INTERNACIONAL
PUTIN RESPONDE À NATO E SOBRE A UCRÂNIA ASSEGURA QUE ‘NADA MUDOU’ – GUERRA
O Presidente russo, Vladimir Putin, condenou hoje uma NATO presa “à Guerra Fria” e assegurou que “nada mudou” quanto aos planos militares russos na Ucrânia, após o chefe aliado Jens Stoltenberg ter exigido que “ponha imediatamente termo” à guerra.
O Presidente russo, Vladimir Putin, condenou hoje uma NATO presa “à Guerra Fria” e assegurou que “nada mudou” quanto aos planos militares russos na Ucrânia, após o chefe aliado Jens Stoltenberg ter exigido que “ponha imediatamente termo” à guerra.
“A NATO é um rudimento de uma época passada, da Guerra Fria. A esse respeito, sempre nos disseram que tinha mudado, que agora era mais uma união política, mas todos procuravam motivos e possibilidades para a impor como organização militar”, assegurou Putin aos ‘media’ russos durante a sua visita ao Turquemenistão.
Putin, que desta forma respondeu às inúmeras críticas que lhe foram dirigidas na cimeira aliada de Madrid, considerou que o mundo unipolar promovido pelo ocidente é um anacronismo e um perigo para o sistema internacional, e sublinhou que o Kremlin aposta na cooperação com a ONU, o G20 e grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Neste sentido, manifestou disposição em dialogar com o ocidente sobre o controlo de armamentos e a não proliferação de armas de destruição maciça, ou em relação à estabilidade dos mercados energéticos e de alimentos.
Numa referência à decisão de considerar a Rússia como a principal ameaça para a segurança euro-atlântica, Putin dirigiu-se aos Estados Unidos e à sua obsessão em procurar sempre inimigos externos.
Neste contexto, recordou que Stoltenberg assegurou na capital espanhola que o bloco aliado se preparava desde 2014 para uma confrontação com o seu país.
“Desde 2014 que estavam a preparar algumas ações contra nós, não é uma novidade. Isso explica precisamente a nossa firme atuação em defesa dos nossos próprios interesses”, assinalou.
Putin também se insurgiu contra a “exclusividade” do ocidente e a sua recusa em aceitar a perda da sua função dominante no mundo.
“Ocultados sob a fachada de uma suposta ordem, baseada em regras e outros conceitos duvidosos, tentam controlar e orientar à sua maneira os processos globais, promovem a construção de blocos e coligações herméticas, que adotam decisões que apenas convêm a um país, aos Estados Unidos”, sintetizou.
Ao referir-se ao apelo dos aliados para que Putin ordene a retirada das tropas russas do território da Ucrânia, “uma nação democrática e soberana”, o líder russo considerou que “nada mudou”.
“Não tenho nada a acrescentar. O objetivo final foi anunciado, a libertação do Donbass, a defesa dessas populações e a criação das condições que garantam a segurança da própria Rússia. É tudo”, disse.
Numa alusão aos prazos, Putin considerou “incorreto” abordar esse tema e recordou estarem dependentes da “intensidade” dos combates, e quando o Kremlin pretende “como prioridade” a redução das baixas nas fileiras do exército russo.
“Por inerência sou o comandante supremo, mas de qualquer forma terminei o curso na Academia do Estado-Maior-General”, recordou.
Putin também considerou que as potências ocidentais não pretendem defender os ucranianos, antes satisfazer os seus próprios interesses, “confirmar o seu papel no mundo, confirmar a sua liderança, senão a sua hegemonia e, literalmente, as suas ambições imperialistas”.
Por isso, e caso Moscovo não tivesse tomado a iniciativa face aos planos ocidentais de converter a Ucrânia numa “testa de ponte” e “anti-Rússia”, o seu país teria de confrontar-se para sempre “com essa espada de Dâmocles”.
Numa referência à futura adesão da Finlândia e Suécia à NATO, o Presidente russo voltou a advertir que responderá com medidas similares em caso de instalação de contingentes e equipamentos militares aliados nos territórios dos dois países escandinavos.
