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PORTO: CONCESSÃO DO COLISEU A PRIVADOS FOI REVOGADA POR UNANIMIDADE

A Associação dos Amigos do Coliseu do Porto aprovou hoje, por unanimidade e em assembleia-geral, revogar as deliberações que visavam a concessão a privados, reforçando a intenção de reabilitar aquele equipamento cultural com recurso a fundos comunitários.

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A Associação dos Amigos do Coliseu do Porto aprovou hoje, por unanimidade e em assembleia-geral, revogar as deliberações que visavam a concessão a privados, reforçando a intenção de reabilitar aquele equipamento cultural com recurso a fundos comunitários.

Em discussão estava a revogação de duas deliberações, aprovadas em assembleias gerais a 13 de março de 2020 e 22 de maio, que visavam a concessão daquele equipamento a privados.

Com a revogação, por unanimidade, os associados reforçam a intenção de submeter a reabilitação do Coliseu a fundos comunitários.

À margem da Assembleia-Geral extraordinária, o presidente da direção do Coliseu do Porto, Miguel Guedes, esclareceu que os associados “decidiram pela reversão do paradigma da concessão da sala”.

“É um momento muito feliz para todos os envolvidos”, afirmou em declarações aos jornalistas, defendendo que esta é também uma decisão “de justiça” para com o Coliseu do Porto.

Já quanto às obras de reabilitação que o equipamento cultural precisa, Miguel Guedes esclareceu que já estão a ser levadas a cabo empreitadas “absolutamente necessárias” e que em breve se iniciará a substituição integral do telhado.

Relativamente aos fundos do Portugal 2030, Miguel Guedes disse que o investimento “será tão forte” quanto a candidatura o permitir.

“A dimensão da candidatura será também a dimensão de tudo o que pudermos fazer”, afirmou Miguel Guedes.

Entre os vários associados, na Assembleia-Geral extraordinária marcaram presença o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, que aos jornalistas destacou que, com a revogação, “se encerra um capítulo importante na vida do Coliseu”.

“Fico muito feliz por ter sido possível encontrar uma solução, que tem dois grandes momentos, um primeiro que é esta intervenção de emergência que será assumida entre o Ministério da Cultura e a Câmara do Porto e, depois a intervenção mais estrutural, que demorará mais tempo e será financiada através do programa regional do Norte”, salientou.

Questionado sobre as implicações que a atual crise política poderá ter no futuro do Coliseu, Pedro Adão e Silva destacou que “os acontecimentos políticos, têm sempre consequências políticas” e que o compromisso do Ministério da Cultura é “volátil e sensível a quem ocupa a pasta”.

“Há uma transferência anual que é feita do Ministério da Cultura para o Coliseu do Porto que é uma transferência discricionária, ou seja, depende da vontade política do momento”, referiu.

Já o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, salientou que esta é “a solução mais pura”, ao recorrer a fundos comunitários.

“Fico muito satisfeito porque esta era uma das questões que quase desde o primeiro dia do meu mandato me afligia”, salientou.

Questionado sobre a Câmara de Valongo ser contra a atribuição de verbas para a reabilitação do Coliseu, Rui Moreira salientou que os municípios presentes na reunião “votaram todos favoravelmente”.

“O senhor presidente da Câmara de Valongo apareceu tarde e a más horas, mas tem sido uma maneira do presidente da Câmara de Valongo fazer a sua afirmação política. Também compreendo que há pessoas que estão em fim de mandato, tem de fazer o seu caminho e mostrar a coragem que tem de não ir às reuniões e depois acharem que tudo o que os colegas decidiram nas reuniões não foi bem decidido”, afirmou.

Já quanto à atual crise política e como esta pode influenciar o rumo do Coliseu do Porto, o autarca independente salientou que, de momento, a relação entre o Governo e a associação “é ténue”, mas que a mesma depende sempre de quem ocupa o cargo.

“Alguma preocupação principalmente relativamente aos compromissos correntes do Ministério da Cultura, que com ele [Pedro Adão e Silva] tem apoiado o Coliseu (…) Isto, com outro ministro pode não haver a mesma vontade”, observou, dizendo esperar que o próximo ministro da Cultura goste do Coliseu do Porto.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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