Ligue-se a nós

NACIONAL

REDES SOCIAIS SÃO “TÁBUA DE SALVAÇÃO” PARA PESSOAS COM PROBLEMAS PSICOLÓGICOS SEM RECURSOS

O psiquiatra João Carlos Melo considera que as redes sociais são uma “tábua de salvação” para pessoas com ansiedade e depressão sem resposta no setor público, nem dinheiro para consultas privadas, encontrando na internet estratégias para estes problemas.

Online há

em

O psiquiatra João Carlos Melo considera que as redes sociais são uma “tábua de salvação” para pessoas com ansiedade e depressão sem resposta no setor público, nem dinheiro para consultas privadas, encontrando na internet estratégias para estes problemas.

“Existem muitas páginas nas redes sociais sobre estes temas e com estratégias que ensinam as pessoas a lidar com situações de ‘stress’, ansiedade, sintomas depressivos. Isto tem sido um avanço extraordinário” para pessoas que, de outra forma, não conseguiam ter acesso a consultas de psicologia ou psicoterapia, disse João Carlos Melo em entrevista à agência Lusa.

O psiquiatra reforçou que, só por terem redes sociais, e acesso a estes ‘sites’ e a estas páginas, muitas pessoas têm “a grande oportunidade”, que antes não tinham, de poderem ser ajudadas e de aprender a desenvolver estratégias para lidar com situações difíceis.

Apesar de se correr o risco de “haver pessoas menos sérias ou indicações menos sérias do que outras”, João Carlos Melo considerou que “é alguma ajuda”, comentando que, “como em tudo, tem que se separar o trigo do joio”.

Lamentou que não tenha havido o mesmo avanço em relação às situações mais graves de doenças mentais.

“O Serviço Nacional de Saúde [SNS], por muito que faça – e com os meios que tem, faz muito -, o facto é que não dá uma resposta suficientemente importante a todas as pessoas que têm doenças mais graves”, referiu.

João Carlos Melo disse que, se os doentes não tiverem dinheiro para recorrer a unidades privadas, “é muito difícil” fazer psicoterapia no SNS.

“É muito complicado e não é porque não haja boa vontade”, constatou, questionando como é que um psiquiatra que faz 20 consultas numa manhã pode fazer uma psicoterapia.

Por outro lado, o SNS também tem poucos psicólogos, disse na entrevista a propósito do livro “Lugares escondidos da mente — Do mais sombrio ao mais luminoso da natureza humana”, que é lançado no sábado, em Lisboa.

“Infelizmente a saúde mental não tem ainda aquele apoio do Estado que seria desejável para ajudar muitas pessoas que estão em grande sofrimento”, lamentou o coordenador do Hospital de Dia do Serviço de Psiquiatria da Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra.

Para ilustrar esta realidade, o especialista adiantou que os serviços de psiquiatria de Lisboa e Vale do Tejo “estão completamente a abarrotar”.

“Por vezes, tem que se dar alta a doentes que ainda não estão suficientemente bem, porque estão na urgência outros doentes muito mal à espera de serem internados”, referiu.

Explicou que falou dos serviços de psiquiatria de Lisboa e Vale do Tejo porque é os que conhece melhor, mas está convencido que nos noutros sítios a situação é a mesma.

João Carlos Melo alertou também para a falta de respostas de saúde mental para doentes psiquiátricos nos serviços prisionais, um problema que considerou “ainda mais gritante”.

“Há muitas pessoas que estão presas com doenças [mentais] e não há uma resposta. Por muito que nos serviços prisionais se faça esse esforço, e faz, não é suficiente”, disse, comentando que a pena a que foram sujeitos “é somente” de privação da liberdade, “não é estarem privadas dos serviços prestados pelo Serviço Nacional de Saúde”.

Saudando o facto de se falar muito de saúde mental na comunicação social e nas redes sociais e de figuras públicas darem voz a estes problemas, considerou que devia falar-se mais “dos serviços de psiquiatria que estão superlotados” e dos direitos dos reclusos em terem ajuda dos serviços de psiquiatria e de saúde mental.

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

NACIONAL

PRAZO DE RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS PROLONGADO ATÉ 5 DE JULHO

O Governo decidiu prolongar até 05 de julho o prazo para a renovação de matrículas do 6.º ao 9.º ano e do 11.º ano de escolaridade devido aos constrangimentos no Portal das Matrículas.

Online há

em

O Governo decidiu prolongar até 05 de julho o prazo para a renovação de matrículas do 6.º ao 9.º ano e do 11.º ano de escolaridade devido aos constrangimentos no Portal das Matrículas.

O anúncio foi feito hoje em comunicado pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, depois de na segunda-feira ter reconhecido à Lusa que a plataforma estava com constrangimentos devido ao “elevado número de acessos” desde sábado, quando abriram as inscrições do 6.º ao 9.º ano e do 11.º ano para o ano letivo 2024/2025.

Segundo o comunicado, “os técnicos do Instituto de Gestão Financeira da Educação, que gere o Portal das Matrículas, estão a trabalhar com as duas empresas responsáveis pela plataforma para solucionar os problemas e constrangimentos detetados com a maior brevidade possível”.

A renovação das matrículas em causa começou no sábado passado e deveria terminar na próxima sexta-feira.