“Com a Suécia e a Finlândia não temos os problemas que, infelizmente, temos com a Ucrânia. Não temos contenciosos nem problemas territoriais, não há nada que nos possa preocupar em relação à adesão da Finlândia e Suécia à NATO. Se é isso que pretendem, que sigam em frente”, afirmou.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, tendo a ofensiva sido condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
INTERNACIONAL
VACINAS SALVARAM 154 MILHÕES DE VIDAS EM 50 ANOS
As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.
As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.
Em comunicado, a OMS salienta que a estimativa plasmada no estudo incide sobre a vacinação contra 14 doenças, incluindo difteria, hepatite B, sarampo, tétano, febre amarela, rubéola, tuberculose, meningite A e tosse convulsa.
De acordo com o estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet, a vacinação permitiu salvar 101 milhões de bebés entre as 154 milhões de vidas estimadas.
O estudo realça que a imunização contra as 14 doenças analisadas contribuiu diretamente para reduzir 40% da mortalidade infantil global e 52% em África.
Por si só, a vacinação contra o sarampo diminuiu 60% da mortalidade infantil à escala global.
A OMS destaca, ainda, que mais de 20 milhões de pessoas podem hoje andar graças à imunização contra a poliomielite.
“As vacinas estão entre as invenções mais poderosas da História, prevenindo doenças antes temidas”, sublinhou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado em comunicado.
Os dados foram publicados num momento de retrocesso da vacinação, causado nomeadamente pela redução dos programas de imunização devido à pandemia da covid-19.
A OMS assinala que 67 milhões de crianças não receberam entre 2020 e 2022 todas as vacinas de que necessitavam, o que contribuiu para um aumento de 84% dos casos globais de sarampo entre 2022 e 2023.
O estudo foi divulgado na Semana Mundial da Vacinação 2024, que hoje começou e termina na terça-feira.
INTERNACIONAL
ADVOGADOS DE TRUMP DECLARAM EX-PRESIDENTE INOCENTE NO INÍCIO DE JULGAMENTO
Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.
Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.
Nas declarações iniciais do julgamento de Trump, os procuradores defenderam que o ex-presidente “orquestrou um esquema criminoso para subverter” as eleições presidenciais de 2016.
Os advogados de defesa alegaram que Trump está inocente, acrescentando que o gabinete do procurador distrital de Manhattan “nunca deveria ter aberto este caso”.
Um painel de jurados nova-iorquinos — 12 jurados e seis suplentes — tomou posse na passada sexta-feira, após quatro dias de seleção do júri, e começou hoje a participar naquele que é o primeiro julgamento criminal contra um ex-presidente dos EUA.
Trump é acusado de falsificar registos comerciais como parte de um alegado esquema para dissimular histórias que acreditava que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016.
No centro das acusações está um pagamento de cerca de 100 mil euros feito à atriz pornográfica Stormy Daniels por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, para evitar que fosse conhecida uma relação extramatrimonial com o empresário.
Os procuradores dizem que Trump dissimulou a verdadeira natureza dos pagamentos falsificando documentos comerciais.
O ex-presidente nega ter tido um encontro sexual com Daniels e os seus advogados argumentam que os pagamentos feitos a Cohen foram despesas legais legítimas, declarando-se inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais.
Um dos advogados de defesa de Donald Trump concentrou-se durante as declarações iniciais em repetir argumentos colocando em questão a credibilidade de uma das principais testemunhas da acusação: Michael Cohen.
O advogado Todd Blanche forneceu um extenso relato sobre o cadastro criminal de Cohen e sobre o facto de ele já ter sido condenado por mentir sob juramento.
Blanche acusou Cohen de ser “obcecado pelo ex-presidente”, dizendo que “o seu sustento financeiro depende da destruição da reputação de Trump.
“Não se pode tomar uma decisão séria sobre o presidente Trump confiando nas palavras de Michael Cohen”, argumentou Blanche.
Antecipando os prováveis ataques da defesa à sua principal testemunha, o procurador Matthew Colangelo reconheceu o cadastro criminal de Cohen, logo no início do julgamento.
Os advogados de defesa argumentaram ainda que Trump não teve nada a ver com os pagamentos feitos para evitar que histórias sobre a sua vida sexual se tornassem públicas, nas vésperas das eleições presidenciais de 2016.
Blanche questionou em particular a insinuação feita pela acusação de que o pagamento a Stormy Daniels se destinava a tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais.
“Não há nada de errado em tentar influenciar uma eleição. Isso chama-se democracia”, concluiu o advogado.
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