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SAINT-GOBAIN SEKURIT PORTUGAL ENCERRA E PROCEDE AO DESPEDIMENTO COLETIVO DE 130 TRABALHADORES

A Saint-Gobain Sekurit vai cessar a atividade produtiva em Portugal “devido aos prejuízos acumulados nos últimos anos”, tendo já iniciado o processo de despedimento coletivo dos 130 trabalhadores, anunciou hoje a empresa do Grupo Saint-Gobain.

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A Saint-Gobain Sekurit vai cessar a atividade produtiva em Portugal “devido aos prejuízos acumulados nos últimos anos”, tendo já iniciado o processo de despedimento coletivo dos 130 trabalhadores, anunciou hoje a empresa do Grupo Saint-Gobain.

“A Saint-Gobain Sekurit Portugal vai cessar a sua atividade produtiva devido aos prejuízos acumulados nos últimos anos, causados pela crise do setor automóvel e agravados pela baixa competitividade dos produtos da empresa face aos seus concorrentes no mercado internacional”, refere em comunicado.

Segundo adianta, foi já iniciado o processo de despedimento coletivo dos 130 trabalhadores, através de comunicação formal à Comissão de Trabalhadores e à Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

De acordo com a empresa, e “face à situação que ao longo dos últimos anos tem penalizado os trabalhadores, que viram os seus salários congelados, a Saint-Gobain Sekurit Portugal irá propor indemnizações superiores às previstas legalmente, além de benefícios complementares ao valor da indemnização que, de algum modo, ajudem a compensar a perda dos postos de trabalho”.

Entre 2018 e 2020, a fabricante de vidro automóvel – implantada em Santa Iria da Azoia, no município de Loures – diz ter acumulado um prejuízo de 8,5 milhões de euros, cobertos pelo acionista “através de financiamentos sucessivos”.

Em 2019 registou “um decréscimo no volume de negócios de 18%, correspondente a uma quebra de 10 milhões de euros, que se acentuou em 2020 com uma diminuição de 37%, cerca de menos 17 milhões de euros”, acrescenta a empresa.

“Todos os indicadores financeiros da empresa são negativos e não se vislumbra que nos próximos anos possam ser invertidos, colocando pressão sobre outras unidades do grupo, que estão a suportar os prejuízos da Saint-Gobain Sekurit Portugal”, sustenta.

Em Portugal, o Grupo Saint-Gobain emprega atualmente cerca de 800 colaboradores distribuídos por 11 empresas e oito fábricas, somando um volume de faturação na ordem dos 180 milhões de euros.

O grupo recorda ter iniciado na Maia a construção de uma nova fábrica para a Saint-Gobain Abrasivos, com 9.000 metros quadrados, e atualizado o parque industrial e o forno para transformação de vidro da unidade de produção da Covipor, em Santo Tirso.

Também recentemente, o grupo diz ter concluído um aumento da capacidade de produção da linha de pastas da unidade da Saint-Gobain Portugal S.A., em Aveiro, estando a expandir o armazém de ‘picking’ da unidade desta empresa no Carregado, “que passará a ter 1.854 metros quadrados, com vista à criação de novas áreas de negócio”.

“Entre projetos em curso e projetos recentemente desenvolvidos, os investimentos totalizam um valor superior a sete milhões de euros”, salienta.

No que se refere à Saint-Gobain Sekurit Portugal, o grupo refere que “os problemas têm mais de uma década, tendo a empresa sido alvo de várias restruturações na tentativa de minimizar os gastos de estrutura e operacionais”.

“Até agora, só tem sido possível manter a empresa em laboração com a compreensão e o envolvimento dos trabalhadores e por via da constante capitalização da empresa por parte dos sócios. Porém, a pandemia de covid-19 agravou uma situação já de si frágil, aumentando substancialmente a retração do mercado automóvel, sem possibilidades de recuperação a curto, médio e longo prazo”, explica.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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