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PORTO: OBRAS DO METRO CONDICIONAM TRÂNSITO NA AVENIDA DE FRANÇA ATÉ FINAL DE 2022

A circulação automóvel no troço inicial da Avenida de França, no Porto, vai estar impedida a partir de quinta-feira e até final de 2022, devido às obras de construção de uma nova estação de metro, foi hoje anunciado.

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A circulação automóvel no troço inicial da Avenida de França, no Porto, vai estar impedida a partir de quinta-feira e até final de 2022, devido às obras de construção de uma nova estação de metro, foi hoje anunciado.

Num anúncio publicado hoje na imprensa, a Metro do Porto refere que, a partir de quinta-feira (28 de outubro), “o trânsito automóvel no troço inicial da Avenida de França está impedido, passando a circulação a fazer-se através do terreno da futura Estação Casa da Música II”.

Esta alteração, justifica a empresa, “deve-se ao arranque da construção da nova estação do metro, prevendo-se que [a empreitada] decorra até ao final de 2022”.

A Metro do Porto acrescenta que, “após a execução da laje de cobertura da nova estação, e executada a requalificação urbanística envolvente, a circulação automóvel será reposta nos moldes atuais”.

Segundo o anúncio, a Rua Dom António Barroso terá dois sentidos de circulação, enquanto este desvio se mantiver ativo, “estando garantido o acesso a garagens em toda esta zona”.

A Rua Cónego Ferreira Pinto terá, por seu lado, alteração do sentido de circulação.

Em relação às paragens de autocarro, “situadas na Avenida de França e na rotunda, serão temporariamente relocalizados (ficando muito próximas das atuais)”.

A circulação pedonal nesta zona será mantida assim como o acesso a habitações e a estabelecimentos de comércio e serviços, índica a Metro do Porto.

A construção da nova estação Casa da Música II insere-se no projeto da nova Linha Rosa da Metro do Porto, cujo contrato para a empreitada foi adjudicado ao consórcio Ferrovial/ACA, por 189 milhões de euros.

A Linha Rosa terá quatro estações e cerca de três quilómetros de via, ligando São Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, sendo que as obras deverão prolongar-se até ao final de 2023.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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