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SINES RECEBE INVESTIMENTO DE 80 ME NUMA UNIDADE DE PRODUÇÃO DE SALMÃO E BACALHAU

Uma unidade de produção de salmão e bacalhau “em viveiros em terra” e com “tecnologia inovadora” vai ser instalada em Sines (Setúbal), num investimento de 80 milhões de euros, revelou hoje a aicep Global Parques.

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Uma unidade de produção de salmão e bacalhau “em viveiros em terra” e com “tecnologia inovadora” vai ser instalada em Sines (Setúbal), num investimento de 80 milhões de euros, revelou hoje a aicep Global Parques.

Trata-se de um projeto do grupo Maiken Foods AS, de origem norueguesa, que prevê a instalação de uma unidade de “aquacultura para a produção de salmão e bacalhau” na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), segundo a aicep Global Parques, entidade gestora do complexo.

Fonte da aicep Global Parques adiantou à agência Lusa que o início das obras para a instalação do projeto de aquacultura está previsto para “o final deste ano” e que o primeiro tanque “deverá começar a funcionar em 2023”.

“A primeira produção de salmão está prevista para 2023 ao fim de três meses de operação”, acrescentou a mesma fonte.

Num comunicado, a aicep Global Parques adiantou que, na primeira fase do projeto, onde serão investidos 40 milhões de euros, será instalado “um viveiro para a produção de 6.000 toneladas por ano” de salmão.

O investimento global de 80 milhões de euros prevê, numa segunda fase, a produção de bacalhau, tendo como principais mercados, além de Portugal, “outros países da União Europeia, com destaque para França e Espanha”, adiantou.

“Durante a fase de construção serão gerados 50 postos de trabalho, prevendo-se a contratação de 200 trabalhadores a tempo inteiro quando o projeto atingir a velocidade de cruzeiro”, lê-se no comunicado.

O projeto assenta num “processo tecnológico” composto “por grandes tanques circulares, cada um com um módulo de filtragem integrado para uma recirculação intensiva”, avançou.

Esta tecnologia, detida pelo grupo Maiken, especializado na aquacultura de produção de salmão, “utiliza água do mar, reciclando-a no tanque antes de a devolver novamente ao oceano”.

A água é “refrigerada por meio de energia fotovoltaica gerada por painéis solares instalados na cobertura dos tanques e nos vários edifícios da unidade de produção”, indicou.

“A nossa tecnologia permite uma integração de toda a produção de forma sustentável”, destacou o presidente executivo do grupo Maiken Foods, Arve Gravdal, citado no comunicado.

O investidor destacou “as condições ideais para a instalação” do projeto em Sines, realçando não só o “acesso à água do mar”, como o “preço muito competitivo das energias renováveis”, considerando-os “fatores determinantes para o processo produtivo”.

Para o presidente executivo da aicep Global Parques, Filipe Costa, também citado no comunicado, após o anúncio deste investimento, “o bacalhau da Noruega vai passar a ser português”.

“O prato nacional ter que ser confecionado com produto importado tem os dias contados”, frisou o responsável, realçando a aposta da ZILS “na captação de investimentos da aquacultura, do agronegócio e da agrologística, com vista à otimização das importações e à promoção do autoabastecimento e das exportações nacionais”.

Segundo a empresa, “os tanques instalados operam de forma independente (IPU – Individual Production Units), permitindo um controlo mais eficiente da produção e a sua expansão em equilíbrio com o aumento da procura”.

“Esta tecnologia permite a criação de animais de forma sustentável, a temperatura controlada, livres de parasitas e químicos”, concluiu.

O contrato de reserva de 10 hectares de terreno na ZILS foi assinado esta sexta-feira, com a presença de representantes da gestora da zona industrial e da empresa.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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