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SINTRA: PRISÃO PREVENTIVA PARA DOIS SEXAGENÁRIOS POR ABUSO SEXUAL DE MENORES

Dois homens, um de 61 e outro de 62 anos, encontram-se em prisão preventiva, depois de detidos pela Polícia Judiciária (PJ) em Sintra e Almeirim, respetivamente, por fortes indícios de vários crimes de abuso sexual a menores.

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Dois homens, um de 61 e outro de 62 anos, encontram-se em prisão preventiva, depois de detidos pela Polícia Judiciária (PJ) em Sintra e Almeirim, respetivamente, por fortes indícios de vários crimes de abuso sexual a menores.

Em comunicado hoje divulgado, a PJ avançou ter detido um homem de 61 anos, por existirem fortes indícios da prática de “mais de setecentos crimes de abuso sexual de crianças, na sua forma agravada”, praticados no concelho de Sintra.

Segundo a investigação policial, a PJ apurou que o agora detido abusou, reiteradamente, de duas meninas, suas sobrinhas, entre os anos de 2007 a 2012 e 2015 a 2021, as quais, à data do início dos factos, tinham 7 e 8 anos, respetivamente.

“O abusador sexual praticava os abusos na sua própria habitação, local frequentado pelas vítimas, aproveitando-se da dependência, da confiança e da proximidade que tinha com as mesmas, resultante dos laços familiares existentes”, pode ler-se no comunicado.

A PJ revelou também uma outra detenção de um homem, de 62 anos, já investigado em três inquéritos nos últimos cinco anos pelo mesmo teor de crime, já tinha sido condenado, por duas vezes, pela prática de crimes de abuso sexual de crianças e por pornografia de menores.

De acordo com a PJ, o agora detido, “mantém uma situação financeira confortável”, e dessa forma, estabelece contacto com crianças oriundas de “famílias desestruturadas e com dificuldades económicas”, conseguindo fomentar a sua “dependência e a criação de um ascendente sobre aquelas”.

Tendo em conta os antecedentes criminais, sustenta a PJ, que o abusador sexual de uma menor de 12 anos, atuou “com extrema cautela e ações dissimuladas”, tentando que a vizinhança e, principalmente, as autoridades não se apercebessem da situação.

A PJ refere ainda ter levado a cabo diversas diligências de investigação, nomeadamente através da realização de buscas domiciliarias e apreensões, que permitiram a recolha de “vasto suporte probatório”, assim como, “diversa prova testemunhal” que culminaram com a detenção do homem no concelho de Almeirim, distrito de Santarém.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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