ONU nota que por norma os países com mais altos níveis de fertilidade são também os com mais baixo rendimento ´per capita´, a maioria na África subsariana, o que quer dizer que o crescimento global da população se vem concentrando nos países mais pobres do mundo, o que pode impedir a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) os maiores contribuintes para o crescimento a cada mil milhões desde 2010 são a Ásia e África, o que voltará a acontecer com os próximos mil milhões, em 2037, com a Europa a contribuir negativamente.

Para o aumento que na terça-feira se assinala pelas 09:00 foi a Índia o maior contribuinte, com 177 milhões de pessoas, ultrapassando a China, com 73 milhões. A contribuição da China, que ainda é o mais populoso (quase alcançado pela Índia) deve ser negativa nos próximos mil milhões.

A ONU salienta que a população cresceu mil milhões de pessoas em 12 anos (há 12 anos contabilizavam-se sete mil milhões) mas que serão precisos 15 anos (até 2037) para se chegar aos nove mil milhões, sinal de que a taxa de crescimento global está a abrandar.

O departamento de assuntos económicos e sociais da ONU nota que chegar agora a oito mil milhões de seres humanos é um “marco notável”, já que a população mundial foi inferior a mil milhões durante milhares de anos e até 1800, e que levou mais de 100 anos a crescer de um para dois mil milhões.

Com um aumento exponencial no último século, e apesar de um abrandamento gradual mais recente, as previsões indicam que os nove mil milhões de 2037 passem a 10 mil milhões em 2058.

O departamento da ONU destaca ainda que cerca de 70% da população acrescentada dos sete para os oito mil milhões é dos países menos desenvolvidos, e em 2037 esses países serão responsáveis por 90% do crescimento que entretanto vai acontecer.

No caminho para os nove mil milhões quase todo o aumento previsto do número de crianças e jovens adultos será em países de baixo e médio-baixo rendimento. Nos países ricos as projeções demográficas das Nações Unidas sugerem que o número de pessoas com menos de 65 anos diminuirá e que o crescimento acorrerá na população com 65 ou mais anos.

Ainda que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considere a efeméride um momento para celebrar a diversidade e os avanços, a organização considera que um crescimento populacional mais lento ao longo de muitas décadas “poderia ajudar a mitigar” a acumulação de danos ambientais na segunda metade deste século.

Na página oficial na internet a ONU refere que o crescimento populacional aumenta os impactos no ambiente e que o aumento dos rendimentos ´per capita´ é o “principal motor de padrões insustentáveis de produção e consumo”.

“O cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris para limitar o aumento da temperatura global, ao mesmo tempo que se alcançam os ODS, depende criticamente da contenção dos padrões insustentáveis de produção e consumo”, alerta a ONU.

Num artigo de opinião sobre a data, António Guterres também deixa alertas, dizendo que à medida que a população cresce está também cada vez mais dividida, e que se não for reduzido o fosso “entre os que têm e os que não têm”, estará a ser construído um mundo de oito mil milhões de pessoas “repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos”.

Afirmando que milhares de milhões de pessoas estão em dificuldades, e que centenas de milhões passam fome, António Guterres destaca que um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre de toda a população mundial.

“Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos mais que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram”, lamenta.

Questões como as alterações climáticas ou a covid-19 também aumentaram as desigualdades, diz o secretário-geral da ONU, reafirmando que o mundo está na direção de uma “catástrofe climática”, que a guerra na Ucrânia agravou as crises alimentar, energética e financeira, que muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, e que “a raiva e o ressentimento contra os países desenvolvidos estão a chegar ao limite”.

António Guterres diz ainda esperar que da conferência do clima que decorre no Egito (COP27) saia um Pacto de Solidariedade Climática e que os países mais ricos apoiem os mais pobres e cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e danos relacionadas com o clima.

Afirmando acreditar no talento da humanidade, e ter uma enorme fé na solidariedade humana, António Guterres termina a mensagem citando Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos — mas não para a ganância de todos”.

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

INTERNACIONAL

VACINAS SALVARAM 154 MILHÕES DE VIDAS EM 50 ANOS

As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.

Online há

em

As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.

