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PORTO: MARCHA CONTRA A VIOLÊNCIA SOBRE AS MULHERES

Cerca de 50 pessoas marcharam hoje no Porto em protesto pelos diversos tipos de violência exercida contra as mulheres ao mesmo tempo que exigiram medidas de apoio em setores-chave dos apoios existentes, como são as casas-abrigo.

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Cerca de 50 pessoas marcharam hoje no Porto em protesto pelos diversos tipos de violência exercida contra as mulheres ao mesmo tempo que exigiram medidas de apoio em setores-chave dos apoios existentes, como são as casas-abrigo.

Convocada pelo Núcleo do Porto da Rede 8 de março, um movimento feminista internacional, teve também a participação de ativistas da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, bem como de vários homens, preocupados com a falta de respostas existentes.

À Lusa, Catarina Barbosa, da Rede 8 de março, disse que 20 anos passados sobre a violência doméstica ter passado a ser um crime público “continua a haver muita coisa errada, desde logo quando uma mulher denuncia”, enfatizando a ativista ser, muitas vezes nesse momento, que a vida “torna-se muito mais perigosa para a denunciante”, uma “situação que, muitas vezes, impede que outras o denunciem também”, disse.

“Além disso, não há casas-abrigo suficientes para acolher toda a gente”, frisou a representante do movimento momentos antes da marcha sair da Praça dos Poveiros em direção à Avenida dos Aliados.

Para ela, se na “população em geral, nas escolas, houvesse mais conhecimento sobre o assunto haveria muito menos casos de violência a acontecer. Por outro lado, nem sempre a resposta é eficaz quando algo de mal acontece”.

E numa sociedade onde a frase “entre marido e mulher ninguém mete a colher” continua de “forma muito errada a dominar nos lares”, salientou Catarina Barbosa, esse detalhe “torna as vítimas ainda mais isoladas”, enfatizou.

Ilda Afonso, da UMAR, falou à Lusa de um trabalho de todos os dias nos “dois centros de atendimento e duas casas-abrigo onde, por ano, são atendidas milhares de pessoas” e também da “prevenção da violência doméstica e de género nas escolas, todo o ano letivo”.

A violência no namoro é “algo que continua a existir em Portugal”, concordou a representante da associação que tem “estudos que mostram que as crianças e jovens ainda têm muitos estereótipos de género, porque é a sociedade em que eles vivem e de onde retiram ideias como mexer no telemóvel da namorada e vigiar são coisas normais”.

“As crianças e jovens acham que ciúme é gostar e isso tem de ser combatido”, deu como exemplo Ilda Afonso de outro problema para continuar a ser trabalhado.

Ainda assim, nem tudo se perdeu, lembrando que as “respostas para as vítimas de violência doméstica começaram no ano 2000 e, portanto, são 20 anos de trabalho contra centenas de anos de desigualdades”.

“Ainda temos muito trabalho para fazer, mas também devemos ser positivos e dizer que muita coisa foi feita e avançou”, referiu.

José Barbosa foi à marcha a título individual e à Lusa sintetizou numa frase o porquê da sua participação: “estou aqui porque apesar do progressismo que temos noutras áreas da sociedade ainda assistimos a uma grande regressão e em Portugal ainda falta fazer muito no que toca à violência contra as mulheres e os números são assustadores ao nível da violência doméstica, assédio e violações no Porto”.

“As casas-abrigo são um ponto de partida para a mudança e deviam receber mais apoio ao nível do Estado, mas também acho que passa por uma mudança a fundo na legislação, na forma como são encaradas, por vezes, algumas acusações de violência doméstica pelas autoridades, pois há agentes que em vez de ajudar relativizam as denúncias”, criticou.

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VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA

Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.

Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.

“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.

A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.

O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.

Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.

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BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

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A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.

“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.

A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.

Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.

Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.

“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.

Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.

“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.

A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.

A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.

No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.

Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.

E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.

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