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PSP REGISTA QUASE 400 QUEIXAS POR DEVASSA INFORMÁTICA E ALERTA PARA IMPORTÂNCIA DA DENÚNCIA

A Polícia de Segurança Pública registou no ano passado 368 queixas de devassa informática e aproveita o “Dia Europeu da Internet Mais Segura”, que se assinala hoje, para alertar para uma atividade crescente que deve ser bloqueada e denunciada.

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A Polícia de Segurança Pública registou no ano passado 368 queixas de devassa informática e aproveita o “Dia Europeu da Internet Mais Segura”, que se assinala hoje, para alertar para uma atividade crescente que deve ser bloqueada e denunciada.

Numa campanha intitulada “Internet (cada vez) Mais Segura: Bloqueia & Denuncia”, a PSP, a propósito do dia europeu, associa-se à iniciativa da rede INSAFE com o apoio da Comissão Europeia para “contribuir para a consolidação de uma internet mais segura para todos, especialmente para os mais jovens”.

A PSP lembra, em comunicado divulgado hoje, que a internet é utilizada como ferramenta incontornável do dia a dia por toda a população e por todas as faixas etárias, desde a realização de pagamentos ao contacto social, e alerta que “o leque de riscos tem crescido em igual proporção e os perigos associados à internet ganham um alcance mais vasto, entrando no campo da ‘criminalidade virtual’”.

De acordo com números apresentados no comunicado, a PSP recebeu 368 queixas por devassa de meio informático no ano passado, número que foi superior em 2020 (386) e ligeiramente abaixo em 2019 (362), em 2018 (322), em 2017 (292) e em 2016 (265).

De entre os potenciais riscos a que, natural e inevitavelmente, os utilizadores se expõem na atividade online, “a PSP destaca este ano a invasão da privacidade (física e ou virtual) que podem assumir, entre outros, a forma de ‘cyberbullying’ (intimidação por via informática), ‘cyberstalking’ (perseguição por via informática), ‘revenge porn’ (partilha de conteúdos íntimos por vingança) ou ‘sexting’ (mensagens de cariz sexual)”.

“Há, naturalmente, alguns comportamentos preventivos, específicos para cada formato de violência, que podem ser adotados no sentido de diminuir o risco de vitimização”, alerta a PSP, que “aconselha todas as pessoas que percecionem ser visadas por qualquer um destes comportamentos, a adotar, de imediato, as duas mais eficazes medidas defensivas: bloquear e denunciar”.

A Polícia de Segurança Pública, que tem jurisdição sobretudo nos meios urbanos, afirma que “tem sido surpreendida pelo desconhecimento de muitas pessoas em relação à existência de ferramentas de bloqueio de contactos nas aplicações e ferramentas de comunicação que permitem aos utilizadores impedir que as pessoas com abordagens violentas e ou que configurem crimes consigam continuar a estabelecer contacto”.

“Todos os comportamentos de repetido abuso ou importunação são inaceitáveis, independentemente da sua motivação ou objetivos. As vítimas destes comportamentos merecem ser protegidas; serão os abusadores quem deve ser alvo de censura e, eventualmente, sanção penal”, destaca a PSP.

A Polícia de Segurança Pública destaca ainda que “a devassa da vida privada por intermédio de meios informáticos tem sido cada vez mais recorrente devido ao crescimento exponencial da utilização de redes sociais” e que “as denúncias por este tipo de criminalidade têm conhecido uma tendência de aumento que reflete a maior consciência de direitos individuais e não aceitação de comportamentos hostis”.

A PSP sublinha que esta sensibilização é fruto do trabalho de informação e sensibilização realizado, quer por intermédio das redes sociais, quer das campanhas temáticas no contexto do policiamento de proximidade e que, principalmente por esse motivo, “continuarão a merecer toda a atenção”.

A PSP aproveita o comunicado para alertar que desde 01 de fevereiro e até quarta-feira tem estado presente, com 350 Polícias afetos ao programa Escola Segura, para abordar o tema da internet mais segura nos mais de 3.000 estabelecimentos de ensino e cerca de mais de um milhão de alunos abrangidos pelo Escola Segura.

A PSP relembra que se encontra “permanentemente disponível” para apoiar a comunidade escolar e os pais na sensibilização, nomeadamente através do contacto direto com as equipas da Escola Segura ou através do e-mail [email protected].

“Relembramos ainda que a denúncia de todos e quaisquer crimes praticados através da internet (ou qualquer outro método) é essencial para que se possa atuar de forma proativa e dar início ao processo de investigação, chegando assim mais rapidamente à identificação dos seus autores”, destaca ainda.

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25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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