Em comunicado, a OMS salienta que a estimativa plasmada no estudo incide sobre a vacinação contra 14 doenças, incluindo difteria, hepatite B, sarampo, tétano, febre amarela, rubéola, tuberculose, meningite A e tosse convulsa.

De acordo com o estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet, a vacinação permitiu salvar 101 milhões de bebés entre as 154 milhões de vidas estimadas.

O estudo realça que a imunização contra as 14 doenças analisadas contribuiu diretamente para reduzir 40% da mortalidade infantil global e 52% em África.

Por si só, a vacinação contra o sarampo diminuiu 60% da mortalidade infantil à escala global.

A OMS destaca, ainda, que mais de 20 milhões de pessoas podem hoje andar graças à imunização contra a poliomielite.

“As vacinas estão entre as invenções mais poderosas da História, prevenindo doenças antes temidas”, sublinhou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado em comunicado.

Os dados foram publicados num momento de retrocesso da vacinação, causado nomeadamente pela redução dos programas de imunização devido à pandemia da covid-19.

A OMS assinala que 67 milhões de crianças não receberam entre 2020 e 2022 todas as vacinas de que necessitavam, o que contribuiu para um aumento de 84% dos casos globais de sarampo entre 2022 e 2023.

O estudo foi divulgado na Semana Mundial da Vacinação 2024, que hoje começou e termina na terça-feira.

LER MAIS

INTERNACIONAL

ADVOGADOS DE TRUMP DECLARAM EX-PRESIDENTE INOCENTE NO INÍCIO DE JULGAMENTO

Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

Online há

em

Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

Nas declarações iniciais do julgamento de Trump, os procuradores defenderam que o ex-presidente “orquestrou um esquema criminoso para subverter” as eleições presidenciais de 2016.

Os advogados de defesa alegaram que Trump está inocente, acrescentando que o gabinete do procurador distrital de Manhattan “nunca deveria ter aberto este caso”.

Um painel de jurados nova-iorquinos — 12 jurados e seis suplentes — tomou posse na passada sexta-feira, após quatro dias de seleção do júri, e começou hoje a participar naquele que é o primeiro julgamento criminal contra um ex-presidente dos EUA.

Trump é acusado de falsificar registos comerciais como parte de um alegado esquema para dissimular histórias que acreditava que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016.

No centro das acusações está um pagamento de cerca de 100 mil euros feito à atriz pornográfica Stormy Daniels por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, para evitar que fosse conhecida uma relação extramatrimonial com o empresário.

Os procuradores dizem que Trump dissimulou a verdadeira natureza dos pagamentos falsificando documentos comerciais.

O ex-presidente nega ter tido um encontro sexual com Daniels e os seus advogados argumentam que os pagamentos feitos a Cohen foram despesas legais legítimas, declarando-se inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais.

Um dos advogados de defesa de Donald Trump concentrou-se durante as declarações iniciais em repetir argumentos colocando em questão a credibilidade de uma das principais testemunhas da acusação: Michael Cohen.

O advogado Todd Blanche forneceu um extenso relato sobre o cadastro criminal de Cohen e sobre o facto de ele já ter sido condenado por mentir sob juramento.

Blanche acusou Cohen de ser “obcecado pelo ex-presidente”, dizendo que “o seu sustento financeiro depende da destruição da reputação de Trump.

“Não se pode tomar uma decisão séria sobre o presidente Trump confiando nas palavras de Michael Cohen”, argumentou Blanche.

Antecipando os prováveis ataques da defesa à sua principal testemunha, o procurador Matthew Colangelo reconheceu o cadastro criminal de Cohen, logo no início do julgamento.

Os advogados de defesa argumentaram ainda que Trump não teve nada a ver com os pagamentos feitos para evitar que histórias sobre a sua vida sexual se tornassem públicas, nas vésperas das eleições presidenciais de 2016.

Blanche questionou em particular a insinuação feita pela acusação de que o pagamento a Stormy Daniels se destinava a tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais.

“Não há nada de errado em tentar influenciar uma eleição. Isso chama-se democracia”, concluiu o advogado.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
LINHA CANCRO

DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL

MAIS LIDAS