Contudo, “a plataforma não tem conseguido dar resposta, quando nesta fase são esperados mais de 100 mil registos”, refere o ministério, assinalando que às 17:30 de hoje “estavam efetuadas apenas 19.920 renovações de matrículas”.

A tutela acrescenta que já tinham sido “detetados problemas com a plataforma” entre 15 de abril e 15 de maio últimos, quando decorria o prazo para as matrículas do pré-escolar e do 1.º ano do ensino básico, muito embora tenham sido registadas mais de 150 mil matrículas.

Segundo o ministério, a nova plataforma foi desenvolvida muito próximo do início dos prazos das matrículas para o próximo ano letivo, uma vez que as duas empresas às quais foi adjudicado o serviço, em fevereiro, pelo anterior Governo, só iniciaram os trabalhos em março.

O comunicado esclarece que a renovação da matrícula para o 7.º ano (mudança de ciclo) é obrigatória, enquanto para os 6.º, 8.º, 9.º e 11.º anos deve ser feita quando há mudança de escola, escolha de disciplinas, alteração de curso ou formação e de encarregado de educação.

LER MAIS

NACIONAL

INEM REJEITA ATRASOS NA ASSISTÊNCIA MÉDICA PRÉ-HOSPITALAR

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) rejeitou hoje atrasos na assistência médica pré-hospitalar, após nova denúncia do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que deu exemplos de casos ocorridos em Coimbra e Alverca na terça-feira.

Online há

em

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) rejeitou hoje atrasos na assistência médica pré-hospitalar, após nova denúncia do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que deu exemplos de casos ocorridos em Coimbra e Alverca na terça-feira.

Em resposta enviada à agência Lusa, o INEM explicou que, relativamente à situação de Coimbra, um despiste de motociclo com um ferido grave, “foi imediatamente acionada a Viatura Medica de Emergência e Reanimação (VMER) do Centro Hospitalar de Coimbra, ainda no decorrer da triagem telefónica”.

“A vítima recebeu os cuidados de que necessitava muito rapidamente, não se verificando qualquer atraso na assistência médica pré-hospitalar”, salienta o INEM.

De acordo com o INEM, a chamada foi recebida pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) às 19:27 e às 19:32 foi acionada a ambulância dos Bombeiros Voluntários de Condeixa, porque era o único meio de socorro “que naquele momento se encontrava disponível” e o mais próximo da ocorrência.

“As ambulâncias do INEM em Coimbra encontravam-se ocupadas noutras missões de emergência médica que ocorriam em simultâneo, assim como as Ambulâncias dos Postos de Emergência Médica do INEM dos Bombeiros Voluntários de Coimbra e Cruz Vermelha Portuguesa de Coimbra”, precisa.

O STEPH apontou hoje o caso de um cidadão de 36 anos que sofreu um acidente de mota, em Coimbra, que entrou em paragem cardíaca e teve de esperar por uma ambulância de Condeixa, a mais de 20 minutos de distância.

Em relação à situação de Alverca, e não Vila Franca de Xira como referido pelo sindicato, o INEM indicou que a “chamada deu entrada na Central 112 às 18:28 e foi realizado ‘call back’ pelo CODU às 18:43, sistema implementado nas centrais médicas do INEM e que permite que nenhuma chamada fique sem resposta”.

“Após realização de triagem clínica, foram imediatamente acionados os meios mais próximos da ocorrência, no caso a VMER do Hospital de Vila Franca de Xira e os Bombeiros Voluntários de Alverca, tendo as equipas prestado à vítima cuidados de emergência médica de Suporte Avançado de Vida”, adiantou.

Na manhã de hoje, o STEPH assinalou o caso de uma chamada feita às 18:28 de terça-feira para uma vítima em paragem cardíaca que foi atendida no CODU às 18:45 e sublinhando que apenas às 18:53 chegou ao local o primeiro meio de emergência.

Segundo o sindicato, a vítima acabou por morrer.

O STEPH lembrou ainda as declarações da ministra da Saúde na última audição na comissão parlamentar de Saúde, durante a qual Ana Paula Martins disse estar a estudar mudanças na liderança do INEM, considerando fundamental refundar este organismo.

“Se há algo que precisa de ser refundado é o INEM. É uma dimensão absolutamente fundamental na capacidade de resposta na saúde”, afirmou a governante.

Perante estas declarações, e com os casos de atrasos que têm vindo a ser denunciados, o STEPH disse hoje não compreender “a demora do Governo em definir um rumo diferente para o INEM”.

Também hoje, a Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH) manifestou-se apreensiva com “um sistema que se apresenta com manifestas debilidades”, afirmando que “desde há décadas” não tem ocorrido qualquer “evolução — quer técnica quer científica — significativa”.

“Esta falta de evolução e em certa medida, até um retrocesso, mostra-se constrangedora e geradora de uma assistência médica pré-hospitalar debilitada, proporcionando ao cidadão um serviço de qualidade não recomendável — potenciado morbilidade e mortalidade”, observa, pedindo ao Ministério da Saúde que “tome medidas”.

O Ministério da Saúde anunciou no início do mês a realização de uma auditoria administrativa e financeira ao INEM e, na última audição no parlamento, a ministra explicou que pretende “perceber exatamente” vários processos, nomeadamente a contratação de helicópteros e ambulâncias e ajustes diretos no instituto.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
LINHA CANCRO

DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL

MAIS LIDAS