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PROGRAMA ALIMENTAR MUNDIAL ALERTA QUE A FOME ATINGIU O MAIOR NÚMERO DE SEMPRE

O chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU alertou que milhões de pessoas podem ser atingidas pela fome devido à combinação entre conflitos armados, alterações climáticas e a pandemia de covid-19.

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O chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU alertou que milhões de pessoas podem ser atingidas pela fome devido à combinação entre conflitos armados, alterações climáticas e a pandemia de covid-19.

David Beasley, do Programa Alimentar Mundial (PAM), recordou perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas que em abril alertou sobre a possibilidade de “uma pandemia de fome” e apelou às nações doadoras e aos multimilionários para que ajudem a fornecer meios que possam garantir a sobrevivência das pessoas em risco.

O PAM e os parceiros do organismo da ONU “estão a fazer tudo” para ajudar 138 milhões de pessoas afetadas diretamente pela fome, este ano.

“É o maior número da nossa história”, disse.

Beasley disse que é preciso mais para salvar 270 milhões de pessoas que se “aproximam cada vez mais” de situações de fome.

“Neste momento 30 milhões dependem das ajudas do PAM e não vão poder sobreviver sem esta ajuda”, avisou, especificando que a situação já atinge “três dezenas de países” e pode tornar-se mais profunda em regiões onde se verificam conflitos armados.

Em concreto, Beasley, referiu-se ao “Congo onde a violência tem aumentado, atingindo 15,5 milhões de pessoas” que estão seriamente afetadas pela falta de alimentos.

A mesma circunstância verifica-se no Iémen, que enfrenta a maior catástrofe humanitária d sempre; Nigéria e Sudão do Sul onde milhões de pessoas “não têm segurança alimentar” por causa da pandemia de covid-19.

O responsável disse que o PAM precisa de 4,9 mil milhões de dólares (cerca de 4,13 mil milhões de euros) para alimentar 30 milhões de pessoas que correm risco de vida se não receberem auxílio de emergência este ano.

“Chegou a altura de aqueles que mais têm se chegarem à frente e ajudarem os que nada têm, pelo menos neste período extraordinário da história mundial”, disse Beasley.

“No mundo inteiro há mais de dois mil multimilionários” acrescentou David Beasley, antigo governador do Estado norte-americano da Carolina do Sul, sublinhando que muitas fortunas nos Estados Unidos “estão a fazer milhões [de dólares]” durante a pandemia.

“Não me oponho que se ganhe dinheiro mas a humanidade enfrenta a maior crise de sempre”, lamentou.

O chefe do Programa Alimentar Mundial disse também que as medidas de contenção da pandemia têm de ser coordenadas e prever a manutenção das cadeias e circuitos de auxílio internacionais demonstrando preocupações sobre situações de confinamento.

“Existe o perigo de que muitas pessoas venham a morrer dos efeitos sociais e económicos da pandemia do que propriamente do novo coronavírus, especialmente em África”, disse Beasley.

“Não precisamos de que a cura venha a ser pior do que a própria doença”, concluiu.

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MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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DOIS CAÇAS F-16 PORTUGUESES INTERCETARAM DOIS AVIÕES DE GUERRA RUSSOS – NATO

A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.

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A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.

Uma dupla de F-16M portugueses, que se encontram na Base Aérea de Siauliai, no âmbito da missão da NATO na Lituânia, intercetaram e identificaram as aeronaves, provenientes da Federação Russa, destacou a FAP na nota.

“Estas foram acompanhadas pelos caças lusos até à fronteira dos estados bálticos”, frisou.

O alerta foi dado ao início da tarde de segunda-feira pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, quando duas aeronaves não identificadas se encontravam a sobrevoar águas internacionais em aproximação ao Espaço Aéreo NATO sem plano de voo, explicou a FAP.

“A missão foi concluída com sucesso demonstrando assim o elevado estado de prontidão e proficiência do destacamento português”, realçou ainda.

A missão portuguesa da NATO na Lituânia conta com quatro F-16M e um contingente de até 95 militares da Força Aérea.

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